No Bico do Corvo

Novidades no Carnaval

Como este colunista informou em primeira mão, novas manifestações carnavalescas estariam para surgir, só não acreditávamos que isso aconteceria tão cedo, ainda em 2024. E para variar, a Vila Yolanda, tradicionalíssimo bairro e no caminho de se consolidar como rota gastronômica, irá inaugurar a nova era, de tirar a folia do centro da cidade.

 

Charanga da Yolanda

O sugestivo nome é simples e direto, “Charanga” uma expressão plenamente carnavalesca e “Yolanda”, a localidade. Como complemento: “O Carnaval dos Bons e Velhos Tempos”, uma maneira de remontar o passo das marchinhas, sem precisar ferir o termo “Carnaval da Saudade”. O fato é que os organizadores correm para vencer o tempo e devem realizar o movimento em apenas um dia, no domingo, segundo a preferência dos consultados. Será quando a Vila levantará, sacudirá a poeira e dará a volta por cima!

 

A vila se une

A Charanga não é iniciativa isolada e sim de comerciantes, moradores e até mesmo dos frequentadores de estabelecimentos abrigados na última quadra da Avenida Iguaçu. A ideia é fechar o pequeno trecho, instalar uma plataforma, palco, caminhão ou trio elétrico e realizar a festa das 16 às 22 horas, o que nos leva a crer que será no formato de matinê, especialmente para o deleite das famílias e crianças. Claro, os blocos não desperdiçarão a oportunidade. A organização já oficio a Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e o Foztrans, contando com algum tipo de ajuda.

 

O Mercado Municipal

Deram o start para a abertura e o povo começou a passar sebo nas canelas. No fim é assim que as coisas acontecem. O PTI abre consulta para entidades interessadas em ocupar boxes sociais. A notícia, assim que saiu, pregou um susto em muita gente, mas ao divulgarem que dos 58 boxes, apenas 12 seriam destinas às entidades, bateu um vento de alívio. Acontece que andaram espalhando notícia falsa, dando conta que todo o espaço seria revertido para projetos sociais.

 

Qual o problema? 

Em teoria, não há problema algum em abrir espaço para as entidades, pelo contrário, elas precisam muito, mas a população espera que o Mercado Municipal provenha muito mais, a exemplo de como ocorre em muitas cidades. Não devem deixar de lado o glamour e nem o clima cultural que inspira lugares assim. Além da gastronomia, artesanato, dentre outras, é importante sim garantir vazão para a agricultura familiar e é exatamente esta a proposta dos organizadores.

 

Diferenciais

O mercado, segundo informações, não será a feirinha de domingo, como acontece na J.K, até porque precisará abrir no restante da semana e receber certamente o turismo. O Corvo imagina que há muitas e boas ideias para implementar algo tão esperado e que acabou se encaixando no lugar certo. Moradores de Foz, lembram o quanto era bom frequentar a COBAL, onde havia um pouco de tudo. Este colunista ia até lá buscar carne seca em manta, manteiga de garrafa e itens que não se encontrava em outros estabelecimentos. Dava tempo para encontrar os amigos e bater um bom papo. A nova proposta deve agregar arte e gastronomia variada, com o arzinho de mercado. Acertarão a mão, com toda a certeza. Tempo para pensar é que não faltou.

 

Modalidades

É importante ressaltar que não é uma operação fácil entregar local público para entidades. Isso precisa estar em acordo com documentação, leis, certidões e é necessário a plena regularidade. Os interessados que comecem a se preparar, o caminho não é curto até pegar a chave do boxe.

 

Paulo na Toscana?

Corvo, tem certeza que o lugar que o Paulo Mac Donald vai passar as férias é essa tal de Toscana? Será que é uma praia desconhecida em São Chico do Sul? Sei que ele gosta de ir lá para o litoral de Santa Catarina.

K.M.B.V (O leitor pediu para não ter o nome impresso)

O Corvo responde: Jesuiscristinho, a Toscana em questão fica é uma bela região que fica no centro da península itálica, cuja capital é Florença! Não é praia de Santa Catarina, pelo menos até os dias atuais. Que barbaridade! Mas o Paulo gostava muito de viajar à Itália para se encontrar com o amigo Domênico de Mais, falecido em setembro do ano passado. Mas quem conhece o lugar, a Toscana e suas magníficas cidades, sempre dá um jeito de voltar.

 

Aqui pelo Brasil

Não foi surpresa saber que o Turismo rodoviário cresceu e o país está se conhecendo pelas estradas. O problema nem é o pedágio, porque sendo caro ou barato, há segurança para os motoristas. A dúvida é saber se enfrentará trânsito, ainda mais no verão. Quem sai de Curitiba e pretende chegar em Foz, precisa encarar pelo menos três gargalos martirizantes, e eles estão antes das praças de pedágio em obras. Bom, trânsito há nos dois sentidos, próximo do acesso à Irati, e principalmente na Serra da Esperança, ainda mais quando algum caminhão dá de encrencar.

 

Desvios

O Corvo publicou notas sobre o assunto e recebeu uma porção de “cartinhas”. Muita gente encara estradas nem tão conhecidas para escapar do movimento e congestionamento. É possível chegar ao litoral de Santa Catarina, por exemplo, saindo de Guarapuava, Irati e Palmeira. Nem há muito segredo nisso, basta acessar os mapas na internet e muitos até dão dicas de qual estrada viajar com segurança e apoio. Escapar do trânsito e cair nos buracos, é fria.

 

A nova novela

A trama de “Renascer” chega a arrepiar, a começar pelas tragédias familiares. O Corvo que nem é muito noveleiro deu de assistir uns capítulos e é impressionante como matam ou morre gente! Eita que a zona cacaueira era mais cruel que o velho oeste americano. Deus nos livre! Se a arte imita mesmo a vida, só rezando mesmo!

 

Estômago

Ele precisa ser forte, a começar se o telespectador emenda a programação, no caso vendo o Jornal Nacional, a novela e o BBB 24! O telejornal é informativo, mas as cenas das guerras e o descaso do mundo com essas situações é uma aberração! É para ver como somos insensíveis. Já estava em tempo de todos viverem em paz e darem jeito de encontrar motivação para estancar a extinção. Pelo visto, se a raça humana não acabar pelas guerras, exterminará por meio de catástrofes naturais, de tanto que surramos o planeta e as suas fontes de vida. Taí algo para pensar no final de semana.

 

O Anexo C

Prezado Corvo, nossos vizinhos paraguaios acordaram para a vida moderna. São avançados e estão antenados no potencial agrícola, tecnológico, começam a desenvolver projetos importantes de indústria, atraem capital e está se perdendo de vista aquele jeito guarani de passividade. O Brasil precisa entender isso e tratar das relações com altivez. Por outro lado, o novo governo é muito arrojado, com gente nova nas articulações. O trato é diferente, pode acreditar.

Rui Estevan Soares

O Corvo responde: prezado, você está coberto de razão. O Corvo escuta testemunhos iguais ao seu a todo o momento, especialmente de brasileiros que vivem do outro lado da fronteira e se adaptaram muito bem. Alguns até se dizem paraguaios de coração e documento, imigraram literalmente para o país vizinho. Sobre as discussões do Anexo C, Itaipu e a diplomacia encontrarão saída e a queda de braço era esperada justamente por esse florescer de novos pensamentos. As novas gerações paraguaias entendem que o desenvolvimento é uma realidade e diante disso, a energia elétrica é tudo. 

 

E a Argentina Corvo?

Prezado colunista, você escreveu e não acreditei, mas na quinta feira fui abastecer o veículo e contei seis veículos argentinos na fila e no lado brasileiro. Quando fui pagar, no caixa, conversei com um patrício, morador de Iguaçu: “O problema não é o preço, é a falta da gasolina. Nossa saída é atravessar para o Brasil ou Paraguai para abastecer”, disse o homem. Pelo visto ocorre o mesmo com outros produtos. Pensa um argentino precisar roer carne brasileira hein corvo: Digo “roer”, por não ser tão macia.

Cláudio V. Boaventura

O Corvo responde: prezado, não trate a carne brasileira com tanto desdém. Há rebanhos e produtos para todos os gostos. Hoje é possível encontrar carne semelhante à dos argentinos nos supermercados e açougues. Não foi surpresa um amigo quem mora lá dizer que adora a costela vendida aqui, e o que manda é o jeito de fazer. No mais os vizinhos estão enfrentando uma transição de poder e em situações assim, os ajustes causam esses impactos sociais e financeiros. 

 

O bom é viver aqui

Por essas e outras, os moradores da Região Trinacional são abençoados. Se faltar ovos no Brasil, bem como gasolina, carne, tomates, farina, dentre outras, basta atravessar para o Paraguai e Argentina. Os vizinhos fazem o mesmo. Haverá o dia em que não haverá fronteira ou obstáculo para os moradores e tudo, estará ao alcance de todos.

 

Falar em churrasco…

Ao olhar para o céu há esse azul sem fim e o Sol escaldante. Será assim nos próximos dias, com máximas de 37 graus e mínimas de 23. É o considerado pico do Verão. O final de semana terá tempo firme, ideal para ir debaixo de uma árvore e acender a churrasqueira. O preço da Costela perto de casa é apenas R$ 21,99, no mercado Cantinho da Família. O Corvo faz a propaganda porque eles merecem! Bom o sucesso é tanto que a cidade toda vem passear na zona sul. Um bom fim de semana a todos!

 

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