Coluna do Covo
Pesquisa
Um instituto muito bem qualificado no universo das pesquisas foi convocado para realizar um trabalho muito aprofundado em Foz do Iguaçu, para identificar as raízes políticas e descobrir onda estão os cadafalsos ideológicos, ou seja, quer saber se as pessoas votam pela ideologia, ou personalidade do candidato.
Votam nos candidatos
O resultado ainda vai demorar, mas se depender de outros apontamentos, os eleitores são mais seduzidos e convencidos pelos candidatos do que pelos partidos. Um exemplo disso é o resultado da eleição passada, muita gente do centro e esquerda votou no General Silva e Luna, que faz questão de dizer que faz a política da “direita”.
Briga feia
A pesquisa quer entender se a influência da direita regional é em razão de Bolsonaro, ou repulsa ao PT, aqui entre nós, algo que precisa mesmo ser desvendado cuidadosamente, porque o povo já anda lançando candidatura e pedindo votos para 2026.
Duso no jogo “again”
Quem está de volta à Câmara Municipal é o ex-vereador e ex-presidente da Casa, Fernando Duso. Mas esperem o colunista “molhar o bico” antes e explicar a situação: ele não assume cadeira de vereador, não é suplente, pois nem concorreu nas eleições. Depois de ficar fora do Legislativo e da política, por quase uma década, assumirá o cargo de assessor parlamentar! Bom, “fora da política” é apenas modo de escrever, porque podem tirar o Fernando do jogo, mas ele jamais deixará de fazer política, como aconteceu no período de articulações na última eleição.
PT reforçado
Vamos lembrar que o Duso pertence ao PT e é muito bem articulado com os deputados federais do partido de Lula. Assim, sua presença no Legislativo Municipal, mesmo como assessor, pode permitir um diálogo com o Governo Federal, principalmente porque a vereadora Valentina, apesar de também petista, tem dificuldades de diálogo com o Centrão e até com a direita. Essa habilidade sobra no Duso.
Começou como assessor…
A carreira do Fernando Duso começou assim, como assessor, depois foi diretor do Legislativo e, em seguida, eleito vereador e presidente. Ele é muito esguio politicamente e pode, se quiser, voltar ao páreo em 2028. Vai ver está fazendo cursinho preparatório, para não esquecer onde há arestas pontiagudas e espinhos. Mas como dizem, política é como andar de bicicleta, nunca se perde a prática.
Gosta do ofício
Duso é um empresário bem sucedido e atua em vários ramos da família, que aliás, o apoia em suas decisões. Não precisa de cargo político e nem sonhar depender do salário de assessor, por isso, será bem aceito no meio, para fortalecer o diálogo do partido com órgãos e pessoas no governo municipal, estadual e federal. Ele é ligeiro.
Na palma da mão
Quanto mais facilidades para o cidadão se comunicar com a administração municipal, mais fácil será para o governo administrar suas ações e começar a pensar em construir um centro cívico, que proverá muito conforto aos contribuintes.
Pelas estradas
Este colunista, depois de um ano, resolveu dar um passeio com a Corva, atravessando o Paraná rumo a São Paulo e na volta, esticar as perninhas em Santa Catarina. Os detalhes e curiosidades do passeio estão no “Diário de Bordo”, postado no Instragram, mas é possível ressaltar, que mesmo nos locais onde não há cobrança de pedágios, o asfalto, sinalização, segurança, isso funciona muito bem. A primeira cabine de pedágio ativa no sentido Curitiba é no trecho Irati Palmeira e a preços baixos. A estrada foi revitalizada e muito boa de trafegar.
Sem puxar o saco
O governo do Paraná fez um bom trabalho na manutenção da BR 277 e bem que poderia continuar fazendo, sem precisar passar o trecho para as mãos de concessionárias. O caso é que a operação não deve ser barata, mas certamente ainda encaixa na grana que os paranaenses pagam de impostos. Sem as concessões, os mais felizes são os donos de empresas de guinchos, nas cidades ao longo do percurso. Proprietários de restaurantes e bares também gostam de emprestar os banheiros, porque as pessoas sempre compram alguma coisinha antes de seguir viagem.
Acidentes
Este colunista é um velho frequentador das estradas; já perdeu a conta do número de viagens até Curitiba e São Paulo, e se confessa apavorado com o número de acidentes envolvendo veículos pesados. Certamente isso ocorre em razão do transporte de grãos. Foi possível contar 16 acidentes, sendo 12 em apenas dois dias no trecho até Curitiba, ocasionando trânsito lento e congestionamento.
Regis
A velha BR 116 é um problema sério. Há uma penca de “casamatas” cobrando pedágio e nada de arrumarem a pista, cheia de buracos dos dois lados. Na manhã do sábado aconteceu um acidente no KM 511, já no Estado de São Paulo, em Barra do Turvo. Os motoristas precisaram conviver com nada menos que seis horas de congestionamento. É quando o povo sai do veículo, vai fazer xixi no mato, faz amizade, e, até coloca cadeirinhas de praia no acostamento.
Situação complicada
Durante as longas paradas, muitas pessoas deixam os veículos no meio da pista e se aventuram em caminhadas, do nada, o trânsito libera e vários veículos permanecem na estrada, obrigando manobras perigosas aos demais. Outro detalhe: os GPS dos caminhões registrar a paralização e os veículos desligam. Um problemão. No mais, tudo certo, e, viajar nas estradas continua sendo muito bom, evidente a quantidade de pessoas em férias.