No Bico do Corvo

Pacificação

Vamos explicar desde o início: o governo Lula trabalha os Estados e claro, faz o fago político, até porque é muito bom nisso. Nas negociações, abre a mão e dá tudo o que pedem. Se vai entregar são outros quinhentos. Os governadores, como também são políticos e hábeis, devolvem a gentileza na mesma moeda, oposicionistas ou não.

 

Tapas e beijos

O primeiro enlace foi com o governador Ratinho e todo o entendimento foi formal, sem muitas frescuras, lambidas e carinhos acima do tom. Com Tarcísio isso foi diferente, na base de “um novo amor”. O pós-encontro então nos faz lembrar os depoimentos das estrelas de cinema quando trocam de namorado: “Lula é o cara, estou gostando muito dessa aproximação com o governo, mas não posso deixar de demonstrar o carinho que tenho pelo Bolsonaro”, ou mais ou menos isso. Chega a ser hilário e nos mostra como a voz do governo é forte no pacto federativo.

 

São…São Paulo…

O Estado de São Paulo é uma potência, mais rico que muitos países, diga-se, mas quando o assunto é a relação com o Brasil, não há como separar as coisas. O Brasil é uma potência emergente se caminhar unido, porque no mundo das relações, é bem melhor estar de bem com a União. No fim é assim em todas as escalas, prefeitos sem governadores não vão longe e executivos dos Estados sem o governo federal empacam. É quando a ideologia se dissolve.

 

Grande bagunça

A IA, ou Inteligência artificial anda causando uma barbaridade na cabeça de muita gente. Para aprender, os “piás pançudos” inventam troças das mais diversas, como colocar a voz de um político na boca de outro. Bom, se colocam a cara de famosas em filme de sacanagem o que se pode esperar?

 

Espertalhões

Mas há um outro efeito roubando a cena: político fica na frente de uma câmera, fala o que quer e depois, na hora do fuzuê, em razão do impacto das declarações, acaba jogando a culpa na Inteligência Artificial. “Isso é mentira, eu nunca falei, alguém fez uma montagem”, retratou um conhecido de todos nós.

 

A tal inteligência

Quem faz uso desses recursos que tome tento. O Corvo fez uma análise bem apurada dos principais endereços de “IA”. na área da informação: eles armazenam as informações correntes, ou seja, o que é muito acessado e no fim gera armazenamento, logo, vai incorporar determinadas informações. Em vários casos, acabam induzindo erros grotescos, como datas e até mesmo notícias falsas. É preciso cuidar e conferir. Não dá para embarcar nas informações com segurança.

 

Nas eleições

No rol das notícias sobre os pré-candidatos de Foz, o Corvo soube que o vereador e presidente da Câmara João Morales está muito ligado no processo e acompanha pacientemente todos os movimentos. Se alguém pensa, que amornou o caldo e desistiu da eleição, está enganado. João pode se jogar de cabeça no processo, dependendo a lista de candidatos.

 

Vice ou cabeça

Segundo disseram ao Corvo, as opiniões se dividem na vida do Morales. Uns querem que ele siga firme na legislatura, se lançando mais uma vez para a vereança, sem arriscar ainda um voo mais alto. Há quem acredite que ainda é um pouco cedo para isso. Outras pessoas acreditam piamente que o João é o vice ideal para alguns candidatos, porque possui potencial para sucedê-los um dia e levar o projeto adiante. Mas por fim existem os que pensam que o João é novidade e isso encaixa no processo. Vamos ver como ele trabalhará o que possui.

 

Robin Hood

O cenário inspira muitas gozações e uma delas é que um candidato anda dando uma de lendário personagem que defendia os pobres e se escondia nas florestas. Reza a lenda que ele tirava dos ricos e distribuía aos necessitados, que aos poucos mudaram para o mesmo refúgio e foi assim que a floresta de Sherwood virou a invasão do Bubas!

 

A vida imita as artes

Então, quem seria o nosso intrépido Robin Hood? Bom já temos o João Pequeno, que na verdade é um bem grandão e, uma pessoa para encaixar em cada personagem: Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet. Quem poderá encenar os papéis? Bom tomara não apareça alguém entendendo isso como ofensa, era o que faltava. Por favor hein? Detalhe, o Robin em questão não é o mesmo comparsa do Batman, o Corvo já vai avisando.

 

CDE e os assaltos

Pois já fizeram até série na Netflix sobre o assalto mais ousado da história do país, em 2017, que transformou a cidade em praça de guerra, com bombas e metralhadoras. Agora fazem túneis igual nos filmes. Imaginar os assaltantes se esgueirando embaixo de vários estabelecimentos até saírem no cofre da Associação de Cambistas, é caso de superprodução cinematográfica.

 

“Rehegua”

Um amigo ligou ao corvo e disse que apelidaram os ladrões escavadores de “rehegua”, que segundo ele, quer dizer “tatu”. Outra pessoa garante que o nome correto é “ojo’óva”, “quem escava”. Mas isso não importa, o fato é que a bandidagem opera métodos impressionantes para atingir o objetivo, em levar na mão grande, o fruto do suado trabalho dos outros.

 

Fartura

As autoridades desconfiam da ousadia das facções brasileiras e francamente, não estão erradas. Mas vamos pensar: um bandido que conhece Ciudad del Este e se depara com aquela fartura de ferramentas ao ar livre, já começa a pensar maldades. No mais, olham os cambistas carregando grana de um lado ao outro e a cidade cheirando dinheiro, em razão do movimento? As condições parecem ser atrativas para os assaltos. Precisam de vez reforçar a segurança.

 

Charanga da Yolanda

O Corvo ficou muito feliz com a iniciativa, e ela estava caminhando muito bem, ganhando força e adesão popular, até esbarrar em questões que envolvem o poder público, como foi o caso do fechamento da última quadra da Avenida Iguaçu. Segundo se sabe, é uma operação um pouco complicada e necessitaria mais tempo de estudo, afinal, o transporte coletivo utiliza a via e isso causaria mudanças agravantes de última hora. As pessoas que estão à frente do evento entendem as impossibilidades e até agradecem ao Foztrans e Fundação Cultural, que os atendeu prontamente.

 

Em cima da hora

O problema é que tudo aconteceu “no laço” e, sendo assim, preferem projetar a Charanga com mais calma e realiza-la com certeza no ano que vem. Podes ser um evento pré-carnavalesco e até ser incluído na programação oficial, mas isso requer mais elaboração. A ideia é ótima, o que importa.

 

O fechamento

Para realizar a folia vespertina, ou uma matiné, os organizadores justificam que o trânsito na avenida precisa ser desviado, até porque lá estão todos os estabelecimentos comerciais que encabeçam o evento e que dariam suporte aos foliões, inclusive o uso de banheiros. A ideia seria colocar mesas e cadeiras na faixa do asfalto, para dar mais conforto e atender aos frequentadores.

 

Festa adiada, clima garantido…

Frente às dificuldades, somadas ao fato da iniciativa surgir muito próximo do Carnaval, e, exigir várias providências, a organização da Charanga da Yolanda optou em adiar a festa para 2025 e, programá-la com bastante antecedência, contando com o apoio dos instrumentos públicos e oficiais, leia-se o Foztrans, Fundação Cultural, GM, dentre os demais. O Joãozinho, que opera a “fabulosa fábrica de espetinhos” no local, avisa que abrirá normalmente no sábado, segunda-feira e terça de Carnaval, com ritmos carnavalescos para os que lá aparecerem, diante da notícia que se espalhou. Está juntamente com a sua equipe avaliando a abertura da casa no domingo. Há tempo para manter a freguesia informada aqui. Como sabemos o local já é um point das famílias e gente de toda a cidade.

 

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