No Bico do Corvo

Verticalização

Um amigo do Corvo mora em um dos locais mais privilegiados de Foz, o alto da Avenida Felipe Wandscheer, de onde se tem uma vista excepcional do centro da cidade. Exatamente de lá, é possível acompanhar o processo de verticalização da cidade. “Quase todos os dias percebo que há um edifício novo ou em fase de construção”, diz. E há obras assim surgindo por todos os lados, até mesmo na região do Porto Meira, competindo com o visual da Roda Gigante. Foz vista de cima é bela.

 

Prédios e condomínios

Muitas pessoas perguntam: de onde é que vem toda essa gente para morar em tantos condomínios, habitações e edifícios em Foz do Iguaçu? É algo de se pensar, porque é normal ver loteamentos se transformarem em bairros em curtíssimo tempo. O Corvo deu uma pesquisada e entendeu que muitas pessoas deixam a área norte e leste, para morar mais perto do centro. Foz também recebe muitos moradores novos. O Corvo ganhou ilustres vizinhos de Recife, Rio de Janeiro, Campo Grande, Porto Alegre, Pelotas, Vitória e Campinas. Boa parte deixou a cidade grande acreditando em paz e prosperidade. Imaginamos que encontrarão isso em Foz, por alguns anos ainda.

 

Falar em paz…

Corvo, o que a gente faz com uma pessoa que solta rojão e estoura bombas logo nas primeiras horas do domingo? Tem um cidadão perto de casa que faz isso correntemente. Os bichos enlouquecem. Um vizinho criou coragem e foi conversar com a pessoa em questão. Chegou lá o figura já estava dentro do litro de cachaça, feliz da vida e a explicação foi: “estou festejando o domingo, dando graças ao bom Deus por poder estar junto da família, poder fazer um churrasquinho e curtir uma manhã tão bonita!”. Então Corvo, o que a gente faz com uma criatura dessas?

Marilia H. B. Vasco

O Corvo responde: é difícil, não é? Às vezes nos deparamos com situações assim, plenamente culturais. Provavelmente, soltar rojões para celebrar é coisa que vem dos pais e avós. Complicado mudar. Mas isso não impede que as pessoas conversem com o “festeiro”, pois se é humilde e companheiro, entenderá e deve maneirar no foguetório. As coisas mudaram, as Leis são mais severas e o Corvo também convive com problemas assim, pois tem uma casa cheia de bichos e eles sofrem muito com os estampidos.

 

A Canja

Corvo, o Carnaval se aproxima e estou esfregando as mãos para ir buscar a minha Canja, ainda mais por saber que o evento este ano apoia a AFA, que nasceu graças ao esforço do Padre Arturo. Olha, quem vai conhecer as obras assistenciais entenderá a importância que possuem nas comunidades pobres, necessitadas, amparando a vida e encaminhando tantas crianças desde os primeiros passos. Ajude a divulgar seo Corvo!

Patrícia N. B. Galvão

O Corvo responde: a AFA já foi beneficiada pela Canja no passado e volta a ser prestigiada porque precisa muito de ajuda. A Associação Fraternidade Aliança, completa 32 anos, nasceu em 1991, como um dos projetos sociais idealizado pelo grande Padre Arturo Paoli, um pensador, intelectual italiano que dedicou a vida aos mais necessitados. Foz teve o privilégio de conviver com uma figura tão extraordinária e que viveu até os 103 anos! Ele faleceu em 2015, mas a sua obra segue firme, graças aos colaboradores, voluntários e pessoas que sempre acreditaram que prover o bem, é a saída para todos os problemas. Vamos apoiar o evento!

 

Olha fevereiro aí gente!

Passa voando. A única coisa que não passa em Foz é o calor. Afe! Dizem que no domingo precisamos sacos de gelo para ajudar na refrigeração. Tudo nos leva a crer que na semana de Carnaval será escaldante. Falar nisso, quem for prestigiar a festa que trate de arranjar antecipadamente ingressos para os banheiros na vizinhança da folia. Donos de estabelecimentos dizem que vão endurecer com os foliões. Banheiro só para quem consumir. “O povo entra, passa direto na cara da gente e vai se aliviar, gastando água, papel toalha e higiênico e ainda por cima fazem uma baita bagunça”, queixou-se a dona de uma pastelaria.

 

Eles estarão lá!

As “casinhas de plástico”, como são conhecidos os famigerados banheiros químicos estarão disponíveis, juntamente com os mosquitos da dengue e outras moléstias. Nada contra o aparato, mas é preciso estômago para frequentá-lo. É aliás, a única saída, mas será que precisa ser assim? Ano passado o Corvo deu de ir à Terceira Pista e um dia depois virou freguês da farmácia, do atendimento médico e da cama, por longos 20 dias, ao contrair Covid e Dengue juntos! Pensa? Ir aos festejos carnavalescos, beber chope e precisar disputar poste, ou muro da feirinha, é uma complicação. Está na hora da cidade exigir banheiros públicos naquela área, sobretudo quando se dispõe realizar eventos.

 

Ai a política!

Basta o Corvo escrever meia dúzia de notinhas acompanhando o movimento dos supostos candidatos e o leite azeda para uns e outros. Calma, cuidado para não virar em queijo! O tempo vai passando e as coisas se encaixando, cada uma em seu devido lugar. O que está difícil de “encaixar” é candidato da direita, nos apoios de partidos de esquerda.

 

Minha mãe mandou eu bater…

A dúvida ainda é muito grande na cabeça de vários políticos, entre escolher os caminhos futuros. A questão é: entrar em partido de centro-direita, esperando compor com a esquerda? Aqui entre nós será uma tarefa bem difícil de realizar, quase uma façanha. O processo eleitoral já polarizou, é Bolsonaro de um lado, traído, avacalhado ou não, e, Lula do outro. Quem quiser viver na política que aprenda a caminhar no meio disso.

 

Em Foz

Há um monte de políticos andando em fio de navalha, conversando com ideologias distantes, em nome da “democracia”. Precisam cuidar para não usar esse nome em vão. É quase um pecado capital. Chegará o momento em que os atores precisarão decidir e é aí que o bicho vai pegar, porque os eleitores estão de olho em tudo.

A rádio Massa

Eita que trocadilhos não faltam, mas a realidade é que a nova emissora de Foz é mesmo Massa e chama a atenção. O Corvo passou pela frente da sede, ex-Itaipu FM e fez um registro. Visual novo, em acordo com a pegada. Sucesso aos amigos!

 

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