No Bico do Corvo

Interiorização

Segundo os entendedores do negócio de Turismo, a “interiorização” era um tiro certo e renderia o retorno esperado para muitas cidades, inclusive Foz do Iguaçu. Mas ainda há um fator que deixa muita gente em dúvida: as estradas. Elas estão em boas condições, mas o problema agora são os congestionamentos em alguns trechos. Isso ocorre rotineiramente, vai parar nos noticiários e desanima os que gostam de viajar pelo asfalto.

 

No Paraná

Nós paranaenses sabemos o quanto é complicado usar a BR 277 em determinadas épocas do ano, sobretudo nos períodos de temporada. Parece que há mais automóveis do que estrada. Quem manda possuir apenas um eixo no sentido Leste-Oeste? E em grande parte na base da pista única. Dizem que até mesmo a duplicação não resolverá o acúmulo de veículos.

 

Bolsonaro em Foz?

Vira e mexe alguém assopra uma informação dando conta do ex-presidente e que ele fará uma vista à Foz do Iguaçu para isso ou aquilo. Os comentários da vez relatam que Bolsonaro e dona Michelle passarão o Carnaval na cidade, mas não serão vistos na folia. Pensam em descansar em um grande hotel. No máximo provarão um pouco da Canja do Galo Inácio. Para saber se isso é verdade ou não, o Corvo vai recorrer aos conhecimentos do super deputado Vermelho, que conhece bem a agenda do ex-presidente. Tão logo chegue a informação, o Corvo repassará.

 

Pix ou cartão?

Eis a questão? Muitas empresas cobram uma taxa para aceitar pagamento no cartão na modalidade débito. Segundo dizem alguns bancos, isso não é certo. O Corvo verificou o assunto com mais atenção e descobriu que muitas pessoas fazem isso com a intenção de direcionar o pagamento via Pix, que seria mais ágil e sem impostos. Será que isso tem fundamento? É simples, antes de fazer o pagamento com o cartão, seja crédito ou débito, pergunte ao comerciante, dependendo, vá gastar o sagrado dinheirinho em outro lugar.

 

O trânsito até as Cataratas

É natural que as pessoas entendam que haja alterações no percurso, levando em conta a obra realizada de ponta a ponta na BR 469. Basta passar pela “Estrada das Cataratas” para entender que não se trata de apenas uma revitalização ou simples duplicação da via; estão reconstruindo totalmente o acesso, a começar por obras embaixo da terra, garantindo o escoamento das águas e segurança dos animais. Várias obras de retorno se impõem e nos dão a envergadura de como será transitar no futuro, ou seja, em condições bem mais seguras e confortáveis que nos dias atuais.

 

Paciência

É necessário esperar, até porque o trabalho segue em ritmo normal, embora os contratempos climáticos. Pensa trabalhar no meio do lamaçal? Parece que uma das tarefas mais difíceis está por vir, encontrar terra para elevar a pista até as estruturas de concreto ao longo da pista. Quem conhece do assunto de construir estradas garante que é um trabalho muito bem feito e organizado.

 

Já, a Perimetral Leste…

O trecho que liga a nova ponte com o Paraguai e a BR 277 é mais longo e receberá trânsito pesadão. Está demorado porque surgiram adversidades no curso da demanda, inclusive as financeiras, mas ao que parece o assunto está resolvido. A empreiteira informou que está atuando em todos os trechos para acelerar o tempo perdido. O Corvo prometeu e está informando.

 

Trânsito maluco

O Corvo vê as imagens, também as reportagens sobre acidentes em Foz do Iguaçu e fica pasmo com a ignorância que há no Trânsito, isso tem causado enorme tristeza, porque pessoas perdem a vida e, muitas acabam paralisadas, anos a fio. Acidentados precisam enfrentar um longo tratamento para curar as quebraduras e voltarem à normalidade.

 

Consequências

Boa parte das vítimas ou envolvidos em acidentes acabam usando o Sistema Único de Saúde o que custa muito caro na área de trauma, com a necessidade de especialização e depois de fisioterapeutas. Durante o tratamento, as pessoas ficam longe do mercado de trabalho e o processo de reabilitação é penoso. Muitas vezes envolvendo outros familiares, pois é preciso ajuda e atenção. O acidente por si é pavoroso, mas as consequências são medonhas. Especialistas garantem que a medida mais eficaz de reduzir os acidentes é baixar a velocidade nas ruas e fiscalizar mais, com o uso da eletrônica e material humano. Há vereadores trabalhando a redução da velocidade em 30 km no perímetro urbano.

 

Só depois das eleições

Apesar da medida ser eficiente, segundo dizem, a proposta deve ficar na geladeira até o ano que vem, porque o assunto é polêmico e duvide a opinião. Sendo assim, um parlamentar não quer arriscar o pescoço, com uma bola dividida dessas, pensa? Será que a redução da velocidade seria aprovada pela população? O Corvo não se importaria em andar devagar com o automóvel, desde que todos respeitassem a Lei, a começar pelos motociclistas e até mesmo ciclistas, porque há gente voando em cima das magrelas.

 

Leis adiadas

No atual estágio, em ano eleitoral, o que os vereadores mais fazem é analisar a popularidade das demandas. O que é bom vai para a votação, o que é polêmico e divide opinião, engrossa o final da fila. O problema é que existem muitas demandas que urgem decisão, mas que causarão polêmica. Força na peruca caríssimos vereadores, dependendo, enfrentar e colocar a cara pode resultar em bons votos!

 

Lá fora

Puxa vida, o Corvo adora escrever sobre a nossa amada Foz do Iguaçu, mas há leitores insistindo em ler a opinião deste colunista em assuntos nacionais e internacionais. Bom, estamos aqui para o que der e vir, mas a política nacional anda igual o futebol, meio sem graça. Sendo assim, vamos lá, exercitar o ofício além das fronteiras.

 

Em São Paulo

O ano iniciou com uma cobrança latente pelo combate às desigualdades na maior cidade brasileira. São tantos os problemas, em tantas áreas, que será necessário repensar o Orçamento. O dinheiro não conseguirá atender a tudo e a todos. A capital paulista vive até mesmo questões de matagal em pleno centro, o que chama a atenção dos transeuntes e qualquer grama além do ponto vai parar nas redes sociais. Dizem que a questão dos moradores de rua perdeu completamente o controle. Bairros e cidades no entorno enfrentam situação de calamidade.

 

Um exemplo…

…o corvo nasceu em São Paulo e lembra das férias enquanto criança pequena. A viagem até Santos, por exemplo, era muito boa em razão das paisagens, a Serra do Mar, com as represas e depois a vista de ser perder no marzão azul. Hoje só se vê favelas de cabo a rabo, poluição na água, céu e morros, lixo espalhado por todo o canto, trânsito infernal, além dos pedágios exorbitantes para fazer o percurso. E a segurança? O “caminho do mar” virou o prato preferido dos punguistas e assaltantes. É baixar o vidro e escutar “perdeu irmão”. O fato é que São Paulo vive uma espécie de UTI.

 

E no Rio?

O passeio predileto do carioca e visitantes é andar pela praia, percorrendo o calçadão do Leme ao Leblon. O caso é que está difícil percorrer os 8 km de vista mais linda no Atlântico Sul!  A solução é andar pelado, porque dependendo, os meliantes roubam até as camisetas dos transeuntes, o que dizer de tênis, correntinhas, brincos e celulares. As mulheres voltaram a guardar o dinheiro no sutiã, igual a vovó do Corvo fazia. Uma barbaridade.

 

Janeiro, fevereiro e o aguaceiro

Parece rima de samba enredo. No início do ano vem a pergunta: “onde será, vai acontecer um desastre com as chuvas, morros deslizando e tragédias do tipo pelo Brasil?” Pelo visto isso ocorre em Belo Horizonte e, tomara, pela cara feia do clima, a situação não se estenda até a faixa de litoral. Muita gente adiou as férias para fevereiro, mas o El Ninõ e La Ninã não querem saber de conversa: prometem esculhambar o Carnaval.

 

Transporte

Senhor Corvo, deixa eu entender, como antes circulava uma frota de mais de 130 ônibus e hoje fazem o mesmo serviço do transporte coletivo com 95? Não faltaria colocarem mais veículos rodando?

P.C.V.M – O Leitor pediu para não ter o nome revelado

O Corvo responde: com 132 ônibus, as quatro empresas que operavam o transporte rodavam um pouco mais de 900 mil km por mês. Segundo apurou-se, houve uma otimização no setor, com adequação de linhas e a utilização de veículos diferentes em algumas linhas, o que ajudou bastante a redimensionar o fluxo, rodando cerca de 600 mil Km ao mês e levando praticamente a mesma quantidade de passageiros. Por vários motivos houve uma queda no número de usuários e segundo informações, a frota pode aumentar se a população aderir ao transporte. Os números são auspiciosos, em um ano, o número de passageiros praticamente dobrou. Hoje mais de um milhão de usuários percorrem o perímetro atendido por apenas uma empresa, a cada mês. Mais de 50% é inserido no plano da gratuidade.

 

Complexidade

O tema do transporte urbano em Foz do Iguaçu passa por um estudo apurado, envolvendo muita tecnologia e o emprego de técnicas para atrair de volta os usuários. Aparentemente funciona bem. O sistema é moderno e aos poucos vai se desenvolvendo, em acordo com as necessidades da população. O projeto de transporte em Foz é ascendente e poderá incluir outras modalidades no futuro, como o emprego de VLT, possivelmente com ônibus elétricos ou movidos por combustíveis alternativos, sem causar poluição. Há muita gente debruçada sobre as pranchetas pensando isso.

 

Parcerias

A prefeitura de Foz, por meio do Foztrans, tenta atrair recursos para equilibrar o caixa do transporte. Mais de 500 mil usuários recebem gratuidade e o custo precisaria ser dividido com o Estado e Governo Federal, uma vez que o transporte é um direito constitucional do cidadão.

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