No Bico do Corvo

Imagem e som da Câmara

Caro Amigo Corvo, fico feliz em saber que essa nobre e importante ave nos deu o prazer de sua audiência, assistindo a sessão Plenária através da TV Câmara Foz. Sei também que a sua espécie possui uma audição aguçada, a ponto de conseguir escutar de longe o som de suas presas. Diante disso, gostaria de informar que a Câmara, no começo do ano de 2023, trocou todo seu sistema de áudio. Tendo agora em seu plenário um moderno sistema digital, onde os microfones de primeira linha são controlados por processadores digitais, tendo suas bases microprocessadas, gerenciadas por software com correção de distorções em Tempo real. Ou seja, a qualidade tanto do equipamento técnico, quanto da equipe técnica que opera o sistema é de significativo gabarito, e, em nossa nada modesta opinião, ultrapassando os 100%. Entendemos sua proposta de colocar microfones de lapela para os nobres Edis usarem, mas seria como trocar um computador de última geração por uma máquina de escrever do século XIX. Sinta-se convidado para voar até a Câmara e pousar em nosso Plenário que teremos o prazer de lhe demonstrar a qualidade dos equipamentos de áudio e vídeo que dispomos em no Plenário.

Abraços, Equipe de Tecnologia CMFI

O Corvo responde: prezados, obrigado pela leitura e certamente o convite será aceito. Parabéns pela dedicação e belo trabalho realizado. O contribuinte pode assistir aos eventos na Casa de Leis no conforto do lar, e saber o que os nossos representantes deliberam!

 

Governador em Foz

Ratinho Jr detalhou os investimentos na área da Educação e Foz foi o palco, com diretores de escolas de todo o Estado. Mas se alguém acredita que a política ficou de lado, se engana. Os papagaios de pirata eleitorais não deram folga.

 

Ventos diferentes no Front

Ao que parece o governador passou mesmo a analisar outras possibilidades de apoiar ou escolher alguém para encarar a disputa eleitoral em Foz. Segundo uma informação, ele não desistiu de compor com o pop star da política iguaçuense, Paulo Mac Donald Ghisi, mas coloca outras cartas na manga.

 

P.III

O Corvo recebeu uma mensagem com um título bem simplificado: “P.III”, é assim que os amigos e pessoas mais ligadas ao ex-prefeito codificam o projeto eleitoral de um terceiro governo. Parece símbolo de rei, ou de papa. Bom, considerando que Foz é encarada como um império por uns e outros, até que a abreviação se ajusta. “P.III” quer dizer: “Paulo pela terceira vez”.

 

Chico não liga

O Corvo publicou uma nota recheada de humor e muita gente levou a sério. Não dá mais para brincar com algumas coisas, puxa vida! Este colunista escreveu, que o prefeito poderá utilizar a janela eleitoral mesmo impossibilitado de ser candidato, afinal de contas conclui o segundo mandato. Ele faria isso caso Paulo Mac assinasse a ficha no PSD. Alguém ligou para o Corvo informando que o prefeito tem coisas mais importantes a fazer e que não está muito ligado no processo eleitoral. Deve permanecer no partido e se sair, isso acontecerá apenas em 2025 e olha lá.

 

Chico não sai da prefeitura

E não deve sair mesmo, até pelo fato de ser um servidor público. É dentista. O Corvo vai apurar se aposentou, mas em caso contrário, deverá bater o cartão pelo menos por um ou dois anos no serviço público, até as eleições de 2026. Chico é mencionado como potencial candidato à ALEP ou Câmara Federal. Depois disso, pode ser, leremos “C.III”. Ou seja, a busca pelo terceiro mandato municipal.

 

C.III

É isso mesmo, quando o Corvo se diverte, muita gente chora. Faz parte do ofício. Políticos sempre escalam o poder e querem desempenhar papel nas áreas em que adquiriam conhecimento, como é o caso do Chico no exercício de deputado. Uns dizem que ele gostaria muito de ir para Brasília, mas há quem garante que a Assembleia Legislativa seja o alvo da próxima campanha.

 

Guerreiros da Selva

Prezado Corvo, li uma nota que menciona o fato de terem servido Tapuru para o General, quando foi comandante da Infantaria de Selva. Faltou explicar que se trata de um gusano do tipo larva, conhecido também como gongo ou morotó. O bicho se desenvolve dentro de várias espécies de palmeiras, como o babaçu, dendê e macaúba. É muito nutritivo e jamais servido com leite de coco, como escreveu. Tapuru é comido cru, ou na farofa. Os índios fazem macaco no leite de coco, mas os infantes preferem outros tipos de alimentos.

P.G.L.M – O leitor pediu para não ter o nome revelado.

O Corvo responde: sobreviver na selva é uma arte e quando o assunto é Amazônia isso requer muitos conhecimentos. O Corvo infelizmente não provou o tapuru, mas espera um dia conhecer a iguaria de perto. Pesquisando, é uma fonte proteína dos nossos valorosos guerreiros. E aí General, comeu ou não o tal Tapuru?

 

Todos contra a dengue

Prezado Corvo, soube que governo quer mobilizar os estudantes na tarefa de conscientizar a população e apurar as condições de procriação do mosquito medonho. Mas será que isso, no fim das contas, não expõe ainda mais os jovens aos riscos da contaminação?

Laiz B. C. Feitosa

O Corvo responde: prezada, trata-se do Programa Saúde na Escola e é voltado para a comunidade escolar. A dengue é um problema de todos nós e quando mais conscientização, melhor. Crianças falam alto, no sentido de serem atendidas toda a vez que conclamam algum tema.

 

E o PERSE?

Todos os dias este colunista recebe mensagens de pessoas que atuam no setor de serviços, a começar pela hotelaria; perguntam se há novidades quanto ao PERSE, programa criado para aliviar a pressão da pandemia no setor empresarial. Uma coisa é certa: a medida está se tornando o “x” do problema para um acordo na desoneração. Levando isso em conta, logo surgirão novidades.

 

Acordão

O governo federal trabalha com o Congresso no assunto da desoneração das folhas de pagamento, em 17 setores que mais empregam e movem a economia. O tema parece bem encaminhado está encaminhado, mas com pontos indefinidos para se concretizar. O ponto principal é saber se o Planalto vai manter ou não na Medida Provisória (MP) da Reoneração, com as mudanças nas regras do Perse. Antes os técnicos eram irredutíveis, mas estão dando passos lentos e com um pé sempre atrás. Pudera, a gritaria e a pressão é muito grande no setor de eventos e o assunto está mesmo sendo revisto.

 

Sessão concorrida

Muita gente foi compareceu ao ato do CODEFOZ para saber o balanço dos investimentos na cidade, a começar pelos projetos em desenvolvimento. Na ponta da lista estão as obras da Perimetral Leste a duplicação da BR-469. Todo mundo quer ter certeza que Foz “acelera”, de verdade, como diz o nome do programa. Bom, são mais de 70 iniciativas, muita coisa para atualizar em poucas horas.

 

A área Sul

Os moradores na parte Sul da cidade são os mais afetados pelas obras e alguns não se entendem como beneficiados, em especial comerciantes do Porto Meira, tremendo de medo com a queda de compradores, uma vez que haverá mudança nos acessos. A boa notícia é o entusiasmo em ver as obras andando, com movimentação de operários máquinas. O índice de aprovação das demandas na BR-469 é muito bom, um pouco diferente quando o assunto é a Perimetral, sobretudo no assunto da pista simples.

 

Choque geral

O atropelamento de uma estudante no Centro de Foz do Iguaçu põe a sociedade em discussão. As câmeras dos estabelecimentos próximos registraram o ocorrido e as imagens, para variar, viralizaram. Aconteceu em frente a um colégio particular e no horário em que as crianças saíam. Detalhe: o veículo envolvido é uma moto e o condutor trafegava em velocidade bem acima do normal, considerando o movimento e o vai e vem de jovens atravessando a rua. Pior, aconteceu na faixa de pedestres e em local muito sinalizado.

 

Movimento

Em Foz, como em todas as cidades do planeta, os pais se organizam para buscar os filhos nas escolas e o clima é similar, com alegria, companheirismo, movimentação sempre intensa, trânsito, enfim, trata-se da volta para casa, depois de uma jornada de aprendizado. Quando algo desagradável altera essa rotina, as pessoas entram em pânico e literalmente, a zona de conforto é também atropelada. Os jovens depositam a fé no bom senso e na educação alheia, sobretudo quando creem que uma faixa de pedestres será respeitada.

 

E o que fazer?

Educar os condutores, exigir deles mais atenção durante a formação, reduzir a velocidade em determinados locais e, aplicar a severidade legal no descumprimento das regras. Isso, por si, atenuará o número de acidentes. Nem se precisa elevar a faixa, ou instalar semáforos. Cidades sem lombadas, faixas elevadas e semáforos são exemplos de educação no trânsito. Lamentável o ocorrido e as imagens são chocantes.

 

Acima da média

Vale lembrar que a maioria dos condutores em duas rodas é ordeira e responsável, mas o meio de transporte é altamente discriminado e, condenado. Há cidades que chegam a discutir a proibição de motocicletas e isso se deve ao número de acidentes e consequências. Acidentes de moto ocupam muitos leitos hospitalares, a recuperação das vítimas é longa e beiram o martírio o que afeta além do serviço público, a seguridade social e até mesmo o mercado de trabalho. A recuperação de um acidentado dura meses e em muitos casos anos, necessitando reabilitação fisioterapia e uma atenção redobrada dos profissionais de saúde na área de traumatologia. Mas, proibir as motos, seria como matar a vaca para exterminar o carrapato. Educar ainda é o caminho mais curto.

 

E adianta?

Dizem que as campanhas educativas de trânsito não causam efeito. Causam sim e, olhar imagens de acidentes e acidentados beira o comovente. Este humilde escriba acredita que revelar os números e as causas é algo de enorme eficiência, porque põe o povo a pensar. Motociclistas e comerciantes de veículos ficam desconfortáveis quando o assunto é abordado, mas não se pode deixar de fazê-lo e conscientizar é o caminho. O problema é vencer a ignorância e a insistência de quem se julga acima da lei e que acha que pode tudo, trafegando sem capacete, com escapamento aberto, serpenteando veículos maiores, utilizando faixas erradas e acima da velocidade. Oras, isso tem tudo para dar errado.

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