No Bico do Corvo

…no silêncio da noite…

Para não chamarem a atenção, alguns políticos se encontram em estabelecimentos menos frequentados, assim podem conversar à vontade, sem que depois criem especulações. Quando pertencem ao mesmo partido ou ideologia isso é coisa normal, mas ao contrário, correm o risco de serem flagrados, como acontece semana passada. O Corvo não liga, tanto que nem publicará a foto, desrespeitando a vontade do leitor espião e de plantão. Isso tem explicação: a regra eleitoral. Ela é tão confusa em alguns aspectos, que é melhor não abusar da sorte. Os políticos podem se sentir prejudicados e dá-lhe processo na Justiça. Creiam, isso acontece.

 

Dor de cabeça

O Corvo prefere não arriscar, até porque alguns políticos nem merecem tanta atenção assim, pelo pouco que realizam em suas funções. Quem merece destaque aparece naturalmente. Por essas e outras, esta coluna não publica babação. Já bastam os fatos do dia a dia, que em muitos casos, são suficientes para encher a bola ou avacalhar com a carreira de uns e outros.

E o Moro?

Enquanto o povo especula, torce contra e tenta a todo o custo esculhambar a imagem do senador, ele trabalha; destinou R$ 21,4 mi para segurança pública, o que corresponde a 31% do orçamento total de emendas individuais. Moro, juntamente com o Secretário de Segurança Pública do Estado do Paraná, Coronel Hudson Teixeira, anunciou a indicação das emendas parlamentares para atender a área de segurança do Estado. O aporte é destinado às polícias Civil, Militar e Científica, além do Corpo de Bombeiros, contemplando a aquisição de equipamentos de perícia a projetos de inteligência.

 

Os investimentos

Destacam-se os recursos para modernização do Laboratório de Genética Molecular Forense e a reestruturação da Agência de Inteligência da Polícia Civil e também o local onde funciona a Diretoria de Inteligência da PM do Paraná. O Senador Sergio Moro sempre olhou para a segurança pública com uma das prioridades de seu mandato. Boa parte das suas emendas estão em projetos estruturantes da Secretaria de Segurança do Estado do Paraná.

 

Uns e outros

O Corvo está de olho nas manifestações políticas e dos políticos e há uma diferença gritante no comportamento individual das pessoas que propõem participar da vida pública. Uns tratam disso gritando, esbravejando, socando mesas e portas. Reclamam de tudo e até mesmo das urnas eletrônicas, desafiando a legalidade. Isso não leva a lugar algum. Político esperto e eficiente é aquele que fala o que o povo entende e não precisamente o quer ouvir. Há como contestar, sem precisar ranger os dentes e fazer da política um espetáculo de UFC.

 

Povo de olho

Há vários exemplos de gente que sabe conversar com a população no exercício do mandato, uma delas é o João Morales, que mantém uma simpatia muito grande ao se comunicar com o público. Agrada. As pessoas assimilam com facilidade o que ele diz simplesmente porque é claro e sem rodeios. É uma característica própria e importante, ainda mais quando se trata de uma liderança em ascensão. A gente torce para que João Morales mantenha essa essência na vida pública, se comunicando e expondo suas ideias, especialmente nas suas redes, sempre com assuntos relevantes. Afinal, é preciso apoiar e incentivar as forças políticas emergentes porque é dessas novas lideranças que depende o futuro de Foz do Iguaçu.

 

Imitação

A nota acima possui uma intenção: citar exemplos e pessoas que podem conduzir o processo eleitoral com cordialidade e, proporcionar um debate digno, sem a pregação do ódio, como se espalhar sangue e amaldiçoar o sistema fosse a saída para resolver os problemas. Não é por aí. Tomara os políticos centrados sejam copiados, assim viveremos bem melhor, com otimismo e crédito nas instituições.

 

Bons exemplos

João Morales ou políticos de características como as dele têm condições de liderar movimentos suprapartidários pelo desenvolvimento de Foz do Iguaçu, em conjunto com as entidades da sociedade organizada. Isso é muito mais importante que eleições. Elas acontecem a cada quatro anos, mas o dia a dia…

 

As vozes artificiais

Frequentadores dos Aeroportos devem recordar a voz feminina que anunciava os voos. Era aliás, a voz padrão da Infraero, com gravações em todos os terminais brasileiros. A dona Iris Lettieri se aposentou, mas os cariocas não abriram mão de mantê-la no aeroporto Tom Jobim (Rio de Janeiro), por acreditarem que o trabalho dela identifica a cidade. O Corvo recentemente precisou fazer uma ponte aérea e não gostou nadinha das vozes aeroportuárias, pura “IA” (Inteligência Artificial).

 

Quem diria, os Correios

A lembrança da qualidade de voz surgiu ao precisar comparecer à agência dos Correios em Foz. Lá há uma “IA” orientando a fila, que aliás, anda bem rápida e organizadamente. A visita à “loja de remessa de correspondências e entregas” serviu para avaliar a prosperidade do negócio, prestes a baixar as portas, não faz muito tempo. Avaliadores acreditavam que os Correios não teriam utilidade com o advento da internet, pelo contrário, deram foi a volta por cima e emplacam o setor de logística.

 

Organização

O Corvo decidiu, por exemplo, que ao retirar uma senha “normal”, o atendimento é bem mais eficiente. Um “preferencial” às vezes acaba esperando um pouco mais. Apesar de toda a tecnologia, preparo e dedicação dos servidores, quem esculhamba o local é o usuário. Havia gente tentando entrar sem camisa e ainda por cima, com metade da cueca aparecendo. Uma barbaridade!  Um funcionário foi advertir e levou bronca. Eita povo “maleducado”. Bom, o Corvo está maravilhado com o atendimento nos Correiros, porque utiliza os serviços desde os tempos que lacravam os envelopes com goma arábica.

 

Peladões por todos os lados

Apesar dos avisos, cartazes, lembretes e os puxões de orelhas dos gerentes e proprietários, pessoas frequentam locais públicos com quase nada de roupas. Isso ocorre mais nos supermercados. Aliás, esses dias havia duas mulheres seminuas fazendo compras, usando biquíni do tipo fio dental. Um açougueiro quase perdeu um dos dedos ao fatiar uma picanha! No Verão escaldante as regras comportamentais estão relaxadas.

 

Dobrandino não gostava

Faz bastante tempo, quando o tio Dino era prefeito, o Corvo deu de ir no gabinete conversar com ele. Como o calor era medonho, a alternativa foi usar bermuda e sandálias. Não deu outra, o prefeito advertiu: “não gosto de gente na prefeitura de “carção e chinela, vai andar assim em casa, aqui na prefeitura não”. Hoje entram nos gabinetes vestindo camisas de time de futebol, na cara dura. O povo perdeu mesmo a linha.

Atenção, atenção vereadores!

Com as ondas de calor anunciadas o ano todo e daqui em diante, nossos valorosos representantes bem que poderiam votar uma Lei autorizando servidores usarem bermudões. Se até os PMs usam, qual o problema? Mas que sejam bermudas funcionais, do tipo uniforme e não esses calções de banho mal enjambrados. Roupas de verão do tipo bermudas (com paletó e gravata) são normalmente utilizadas na Austrália, Inglaterra e Itália, cairiam muito bem em Foz, em certas épocas do ano. O que não dá é servidor usar calça de tergal, formando poças de suor embaixo das mesas nas repartições.

 

Sombra abençoada

Corvo, o que dizer dessas pessoas que param bem no meio da rua, uns 100 metros antes do semáforo, para aproveitar a sombra das árvores? Um dia desses quase acertei em cheio um motoqueiro. Que situação! Isso pode? Porque os veículos, no mínimo, deveriam acionar o alerta. Aí o semáforo abre e até o povo passar, o tempo acaba reduzido pela metade.

Lúcia A. Peixoto

 

O Corvo responde: como a sugestiva mensagem chegou um pouco em cima da hora, o Corvo não pesquisou como deveria, mas ao que parece, isso tem sido um problema e já causou muitas discussões no trânsito, em razão de colisões. Independentemente do Sol, ou do calor, os veículos devem obedecer às regras. Pensa? Uma moto parada na sombra, se sinalização? É quase certo que isso pode acabar em atropelamento.

 

Falar em semáforos…

Toda a vez que o Corvo viaja, uma das coisas que chamam a atenção é a eternidade que alguns semáforos levam até trocarem de cor. Pois em Foz isso não anda muito diferente, apesar da sincronização. Segundo uma explicação isso se faz necessário em algumas localidades e o que resta aos condutores é ter paciência. Furar um semáforo rende dor de cabeça e dói no bolso.

 

Nas redes

Correm novas imagens de incêndio na estação da Copel da Vila Yolanda. Dizem que aconteceu no final de semana e a energia foi interrompida em alguns locais. Sem luz, no sábado à noite, no Verão de Foz do Iguaçu? Isso pode causar até suicídio, dependendo o tempo que o ar condicionado não puder funcionar. Um amigo do corvo disse que a esposa entrou na geladeira e por pouco não precisou chamar o SIAT, uma vez que a mulher entalou. Mas apesar da situação muita gente brincou, usando memes de gambás aprontando contra a população.

 

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