No Bico do Corvo

Domingão da falação

Dizem que amanhã será declarada a “guerra civil” brasileira, em plena Avenida Paulista. Haverá culto e xingamentos políticos. Imperdível! Espera-se uma grande concentração de bolsonaristas e policiais. Jair Bolsonaro ficará hospedado no Palácio Bandeirantes, a convite do governador Tarcísio. Tomara a segunda-feira amanheça tranquila.

 

Como seria uma “guerra civil”?

Inimaginável, uma vez que a opinião e as rusgas, se dividem até nas famílias, igrejas, templos, campos de futebol. Vizinhos deixaram de se entender. Seria algo como briga de torcidas, à base de pedras, pedaços de pau e bandeiras. Claro, no meio disso, o risco de atentados, roubos, assaltos, invasões, revolta de milícias e traficantes, uma bagunça generalizada, em meio a outros tantos conflitos mundiais, crises climáticas, financeiras, o Brasil não merece. Ninguém merece.

 

Primeiro de abril?

Ao que parece, é a data marcada para o julgamento do senador Sérgio Moro. Cai numa segunda-feira. Será o dia da mentira, ou da verdade? Enquanto isso, chovem candidatos à vaga que pode se abrir no senado. Há quem esteja contratando marqueteiro para a campanha, se é que alguém já não possua todos os materiais promocionais em algum depósito. É um perigo tratar do ovo na galinha, mas é assim que acontece. Boa parte dos candidatos estão em mandatos e vários já se declararam na briga por eleições municipais.

 

Senador e prefeitos?

Segundo este colunista apurou (e publicou) o T.R.E não juntará os pleitos. A eleição suplementar para o Senado, se ocorrer, deve acontecer antes. Logo, os paranaenses irão de duas à três vezes às urnas neste ano. “Três vezes” em caso de segundo turno onde houver.

Café da amizade

Os bastidores da política davam conta de uma briga entre amigos, ou seja, os “brimos” Adnan El Sayed e Hussein Bakri andavam bicudos um com o outro. Como tudo se resolve nesse mundo, eles acertaram os ponteiros e estão prontos para outra.

 

Quem sai e quem não sai

As próximas semanas serão recheadas de emoções. Os que pretendem ser candidatos a vereador ou prefeito e ocupam cargos públicos terão que deixar a função. Devem, assim, atender o prazo legal de descompatibilização. Tem gente que até gostaria de concorrer, mas eis que surge uma dúvida cruel: como viver sem o salário por pelo menos seis meses?

 

Poupança

Um desses “candidatos” que precisará deixas a função explicou, em off, que os espertos fizeram uma poupança para os meses sem rendimentos. Ele, por exemplo, reservou 10% do salário mensal para aguentar o período. Quem não fez, segundo ele, vai passar perrengue.

 

Loteria

Deixar o cargo para alguns é um dilema, a começar pelo risco de não conseguir se eleger. E vai que ainda por cima vença um candidato da oposição? Ai…ai…ai… que sufoco! Paralelamente à busca dos votos, o bom é procurar outro emprego.

 

Injustiça

A mesma pessoa, em off, considera injusto que os atuais vereadores e que tentarão a reeleição, receberão os salários mesmo em tempos de campanha. O mesmo ocorre com assessores, todos pagos pela população. “Não acho justo, porque os atuais vereadores tiram uma vantagem grande já na largada”.

 

A vida é assim…

Há muito inconformismo na área pública, mas está tudo escrito nas tábuas da lei. Fazer o que? E aqui entre nós, algumas pessoas se acostumam tanto com as regalias públicas, que depois não sabem como viver, “pegando no cabo da enxada”, ou seja, voltando à vida mortal, onde trabalhar é a saída para garantir o pão leite e as “misturas”. Que dureza!

 

Bairros seguros

A PM e GM iniciaram uma operação em diversas localidadse e haverá, segundo informações, um rodízio das forças de segurança, atendendo a todas as localidades de Foz. Será praticamente um pente fino e a tendência é a marginalia dar um tempo e não usar tanto. Tomara. Disseram ao Corvo que há lugares onde os criminosos fazem ronda com fuzis, igual a gente vê na TV. A informação pode ser exagerada, em todos os casos é bom a polícia “dar uma geral nessa turma”.

 

Documentação

O bom é a população ordeira entender que em eventos assim, documento é tudo, ainda mais se estiver em dia, porque blitze ocorrem aqui e ali. Mal saiu a notícia e começaram a formar grupos de redes sociais, explicando onde a operação está. Que coisa medonha isso. Podiam organizar grupos para denunciar o ninho dos marginais, aí ficaria fácil resolver problemas de segurança na cidade.

 

Com o cachorrão

Corvo, cães grandes precisam ou não usar a focinheira para passear na rua? Ontem um cachorro escapou e foi para cima da minha filha que estava andando com a sua bicicletinha de plástico. O animal, apesar da preocupação e desespero do dono, não foi muito sociável e chegou a morder o brinquedo. Fui pesquisar e disseram que é obrigatório usar a focinheira.

Olavo B. C. Braiz

O Corvo responde: este pássaro recebeu a nota em cima do laço do fechamento e promete retornar ao assunto. Parece que em Foz a focinheira é obrigatória para algumas raças de porte médio e grande. O Corvo já enfrentou situação semelhante, de quase levar uma mordida dentro de uma loja de conveniência de posto de gasolina. A dona se defendeu dizendo que o bicho estava em local privado e que por isso defendia o território, pensa? Estabelecimentos privados, que atendem ao público precisam rever essas situações. 

 

Ai, os ovos de Páscoa

Dá até medo de ir ao supermercado e levar os corvinhos juntos. Eles chegam a escalar as gôndolas para olhar de perto os ovos de chocolate, que situação? E dá mais medo ainda conferir os preços. Lá na toca do Corvo, ao que parece, haverá apenas as tradicionais cascas de ovos recheadas com amendoim, os famosos cri-cris. Os chocolates em barras estão mais caros e isso inviabiliza a produção caseira da guloseima.

 

Bacalhau

Faz anos o Corvo apela para tilápia, cascudo, cação e outros seres aquáticos no período da Quaresma. Se bobear até o aquário corre risco. Não dá para o bolso deste humilde colunista arriscar um pedaço de bacalhau. A última vez foi um desastre. O Corvo pagou uma nota preta no bacalhau de caixinha e quando abriu, só havia rabo e barbatanas! Não deu nem para fazer bolinho. Bacalhau em caixa, se não estiver escrito “posta” ou “lombo” é caixinha da sorte, ninguém sabe o que há dentro.

 

Salgadinho

Ai que saudade dos tempos de ir ao mercado, escolher uma peça de bacalhau inteira e depois fatiar e dessalgar. Havia pilhas e as pessoas arrancavam lasquinhas para saber da textura, se era mesmo de boa procedência. O saudoso Hermínio Vieira, um gajo sócio da rede Muffato dedicava uma peça aos fregueses, de maneiras que fossem lascadas à vontade. Os sobrinhos não são tão complacentes, afinal o peixe anda cada vez mais difícil.

 

Amenidades culinárias

Como hoje é sábado, tudo pode. Antigamente o povo pescava piapara e dourado e, fazia um excelente bacalhau. Tirando as espinhas até que ficava muito bom. O “bacalhau”, na verdade, segundo ensinaram a este apreciador, é o nome do produto, ou seja, ele compreende diversas espécies de peixes, que por sua vez, são classificados em vários géneros. Isso corresponde a cerca de 60 espécies migratórias do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. O bacalhau “original” ou “verdadeiro” é da espécie Gadus Morhua encontrado no Oceano Atlântico. O preço desse bicho está por volta de R$ 160, a R$ 240 o quilo, limpo. É bem caro mesmo e aqui entre nós, haja batata e outros ingrediente para saciar a vontade de uma família em comer bacalhau. No fim acaba saindo um suculento batatalhau, apenas com o cheiro do peixe.

 

Bom fim de semana!

Estamos na beirada de um novo mês e dá para sentir um ventinho diferente aos finais de tarde. Tomara as “águas de março” não causem muitos estragos e afoguem alguém. Um entendido no clima orientou o corvo na compra de galocha, capa e guarda-chuva. Que medo! A todos um bom final de semana!

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