Requerimentos dos vereadores cobram soluções na área de saúde
A Câmara Municipal continua trabalhando em cima das reivindicações dos moradores de Foz do Iguaçu. Nos primeiros 15 dias deste mês de abril foram apresentados 33 requerimentos, sendo 12 tratando da área da saúde. Por meio destas proposições os vereadores pedem informações e cobram soluções para os problemas relatados pela comunidade em relação aos serviços tanto das unidades básicas e UPAs, quanto para exames, consultas e serviços especializados, incluindo atendimentos hospitalares como internações e cirurgias.
O vereador Galhardo apresentou seis requerimentos da área, com a maioria abordando problemas relatados pela população, como atrasos das transferências das UPAs para o Hospital Municipal, falta de medicamentos, suposto erro em alta médica, condições precárias em unidades de saúde, demora no atendimento e o horário de funcionamento de farmácia municipais. Os requerimentos envolvem o Hospital Municipal, a UPA João Samek, a UBS do Porto Belo e a rede municipal de saúde no geral. Galhardo também exigiu informações sobre contratação para realização de partos no município.
Buscando atender as questões do povo iguaçuense, o vereador Dr. Freitas, questionou a ausência de vacina antirrábica para humanos na UPA João Samek, mesmo com dez mil doses da vacina disponibilizadas em 2023. Já o vereador Kalito Stoeckl tratou do transporte de pacientes, devido ao estado precário, falta de segurança e de ar-condicionado.
O vereador Marcio Rosa apresentou dois requerimentos que falam sobre as filas de espera. Um deles aborda a espera para cirurgias na especialidade de otorrinolaringologia e o outro na endocrinologia infantil. Ambos foram constatados após pacientes esperarem meses na fila.
Aplicação de emendas e leis
A vereadora Anice Gazzaoui pediu um esclarecimento sobre uma emenda de R$ 67 mil destinada a compra de mobília para a UBS do Jardim América, questionando o uso, fornecedores, itens adquiridos e se as compras foram realizadas. Já o presidente da Câmara, João Morales, requereu informações sobre a aplicação da Lei Municipal nº 4.629, de 16 de julho de 2018, que aborda o tempo máximo de espera para a realização de atendimentos médicos nas unidades da rede pública de saúde. Questionou se o tempo máximo de espera está dentro da lei, quais procedimentos para adequação e qual a média de tempo de espera para exames, consultas e cirurgias eletivas.
- DC CMFI