Zé Elias e Leandro conhecem assistência social de Cascavel e anunciam restaurante popular em Foz

Os candidatos Zé Elias 44 prefeito e Leandro Costa vice conheceram, nesta segunda-feira (9), a política de assistência social de Cascavel e anunciaram a instalação, no primeiro semestre de 2025, do primeiro restaurante popular de Foz do Iguaçu. O projeto viabiliza aproximadamente 1,2 mil refeições diárias, com custos diferenciados que vão de R$ 1,00, R$ 3,00 a R$ 7,00, especialmente para a população em situação de rua e cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.

 

“Foz do Iguaçu não tem nenhum e Cascavel já tem quatro. Então, nós precisamos avançar”, disse Zé Elias, após visitar o restaurante popular central, inaugurado há pouco mais de 10 anos. “E esse daqui, inclusive, com ar-condicionado, como vocês podem ver”, ressaltou em visita ao mais novo dos estabelecimentos, inaugurado a três meses. “Então, a gente precisa ter esse tratamento para a população de Foz”.

 

“A população que mais precisa vai ter este restaurante popular nos primeiros seis meses da nossa gestão”, ressaltou o candidato. “Como podemos ver aqui, é uma construção fácil de fazer. Rapidinho conseguiremos implantar em Foz, com conforto para o cidadão, ar-condicionado, boa iluminação, ventilação e atendimento atencioso, que vamos oferecer, através da Prefeitura, à nossa população de Foz do Iguaçu”, disse o vice Leandro Costa, que é arquiteto por formação.

 

“A União Faz a Foz, faz a Foz do restaurante popular”, ressaltaram, após a visita aos restaurantes populares de Cascavel, acompanhados da Secretaria de Assistência Social (Seaso), Francielle Rossoni de Carvalho. Cascavel, com aproximadamente 350 mil habitantes, tem uma população em situação de rua estimada em 600 pessoas, segundo dados do CadÚnico, que tem 55 mil famílias cadastradas, informou gerente da Gestão de Benefícios e Transferência de Renda, Adrea dos Reis.

 

Atendimento

Na rede de restaurantes populares, são servidas aproximadamente 1,2 mil refeições diárias. A população em situação de vulnerabilidade social paga R$ 1,00. Quem tem CadÚnico paga R$ 3,00, os demais pagam R$ 7,00 – na segunda-feira o valor cai para R$ 5,00. Crianças com até seis anos de idade, são isentas. Os alimentos são fornecidos e preparados por empresa terceirizada na central e levados as demais unidades.

 

De acordo com Adrea dos Reis, são investidos em média R$ 300 mil por mês de recursos do próprio município, que direciona o cardápio. Cada unidade conta com um servidor do município responsável pelo caixa. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 14h, o que permite muitos fazer até duas refeições por dia. Todos os consumidores são cadastrados com o CPF informado na entrada. As reclamações são pontuais e podem ser feitas ao servidor ou pelo 156.

 

Rede social

A política de assistência social de Cascavel é formada por nove Centros de Referência em Assistente Social (CRAS) e quatro Centros Especializados de Assistência Social (CREAs), para vítimas de violência. Em ambos os locais são divulgados detalhes para acesso ao restaurante. A unidade da região central recebe um número considerável de trabalhadores do comércio, construção civil ou prestadores de serviços.

 

Ao indagar sobre os motivos de não abertura sábados e domingos, as representantes da pasta informaram que a decisão veio após uma pesquisa. As refeições incluem arroz, feijão, carne, salada, uma carne, suco e uma sobremesa. O primeiro restaurante foi construído com recursos do governo federal, em área cedida pelo município. Os outros três receberam recursos do estado e do município, que também equipou as estruturas.

 

População

Cascavel tem aproximadamente 33 mil famílias no CadÚnico do governo federal. A Prefeitura substituiu, nos últimos anos, a entrega de cestas básicas no CRAS e no CREAs, por cartões com valores de R$ 100,00 e R$ 300,00. O benefício é concedido, após avaliação técnica, independente dos auxílios do governo federal, como o Bolsa Família, entre outros. “O cartão é para complementar a renda das famílias”, ressaltou Zé Elias.

 

As pessoas que chegam em Cascavel, em situação de rua, são indagadas se pretendem ficar para trabalhar, neste caso são encaminhadas para um albergue. Quem só quer passar pela cidade, fica no Centro Pop, equipamento público para atendimento à população em situação de rua. Os que desejam ficar podem acessar cursos de qualificação oferecidos pela Prefeitura em parceria com Senac, Sanai e iniciativa privada, e recebem vale transporte ou cartão de auxílio, dependendo de cada caso.

  • Da assessoria /Foto: Divulgação/União Brasil

 

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