Em fevereiro, pároco completa um ano à frente da matriz São João Batista

O padre Willian Alves Paiva completa, no próximo dia 17 de fevereiro, um ano como pároco da igreja São João Batista, de Foz do Iguaçu, a mais antiga igreja da cidade. A paróquia completa 100 anos em 24 de junho.

Um dos principais desafios de padre Willian é fazer uma programação que faça jus ao jubileu do centenário. Entre outras obras, o pároco é responsável pela contratação da pintura de arte sacra, que está transformando a igreja num ponto turístico religioso da fronteira. Durante todo o ano, várias festividades marcarão os 100 anos da igreja, não só com atividades festivas, mas também espirituais.

Para o padre, este tempo tem sido uma experiência frutuosa e gratificante. “Fui muito bem acolhido pela comunidade. Percebo que as pessoas correspondem aos meus apelos a respeito de tudo ao que se refere à vida da comunidade, pois todas são comprometidas com a fé e têm muita fome de Deus”, diz.

Segundo o pároco, ele se adaptou muito bem a essa nova realidade. E ressalta: “O melhor lugar do mundo é aquele onde o Senhor me quer! E, para mim, é uma grande honra servir o povo de Deus na paróquia São João Batista”.

 

Infância na roça

Natural de Ibipeba, na Bahia, Willian Alves Paiva completa em 1º de dezembro 44 anos de idade e tem 15 anos de ordenação sacerdotal. Ele conta que teve uma infância foi boa.

“Venho de uma família de quatro irmãos. Meus pais trabalhavam na roça cultivando milho e feijão. Apesar de todas as dificuldades, nos transmitiram valores, entre eles religiosos, dos quais nasceu minha vocação sacerdotal”, se recorda.

 

Vocação

Para padre Willian, a descoberta da vocação não foi mero acaso. “Deus chama aqueles que Ele quer. Ele se utiliza de instrumentos fracos e frágeis para a sua obra. Creio que a minha vocação nasceu da necessidade de padres na minha região. Na época da minha infância, o meu pároco era responsável por duas cidades”, diz.

“Vendo essa falta de padres e o amor com que ele realizava sua missão, creio que foi despertando a minha vocação. Não poderia deixar de me lembrar de uma missionária das irmãs beneditinas, que, de uma forma incrível, me ajudou nesse processo.”

E finaliza: “Então, louvo e agradeço a Deus pela minha vocação e por ter colocado pessoas maravilhosas em minha vida que me ajudaram nesse processo de discernimento vocacional”.

No dia 18 de julho, ele completa 15 anos de ordenação sacerdotal. Nesse tempo, antes de vir para Foz do Iguaçu, ele já passou por Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, e por Timbó e Ibirama, ambas em Santa Catarina.

  • Da assessoria

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