Trecho da Avenida Felipe Wandscheer será interditado a partir desta quarta, 12
As obras da Perimetral Leste, via que vai ligar as pontes da Integração e Tancredo Neves (Paraguai e Argentina) à BR-277, vão interditar um trecho a Avenida Felipe Wandscheer, na área rural de Foz do Iguaçu. A interrupção do tráfego de veículos será a partir desta quarta-feira (12), informa o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), responsável pela execução do projeto. A interdição é em função da construção de um viaduto no cruzamento da via com a Avenida Maria Bubiak.
No local está em andamento um viaduto do tipo passagem em desnível, em que não há interação no tráfego de veículos das vias envolvidas, ou seja, sem alças de acesso ou dispositivos semelhantes. Neste caso, a rodovia perimetral vai passar por cima da avenida municipal. Os usuários devem utilizar como rota alternativa a Avenida Maria Bubiak e a Rua Luisa Wandscheer. A interdição será mantida até a conclusão da pista sobre o tabuleiro do viaduto, cujas vigas pré-moldadas já estão em fabricação para serem lançadas sobre as colunas de sustentação, futuramente.
A obra da Perimetral Leste, de acordo com boletim do DER-PR, atingiu aproximadamente 30,05% de execução em maio, com serviços em andamento no eixo central, viadutos e aduanas. A abertura da nova via, de cerca de 15 quilômetros, integra uma parceria entre o Governo do Paraná, governo federal e a Itaipu Binacional, com investimento de aproximadamente R$ 41,13 milhões até o momento.
Porto seco
A nova via, vai unir as aduanas do Paraguai e da Argentina ao novo porto seco de Foz do Iguaçu, que será construído próximo às margens da BR-277, em uma área de 550 mil metros quadrados, que abrigar as aduanas para o desembaraço de cargas dos dois países, segundo o projeto encaminhado pela Multilog, vencedora da licitação da Receita Federal. A informação foi confirmada por Djalma Vilela, presidente da empresa.
“Trabalhamos no cenário de uma aduana integrada. Hoje sabemos que são aduanas de tríplice fronteira, mas não há a integração. A Receita Federal, os demais órgãos anuentes tem trabalhado justamente no cenário de levar a Argentina e o Paraguai para lá”, confirmou Vilela. Que ressaltou: “Com tudo isso, não temos dúvidas que o tempo de permanência (dos veículos com cargas dentro do porto seco) vai ser reduzido substancialmente”.
O porto seco de Foz do Iguaçu é o maior da América Latina em movimentação de cargas e está instalado atualmente em uma área da União, dentro da área urbana, com capacidade de despachar até 1.000 cargas diárias ao mercado internacional. A nova estrutura terá condições de receber 2.000 mil veículos com cargas diariamente.
Segundo o presidente da Multilog, entre as novidades da nova estrutura, além da localização, a área do novo porto seco é 3 vezes maior da atual e vai ter diversos equipamentos de segurança física e aduaneira, com mais de 500 câmeras de monitoramento e scanners. “Vamos privilegiar o atendimento ao motorista e todas pessoas envolvidas no processo de comércio exterior”, frisou. A obra, que terá investimento de R$ 500 milhões, deverá estar concluída até o final de 2025, junto com a Perimetral Leste.
- Da Redação / Foto: DER-PR