Operação nas penitenciárias de Foz recolhe celulares usados por presos no crime organizado

As penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu foram alvos da Operação Mute, realizada pela Polícia Penal, com apoio da Polícia Militar, visando à apreensão de celulares e outros aparelhos eletrônicos utilizados de forma clandestina pelos presos.

A ação ocorreu simultaneamente também em outras unidades prisionais do Paraná, entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Um total de 385 servidores, entre policiais penais e monitores de ressocialização prisional (MRP), foram mobilizados.

A operação resultou na localização de 34 aparelhos, além de 46 equipamentos relacionados, como carregadores, baterias, chips e fones de ouvido. Para as vistorias nas celas foram movimentados 2.225 detentos.

Essa foi a terceira fase da ação, que é um braço de uma operação maior desenvolvida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em todo o país, a operação ocorreu em mais de cem presídios.

Na 1ª fase, em outubro do ano passado, a Operação Mute apreendeu, nas unidades do Paraná, sete aparelhos celulares. Na 2ª fase, em dezembro, foram 22. Em âmbito nacional, na primeira fase foram apreendidos 1.166 celulares e na segunda, 1.294.

A operação visa fortalecer a colaboração entre as forças estaduais e nacionais para a continuidade deste trabalho. “Esta ação desarticula a intenção criminosa dentro e fora do sistema prisional, desestabiliza toda a intenção de arrebatamento de apenados ou de inserção de drogas e celulares nas unidades penais”, disse o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

  • Operação / Foto: Polícia Penal

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