Entrevista: Matheus Vermelho prega o voto útil para garantir mais representatividade

GDIA – Você nunca foi candidato e agora decidiu disputar uma cadeira na Assembleia. Não é um passo muito grande?

MATHEUS VERMELHO – Coordenei diversas campanhas e adquiri grande experiência ao longo dos anos. Atendi a um chamado do governador Ratinho Junior e do meu partido para somar forças e representar Foz e região em Curitiba, defendendo os anseios da população.

Com tantos candidatos em Foz, você acredita que pode chegar lá?

Estou fazendo uma campanha em mais de 160 municípios para garantir a eleição e aumentar a nossa representatividade. Para um candidato ter sucesso, precisa ir além da Baixada do Leão, porque só Foz não elege ninguém. Portanto, a população precisa votar em candidatos com reais chances de vitória, para aproveitar seu voto. Eu estou fazendo a minha parte e a campanha está sendo um sucesso.

Seu pai é deputado e foi prefeito em Salto do Lontra. A política está no sangue?

Desde criança eu convivi com a política. Meu pai e meu avô foram prefeitos de Salto do Lontra, meu tio é vice em Dois Vizinhos e todos deixaram um legado para a população. Quero dar um pouco da energia da minha juventude e de meu conhecimento para ajudar a população, especialmente os que mais precisam do poder público.

Qual é a sua principal meta como deputado estadual?

Defendo o Municipalismo por entender que os recursos devem ser descentralizados, e destinados às pequenas e médias cidades, pois a população precisa ver o progresso passando na porta da sua casa. É nas cidades que a população vive, trabalha e convive com sua família e seus amigos. São os municípios que tem as maiores demandas, as maiores responsabilidades no dia a dia da população e, por isso, precisam ser mais valorizados receber mais recursos. Nós vamos lutar por isso. Ao defender os municípios estaremos defendendo a qualidade de vida de homens, mulheres, jovens crianças e idosos. 

Foz do Iguaçu é uma cidade voltada ao turismo, o que você pretende fazer nessa área?

Para Foz do Iguaçu nós queremos desenvolver uma luta incansável pelo fomente e incentivo ao turismo. sustentáculo da economia iguaçuense, que gera emprego e desenvolvimento.

Você tem defendido também o esporte….

Sim, eu sempre incentivei o esporte amador e quero apoiar todas as modalidades esportivas para ampliar o Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte que destina parte o ICMS para projetos esportivos. Aqui em Foz, pedi ao deputado Vermelho que viabilizasse recursos para iluminar, irrigar e trocar a grama de 12 campos de futebol. Ele fez o repasse de R$ 3,75 milhões que já estão na conta da Prefeitura aguardando a licitação.

E quais as suas propostas em relação à Saúde, Educação e Segurança?

Para mim, essas bandeiras devem ser um dever moral de qualquer político. Buscaremos melhorias em todas essas áreas. A dor não pode esperar, a segurança é um direito de todos e dever do estado e a Educação é a base de tudo e o futuro do nosso país.

Você tem dito que o seu propósito é servir, como se dará isso?

Meu gabinete na Assembleia Legislativa terá as portas abertas e eu estarei à disposição dos paranaenses em todas as cidades. Meu propósito é servir, por isso trabalharei para todos e por todos que queiram o progresso das nossas cidades e do Paraná.

GDIA – Em suas propostas você também defende a participação dos jovens na política. Por que?

MATHEUS – Eu entendo que a política no Brasil está mudando para melhor com a renovação do Congresso, mas para oxigenar ainda mais, é preciso a participação da juventude, lembrando que mais de 6 milhões de eleitores possuem de 16 a 24 anos. Isso pode mudar o destino de uma eleição.

GDIA – Acontece que o jovem está decepcionado com a política, ante os descalabros que acontecem nos dias atuais.

MATHEUS – Sei disso. Minha família tem origem na lavoura e sabemos que para obter uma grande colheita é preciso plantar uma sementinha. É isso que nós queremos fazer porque o jovem de hoje será o adulto de amanhã. Será ele que vai conduzir sua cidade, seu estado e seu país. Eu sempre digo, que se os bons não fizerem parte da política, os maus tomarão conta.

Da redação

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