Coluna do Corvo
Globais pela cidade
O pentacampeão Edmilson estava na área. Mas fora ele, roubam a cena a Taís Araujo e o Cauã Reymond, dentre outros atores e atrizes, que não podem dar um passo sem os gritinhos de fãs. Barbaridade, não deve ser fácil suportar alguns requintes da fama. Mas há também as visitas “normais” de turistas que passam por Foz todos os dias pelos atrativos. Literalmente, vale tudo.
Óbvio que iria virar treta
Apesar de um acordo de “cavaleiros”, onde as gravações da novela no interior do PNI, leia-se, ao lado das Cataratas, o povo deveria manter absoluto “sigilo” ou ao menos em ritmo de “suspense”, mas, a Prefeitura de Foz fez questão de postar uma foto da Taís Araujo em suas redes sociais e criou-se um baita climão com a Globo do Rio de Janeiro, que detém direitos de imagens e não gostou nadica de nada do post. “Tudo bem se fosse um fã, mas um órgão de governo? Ficou chato”, comentou alguém que integra a produção da novela. O assunto foi também tema de portais de notícias de todo o Brasil. É quando o poder público dá uma de paparazzi.
Ecos do Mercado
Foi mesmo badalada a inauguração do Mercado Público. Além de um local a mais para visitantes, turistas e moradores, há o aspecto do ponto de encontro, dos amigos e as confrarias que começaram a se formar e marcando, cada uma, o seu território no estabelecimento cujo nome é mais que emblemático: “Barrageiro”. É o máximo.
Kobra
Este colunista no afã de elogiar pisou na bola, escreveu “Cobra”, um erro que aliás muita gente comete ao reverenciar o grande muralista, reconhecido no mundo todo e uma referência na pintura urbana. Então vamos fazer assim: o Kobra é cobra das artes, deixando a sua marca registrada e valorizando o empreendimento”. Salve!
Todo mundo quis sair na foto
Eita provincianismo hein? Houve uma certa disputa para sair na foto no momento em que aconteceu o “lançamento” da placa oficial do mercado. Autoridades da cidade quiseram deixar seu nome na história ao lado do Ênio Verri e o Yuri Benitez, grandes anfitriões da festa. Teve o caso de um político querendo a todo o custo aparecer, mas o pessoal da “social mídia” de Foz já estava vacinado e cuidou de virar a câmera para o outro lado. A cena foi trágica e, engraçada.
Quinta fantástica
O movimento no Mercado Público Barrageiro está acima do esperado. Na quarta e quinta-feira simplesmente não havia onde estacionar nem pelas imediações, ou em uma porção de ruas sem saída na Vila A. Os moradores estão colocando cones em frente as garagens. O movimento é tanto, que a Itaipu Turismo e o Parquetec estão apressando os boxes ainda em ritmo de complementação.
Secretária da Mulher
Alguns leitores enviaram mensagens perguntando quem é a Noemi Giehl, a futura secretária da Mulher, recém indicada pelo prefeito-eleito General Silva e Luna. A resposta deste colunista é: “não sei”. Mas qual o problema em nomear gente nova? É assim, afinal, que vamos conhecendo os talentos que às vezes estão sucumbidos pela fama dos outros. Não, ela não é a “protetora” que recolhe cães e gatos. Só o nome é parecido.
Secretária do Transporte
Será uma pasta nova, o que demonstra o interesse do novo governo com a questão do urbanismo. Alguém disse a este colunista que o General está olhando para novas possibilidades. Certamente deve pensar em VLT ou ônibus movidos a outros tipos de combustíveis. Foz tem tudo para se transformar em um grande laboratório na modalidade. Só falta a vontade política. Ah, sobre a nova indicada para a pasta? Este colunista também não conhece.
Reações
Seu Haddad deu um susto por meio dos pacotes e o dólar vai atrapalhar os planos de muita gente. Quem viaja até Foz para fazer as comprar sentirá a pegada, por outro lado, os hotéis, receptivos e comércio que atende turistas estrangeiros esboçam um arzinho de felicidade. Será que a será tão bom assim? Há quem acredite mais em qualidade, do que quantidade. Bom, são as duas faces na mesma moeda. O dólar sempre agrada a uns e desgraça outros. Mas é bom analisar bem de perto os planos da Fazenda Nacional. A contenção pode ser o início de uma crise. Dentre as reclamações, para variar, aparece a isenção de imposto para quem ganha R$ 5 mil, o que beneficia mais de 26 milhões de pessoas.
Cinema brasileiro
O filme “Ainda Estou Aqui”, narra parte do caso que envolve o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. Isso aconteceu nos tempos da ditadura. O assunto tem sido tema de debate e não só entre os críticos de cinema e os jurados do Oscar. Em Foz do Iguaçu, os grupos de “ZAP”, muitos envolvidos na política também comentam a obra dirigida pelo diretor Walter Sales.
Grupos direitistas
A encrenca rolou e o pau comeu em um grupo “tradicional” da direita local, quando um membro elogiou o filme e disse que foi emocionante. Como o tema é a ditadura e o nome do grupo faz uma alusão à época, o membro foi duramente repreendido e ameaçado a sair. Só que alguns outro se posicionaram em defesa do amigo e o caso virou em confusão.
Comunismo
Aí o grupo implodiu e os amantes do cinema foram todos acusados de “comunismo” e retirados da lista de participantes, do tipo “a bola e o campinho é meu”. O clima ficou pesado e sobrou foi para os administradores.
Nem tanto, né gente?
O filme é bom mesmo. Também pudera, o elenco é incrível. Mas o comentário versa sobre a qualidade da obra e tudo bem, o fato de ele se emocionar com a história da família que perdeu o pai na ditadura. É um roteiro muito bem construído. Qual o problema elogiar um trabalho bem feito? Agora, acusar alguém de comunismo, isso e aquilo e caçarem bruxas, é exagero. E se for comunista? Oras, vamos acabar com esse radicalismo imbecil.
Fatal realidade
Quando as pessoas não possuem a capacidade de avaliar uma obra da dramaturgia ou do cinema, dá nisso. No máximo a cabeça de uns e outros se nivela por meio das novelas e olha lá. No lugar de contextualizarem a qualidade da obra, a roteirização, a mensagem do filme, esculhambam. Por essas e outras o Brasil nunca foi agraciado com um “Oscar”, ou um Prêmio Nobel… passou perto, mas não levou. Há quem acredite que isso não vale nada, mas o caso é que vale sim. Cabeça tacanha só leva cacetada.
Novo espaço cultural
A cidade inaugurou nesta semana o Estação Cultural Haroldo Alvarenga, que fica na antiga Câmara de Vereadores e finalmente deu um alento para a região da Praça Getúlio Vargas, que vivia em estado de abandono. A inauguração foi marcada de autoridades municipais, apesar do tom fúnebre, de final de mandato.
Juca Rodrigues
O presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues, deixa a gestão por conta da troca de governo; ele fez uma fala que era pra ser positiva, mas deixou o prefeito em uma saia justa quando soltou “é claro que a gente sonha em ter um teatro”. Críticos da gestão cultural da cidade falam que o atual prefeito teve dois mandatos e nem lançou a “pedra fundamental”.
Espaço importante
Mesmo assim, não devemos tirar o mérito do novo espaço cultural e é preciso dar os créditos para quem trabalhou muito pela iniciativa, em especial o arquiteto da prefeitura, Lucca Gonçalves, que foi um dos técnicos à frente do projeto.
O poder do grito!
O título completo é bem mais cativante e porque não instigante: “O poder silencioso do GRITO”. É assim que nos chega mais um livro do professor Adilson Pasini. É possível acompanhar todas as informações de lançamento, os pontos de venda e outras atualizações no Instagram dedicado ao livro. Taí uma boa opção para os primeiros dias de dezembro! Como dizia o saudoso Ziraldo, “ler é mais importante que estudar”.
“Sabadou” de novo
Barbaridade como esse tempão “véio avoa”, mais rápido que avião de turbina. Domingo, amanhã, já será dezembro! Então nos resta aproveitar o restilho de 2024, um ano que não foi dos piores, mas ainda capengou em alguns segmentos. Quando lá atrás, alguém dizia que o mundo levaria duas décadas para se livras dos efeitos da pandemia, muita gente não acreditava. Este colunista está fazendo anotações para o tradicional balanço daquilo que foi bom e ruim ou ainda, péssimo. Até o final do ano a gente comenta. Um bom final de semana a todos!