No Bico do Corvo

A cartomante

Não é raro alguma figura aparecer fazendo previsões assustadoras e também não é a primeira vez que acabam envolvendo as Cataratas do Iguaçu. O Corvo se racho de rir de uma “advinha” nas redes sociais. Ela menciona textualmente as Cataratas, Foz do Iguaçu e Paraná. Diz que algo sinistro está para acontecer no principal atrativo da cidade. “Vejo muita égua, como estivesse “esvairando”, rompendo, jorrando para todo o lugar…Eu vejo lágrimas, dores, pessoas gritando e correndo…algo terrível está para acontecer nas Cataratas…” alerta a cartomante.

 

Besteirol

O caso é que muita gente não gosta dessas manifestações e com razão. Se uma pessoa fosse assim injuriada, por meio de uma mentira que prejudica os negócios do turismo, certamente seria processada. E como é que um atrativo como as Cataratas do Iguaçu se defende de algo assim? O pior é que há quem acredite nessas bobagens. Já escreveram várias aberrações, e, usaram inclusive imagens das quedas para produções estapafúrdicas. Certa ocasião alguém disse que um disco voador pousaria na Garganta do Diabo e o efeito foi contrário, com turistas viajando do outro do mundo, ávidos para apertar a mão de um ET e embarcar rumo às estrelas.

 

Falar em Cataratas

O Corvo fechou antes de conferir o resultado, mas soube que há hoteleiros e empresários do segmento de turismo de todo o país viajando até Brasília, na tentativa de reverter o estrago que o governo pode causar ao “bulir” no PERSE, benefício válido por cinco anos, em decorrência da pandemia e que ajuda e muito na recuperação econômica. Tomara consigam abrir a cabeça do ministro Fernando Haddad. Sabe quando ele conseguirá um “zero” em matéria de gastos? No dia que o sargento Garcia prender o Zorro e olha lá? Se moderar a situação já será um grande negócio. Um benefício como o PERSE está se pagando, por meio da geração de empregos, de negócios e atraindo dinheiro nas atividades do Turismo, sempre negligenciadas pelas autoridades. Quando é que o Brasil acordará para isso? Turismo é uma monumental economia, para ser tratada com desdém.

 

E os políticos?

O deputado Vermelho está trabalhando na pauta desde o ano passado, e com ele, representantes de todos os Estados e também do Paraná, que afinou uma frente muito bem articulada para tratar do assunto. O interessante é que há gente de todos os partidos, independentemente da ideologia.

 

Lula e os adversários

Como fez o governador do Paraná, Ratinho Jr, foi a vez de Tarcísio de Freitas, de São Paulo em abraçar o presidente e fazer o discurso progressista, como a política fosse apenas um pequeno detalhe. Vamos ver como isso acontece na prática, ao longo do exercício. O governo federal está abrindo frentes de trabalho e parcerias em quase todas as cidades médias e grandes, Foz do Iguaçu está no pacote, com as recentes demandas anunciadas por Itaipu.

 

Estratégia

Se isso vai funcionar para atenuar a pressão bolsonarista, é algo improvável de saber, pelo menos por enquanto. Mas que esse despejar de ações anda incomodando ninguém duvida. A opinião pública se depara com duas situações inolvidáveis: Lula abraçando os adversários e Bolsonaro entocado em suas enrascadas, uma trás da outra. Dizem que antecipar o processo eleitoral é uma maneira de sair do buraco. Uma coisa é evidente: Lula está usando bem a varinha mágica do governo.

 

Em Foz

Continua o blá-blá-blá de que se o Paulo Mac sair candidato, vencerá a eleição. O Corvo fez um exercício muito grande para tentar compreender o fenômeno e chegou à conclusão que isso pode ser orquestração da oposição, uma vez que o Mac não deu um pio sobre o assunto. Todos ainda estão à espera do “primo canto”!

 

A oposição?

Sim, é provável que “o já ganhou” faça parte de um pacote de maldades mais para prejudicar o candidato do que ajudá-lo em sua insólita busca ao trono içuaçuense. Se vencer, será coroado pela terceira vez, descontando as anulações. Voltando ao tema, espalharem isso, pode ser uma jogada para fortalecer uma terceira via. Em geral acontece quando o processo é muito concentrado em duas figuras, como está acontecendo. O que vemos é o Paulo de um lado, aclamado até pelos rivais e o General de outro.

 

O “X” do problema

Os analistas dizem que quanto mais tempo o Paulo demorar para se manifestar e não indicar um vice que agregue valor à empreitada, falando na transformação da cidade com geração de oportunidades e tudo o mais, mais risco correrá de ver a onda arrastar o castelinho de areia.

 

Quem quer ser o CEO?

Se analisarmos bem o discurso do General, ainda parcialmente na gaveta, entenderemos que ele fala alto em gestão de nível, por meio da ação de um CEO. O que é isso? A abreviação quer dizer “Chief Executive Officer” traduzido para português é “Diretor Executivo”, “Diretor Geral”, etc. Alguém contratado, pelo meio do voto, para fazer a gestão pública eficiente de uma cidade. Paulo trabalhou assim praticamente oito anos e usava o termo lá atrás, mas com certos cuidados, porque as pessoas não entendiam essa linguagem. Isso mudou um pouco, sobretudo porque Silva e Luna fez o papel de CEO em Itaipu e Petrobrás e pode falar mais abertamente sobre isso.

 

O que os eleitores mais querem?

As pessoas que não se enganem. Conversando, notamos uma enxurrada de querências, mas predomina o pensamento de ver uma cidade bonita, com mobilidade urbana inovadora, e antes de tudo, dinheiro no bolso. Pessoas com renda garantida pagam planos de Saúde, por exemplo, consultas dos filhos, pais e avós, e em algum lugar há menos doenças, e isso se constata quando há mais qualidade de vida, com moradias próprias ou financiadas, esporte, cultura, educação e o que governos podem prover se souberem gerencias prioridades. Esse discurso é o mais temido pelos adversários, daí ficam oferecendo o trivial, que aqui entre nós, cansa.

 

De “grátis”

Há quem torça o bico quando alguém aparece falando que vai dar remédios, abrindo as portas das farmácias pública, ou realizando aquilo que parece milagre, mas que é obrigação de governo. Atender os excluídos e necessitados é uma missão mais que nobre, mas isso, no fim, acaba sustentado pela comunidade, a que paga impostos. É muito triste ouvir político admitir que trata de doença e não da saúde coletiva. O discurso deveria ser outro, assim os iguaçuenses em apuros seriam bem mais atendidos e com eficiência. Tomara a eleição deste ano tome um rumo mais sério do que estapafúrdio, por meio de candidatos de picadeiro. O eleitor precisa abrir bastante os olhos e escolher o candidato com princípios e sabedoria, sem cair em conto da carochinha. Chega disso.

 

Não existe…

Sim, nada é de graça, a grana sai do bolso dois contribuintes e se o gasto é grande, os impostos serão corrigidos. Em situações assim destaca-se o administrador que souber buscar recursos de maneiras a aliviar os cofres do município. Isso está se tornando uma tarefa exaustiva, porque é vigiada ao extremo e exigia uma prestação de contas cada dia mais asfixiante, com riscos de improbidade. É quase uma arte arranjar dinheiro.

 

Movimento

Pois então, depois de muita insistência, abriram um bom trecho da Avenida Paraná para o lazer da população. Soltaram até rojões festejando a medida. No domingo pela manhã, um pouco mais perto do horário do almoço, o Corvo passou pelo local.  Lá estavam os nossos atentos Guardas Municipais trabalhando, as barreiras, viatura e, a necessidade de motoristas trafegarem pela Rua Padre Bernardo Plate, e depois, fazerem o contorno na Avenida Rosa Cirilo de Castro e tudo o mais. Com toda a certeza, havia mais veículos na via paralela do que pessoas na principal. O Corvo contou exatas 14 pessoas, entre adultos e crianças em todo o trecho bloqueado ao trânsito!

 

Na calçada

Havia sim mais pessoas caminhando pela faixa emborrachada, muitas com animais. As quadras esportivas estavam todas ocupadas, como em geral acontece em outros dias. Será que o custo de fechamento de uma via tão importante para quem usa o veículo também para o lazer, se justifica, uma vez que a população não utiliza as duas pistas como se esperava? Um morador de edifício ao lado disse que é assim todos os domingos e se chover ou fizer frio, então, menos gente aparece. Testemunhou que raramente as pessoas que moram no entorno aproveitam o fechamento. Não seria o caso de reavaliarem o benefício ao lazer?

 

Opções

Em verdade o que falta é algo mais para atrair a população e é preciso ferver os miolos até inventar, porque na outra ponta do centro da cidade a feirinha bomba de tanta gente, sem mesmo locais para estacionar. Certamente o iguaçuense aprova outro tipo de lazer, e, encontrar os amigos entre barracas, pastel, caldo de cana e o que mais vendem na Terceira Pista. Há pessoas comentando que o trecho da Paraná a ser fechado deveria ser outro, lá pelos lados da Catedral, na Vila A.

 

Cães que ladram e mordem

Corvo, no local onde eu moro, há muitos cães nas casas e, de madrugada, quando um começa a latir, o restante da matilha acompanha, e uivam, fazem aquela bagunça que rouba o sono da gente. Está se tornando impossível ter uma noite de sono por causa dessa “conspiração canina”. Uma noite levante e descobri que isso ocorre porque algumas pessoas deixam os cães do lado de fora. O que fazer hein? Quero dormir amigo! Já não bastam os escapamentos e veículos com o som alto?

Reinaldo B. F. Freitas

O Corvo responde: prezado, é uma situação complicada. O mais fácil é comprar protetores auriculares ou tomar um remedinho para dormir. Cachorro late até para a própria sombra, se não houver outro motivo. Cães possuem hábitos diurnos e dormem iguais aos tutores, diferente dos gatos. Se o cão late é porque sente algum tipo de ameaça e isso é um comportamento de matilha. Outra medida é identificar e conversar com os vizinhos que deixam os animais na rua. Os moradores devem procurar um entendimento para reduzir esse tipo de problema, algo bem difícil de solucionar. O Corvo já testemunhou várias discussões entre vizinhos, mas no fim todos concordam que se o “cão ladra”, algo pode estar errado, isso vai de um gato a um ladrão.

 

Olha o Carnaval aí gente!

A semana promete muita agitação e preparativos. O Corvo está de olho em todos os movimentos. Foz é de certa forma eclética quando o assunto é Carnaval, há blocos de todos os formatos e idades, do axé ao samba, do gospel às marchinhas… uma boa semana! Estaremos de olho em tudo, especialmente nos preparativos da Canja do Galo Inácio, que este ano prestigia uma entidade que muito necessita de apoio e o aconchego da comunidade, a AFA.

 

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