Saúde quer ampliar a cobertura vacinal em Foz do Iguaçu

A Secretaria Municipal da Saúde realizou nesta semana a Oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade, uma iniciativa do Ministério da Saúde. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal nos estados e municípios e capacitar os profissionais da saúde para criação de estratégias, detecção de problemas e outras questões relacionadas ao esquema vacinal.

Os encontros aconteceram no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e reuniram enfermeiros(as) das unidades básicas de saúde e supervisores de distrito. A capacitação foi ministrada por técnicos da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, através do Programa Municipal de Imunização. A oficina também teve o apoio da 9ª Regional de Saúde e do GT Itaipu Saúde.

A secretária de saúde Rose Meri da Rosa explicou que a oficina foi ministrada em Curitiba, no mês de agosto, pela Secretaria de Estado da Saúde, onde as equipes participaram e agora estão multiplicando essas informações para enfermeiros, supervisores e gerentes das unidades, para que possamos pensar em novas estratégias de ampliação da cobertura vacinal.

A qualificação ocorre com aplicação de metodologia para mapeamento de risco e identificação de territórios suscetíveis à reintrodução de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. Esta metodologia deve ser aplicada em todas as ações de vacinação desenvolvidas pelo Município.

Foz do Iguaçu, assim como diversas cidades do Paraná e do Brasil, registra baixa cobertura vacinal. A BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, é única vacina que tem alcançado a cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde, de 90%. As demais, como Pentavalente, Rotavirus, Poliomielite, Meningo C, Pneumo e Febre Amarela não atingem a meta nos últimos anos, de acordo com o Programa Municipal de Imunização (PMI). A vacina da Influenza (gripe), por exemplo, está com a cobertura vacinal em 36% no grupo de crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

No Paraná, dados preliminares do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) revelam que a vacina da Hepatite B, aplicada logo após o nascimento, fechou 2022 com cobertura de 77,96%. Outra vacina aplicada logo ao nascer é a BCG, contra a tuberculose, que registrou cobertura de 87,54% em 2022. A Tríplice Viral, responsável pela proteção contra o sarampo, caxumba e rubéola, é administrada aos 12 e 15 meses de idade e fechou 2022 com 89,59%.

Dados parciais até março deste ano mostram as seguintes cobertura vacinais no Paraná: BCG (95,01%); Febre Amarela (91,56%); Hepatite A (83,56%0; Hepatite B (93,44%); Menincocócica C (88,76%); Pentavalente (92,19%); Pneumocóccica (88,45%); Poliomielite (92,54%); Rotavírus Humano (86,58%) e Tríplice Viral D1 (96,64%).

  • Da redação com AMN

 

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