Paraguaios reclamam da demora para fazer trâmites imigratórios na Ponte da Amizade

Paraguaios que atravessam a Ponte Internacional da Amizade para visitar o Brasil enfrentam longas filas e calor intenso nesta época do ano. O principal motivo das queixas é a lentidão nos trâmites imigratórios realizados pela Polícia Federal brasileira. Os paraguaios afirmam que atualmente, apenas um guichê — operado por um funcionário terceirizado — está em funcionamento na cabeceira da ponte, tornando o processo demorado.

 

A situação se agrava no verão, quando aumenta o fluxo de turistas paraguaios em busca das praias brasileiras. Estima-se que entre 30 e 35 ônibus, além de centenas de carros particulares, cruzem diariamente a fronteira a partir de Ciudad del Este.

 

A responsabilidade pelos procedimentos imigratórios é da Polícia Federal, que enfrenta falta de pessoal suficiente na região. Para contornar a situação, o serviço foi terceirizado. Além disso, o Departamento de Imigração está em reforma há mais de um ano, limitando a infraestrutura disponível.

 

Embora o preenchimento da documentação seja rápido quando os turistas chegam ao balcão, a longa espera para acessar o guichê gera insatisfação. “No ano passado, agências de turismo e autoridades municipais de Foz reclamaram dessa situação. A Polícia Federal prometeu agilizar as coisas, porém até o momento não houve melhoras”, afirmaram representantes locais.

 

Os turistas paraguaios continuam recorrendo ao trajeto, mas esperam que soluções sejam implementadas para tornar a travessia mais eficiente. Enquanto isso, a população precisa lidar com a combinação de altas temperaturas e horas de espera.

 

  • Da redação /Foto: Gentileza- A hora CDE

 

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