No Bico do Corvo

Nossos queridos leitores

O bem maior de todo jornal, blog, ou outro tipo de comunicação impressa é o leitor. Paradoxalmente, o leitor é para os jornais, como o ar que respiramos, a água que bebemos. Sem assinantes e leitores, de nada vale o exercício de informar. Pois bem, o GDia e, claro, o Corvo, possuem milhares de assinantes e alguns muito fiéis, pessoas dedicadas e que estão de olho nas notícias. A boa maioria envia mensagens, o que conceituamos como “cartas” endereçadas à redação. Todas são publicadas, como ou sem a necessidade da edição. Hoje o Corvo dedica a coluna aos queridos colaboradores. Bom dia!

 

As estradas rurais

Corvo você já mencionou o assunto, mas queria pedir-lhe um reforço. Os acessos na área leste-sul da cidade precisam urgentemente de atenção. Você está certo, só usando jipe lunar para trafegar por lá. O que custa arrumarem, sobretudo quando há uma obra de envergadura na BR 469? Quem trabalha com o Turismo, ou no Aeroporto, nos parques temáticos, hotéis e PNI e precisa passar pelo local, sabe a dor de cabeça que isso é. Dá mais uma cobrada Corvo!

Arestide Valduga

 

Banheiros públicos

Prezado Corvo, aproveitando o espaço, pergunto: qual a dificuldade de instalarem banheiros públicos em Foz do Iguaçu? Vivemos um período de temporada e à cada vez mais vejo visitantes e turistas pedindo para usar o banheiro em estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes e até nas lojas. Não seja por isso, a população também precisa disso. Veja, os shoppings possuem banheiros amplos, com pia a sanitários. Já que fazem tanta propaganda da cidade, qual é o problema de disponibilizarem banheiros para o povo? Isso é sustentável diga-se, e, propõe saúde e higiene pública.

Aristide Valduga

O Corvo responde sobre as estradas rurais: prezado e nobre amigo de longa data Valduga! Nem precisaria escrever o primeiro nome, de tão conhecido que és! É sempre uma honra recebê-lo em nossa humilde página e ainda contar com a sua leitura diária. O Corvo responde aqui as duas mensagens. As estradas rurais hoje são fundamentais para garantir a mobilidade e com o crescimento horizontal da cidade, já se tornaram importantes ruas e avenidas, logo necessitam de manutenção permanente.

 

Os banheiros

Não é difícil ver marmanjo de aliviando nos postes e isso acontece até mesmo no centro da cidade. Há quem ainda não se segura e procure uma moita, em caso de fazer o número 2. Pensa a situação? Além do mais, é complicado pedir banheiros para os comerciantes sem frequentar o estabelecimento. Não faz muito tempo o Corvo estava em uma pastelaria e um vivente apertado precisou usar o banheiro. Pensa o cheiro da latrina se misturando com o óleo do taxo? Uma barbaridade! Banheiros públicos são muito necessários.

 

Banheiros químicos

Há quem acredite que contratar cabines sanitárias públicas resolve o problema. Resolve é coisa nenhuma, pelo contrário, as pessoas acabam expostas à endemias e outros riscos, tamanha a bagunça que se forma nos locais, sobretudo quando não contratam gente para limpar.

 

Um político disse…

…”Corvo, não vale à pena construir banheiros públicos, porque eles são rapidamente depredados”. Então, a maioria será punida porque os vândalos mandam na cidade? Não é bem assim. O que falta é esclarecimento, educação e exemplos de punição aos que destroem o patrimônio. As Leis no Brasil são brandas. O Corvo pesquisou e pode citar um exemplo: em quase todos os estados norte-americanos, quem destruir um bem coletivo e público, pega até prisão perpétua, de tão gravíssimo é o crime. O que se vê em Foz é a prefeitura esquentando a cabeça para repor peças sanitárias nas escolas, prainha, ou onde mais houver um sanitário. Que de adianta, por exemplo, um banheiro público na Praça Almirante Tamandaré, se as portas estão acorrentadas com cadeados?

 

Falar em BR 469

Pois então veja a situação seo Corvo: cheguei em casa, fui olhar a caixa postal e havia uma multa de trânsito. Segundo o documento eu ultrapassei em 20% a velocidade na BR 469, na altura do Km 20. Impossível! Lá há desvios, barreiras, contornos, tratores trabalhando. Não dá para trafegar acima dos 30 km/h. Ou vai ver que a velocidade máxima é 20 km/h. Que coisa hein? Mordem até quando andamos mais devagar que um jabuti.

P.R.S (O leitor pediu para não ter o nome divulgado).

O Corvo responde: primeiro o leitor precisa se certificar se há placas indicando a velocidade. Se não houver, em razão das obras, recorra. É perfeitamente possível se defender e há casos em que os motoristas conseguem reverter a multa em dinheiro e pontos na carteira. Em todos os casos, é preciso atenção.    

 

Visão atormentadora

Corvo, sei que está cansado de escrever sobre isso, mas tens andado pela Mata Verde ultimamente? A movimentação é intensa, com vai e vem de tratores e caminhões. Estão trabalhando duto na Perimetral Leste. Está difícil até de usar o varal para secar a roupa, por causa da poeira. Qual a razão de não concluírem o primeiro trecho, conforme prometeram? Pelos meus cálculos estão mais de um ano atrasados. Se fizessem o serviço conforme disseram, não teríamos tantos transtornos nas proximidades do trevo do Carimã.

Odivlado C. F. Dias

O Corvo responde: prezado, segundo a empreiteira responsável pela obra, todos os trechos estão sendo trabalhados, inclusive o que compreende a nova Ponte até o Trevo com a BR 469. Estão tentando ganhar o tempo perdido nas discussões pelos reajustes. O tal trevo é mesmo importante, porque mexe muito com a cabeça do cidadão. Passa de um ano que a estrutura do viaduto está pronta.

 

Duplicação

Prezado senhor Corvo de las altitudes, me disseram que a Perimetral Leste será pista única? Que situação hein? Criam um baita transtorno na vida da gente e fazem uma estrada assim? Porque já não duplicam de vez? Parece que estou vendo a cena: o trânsito interrompido por causa da fila de caminhões!

Mário J. D. Fernandes

O Corvo responde: a Perimetral Leste será duplicada em alguns pontos, mesmo assim o trecho entre a Avenida das Cataratas e BR 277 está programado para uma pista única, com piso reforçado para o transporte pesado e acostamentos. As autoridades estão batendo a cabeça para corrigir o projeto, mas é povo que o povo saiba que isso poderá atrasar ainda mais a tão sonhada obra. Modificações no projeto implicam e ocupação de solo e até mais desapropriações, disseram a este escriba.

 

Escuro sinistro

Olá senhor Corvo! Todos os finais de tarde saio com a patroa para caminhar em volta daquele quarteirão na Vila A, onde tem o mato do futuro parque ambiental. É um percurso longo, mas muito bem preparado. O problema é que alguns trechos ficam escuros, ou as lâmpadas estão piscando igual nas boates. Aliás Corvo, isso anda acontecendo por toda a cidade. Seria a qualidade do material?

Sandro P. V. Barros

O Corvo responde: apenas para lembrar, as luzes que piscavam nas boates, no tempo do Corvo, chamavam-se “estroboscópicas”. E é bem assim que acontece em vários locais, porque o LEB pisca, dependendo o defeito ou corrente local. O Corvo verificou e apesar da durabilidade de alguns materiais, há o vandalismo e isso complica; dá um trabalhão para as equipes de manutenção. Vários locais são “escurecidos” propositalmente pelos inimigos do alheio.

 

Transporte

Corvo, digam o que quiserem, porque não quero saber de polêmica, mas o serviço de transportar o povo em Foz é muito melhor se comparado com o que havia antigamente. Os ônibus são novos e estão sempre limpos, passam regularmente no horário. E, pelo que vejo, isso está chamando a atenção da população, porque a cada dia sabemos de mais gente aderindo ao transporte público, justamente porque dizem que é bom. Já andou de ônibus Corvo, ou é do tipo que mete o pau, sem nunca ter usado o transporte, igual a uns e outros?

Jackelline P. R. Silva

O Corvo responde: prezada Jacke, o Corvo usa sim o transporte e possui até cartão de embarque. Nas viagens, nunca se ouviu pessoas reclamando, e sim o contrário. Quase todos os veículos possuem ar-condicionado e isso é observado pelos visitantes e turistas que também se deslocam com o transporte público. Mas a leitora sabe como é a política: nunca está bom para quem faz oposição e isso no fim das contas acaba causando injustiças. 

 

Escolas e creches

Prezado colunista, devo relatar que moro em frente a um CMEI e todos os dias logo cedo, por volta da 07hs, começa o barulho de serras elétricas, maquinário de cortar grama, sopradores e o falatório dos pedreiros. Isso também está acontecendo nos finais de semana. Será que não podem começar um pouco mais tarde, ou trabalharem de segunda à sexta?

Maria A. P. Villaça

O Corvo responde: prezada, isso também acontece ao lado da casa do Corvo. O pessoal da obra fazia gritaria, falava palavrão e ouviam um rádio em volume alto. O Corvo foi conversar e “de boa” a situação foi resolvida. Vamos raciocinar que isso está acontecendo para dar conforto aos alunos e logo, o barulho será outro, ou seja, gritinhos, cantoria nas salas de aula, as vozes das professoras, coisa muito bacana de conviver! A missão é entregar tudo antes das aulas, sendo assim, logo o assunto estará resolvido. É preciso calma.

 

As chuvas

Alguns leitores reclamam da chuva como fosse culpa dos administradores públicos. Chove porque é assim na época do ano. Se há inundações aí são outros quinhentos. Alguém aproveitou e deu um puxão de orelha no Corvo: “prezado, você pode entender de política e de outras coisas, mas não sabe nada sobre “chuva”. As nuvens viajam até 10 mil quilômetros, logo, as chuvas podem ser ácidas, porque carregam o resultado da poluição. Outra coisa, há tipos de nuvens que se deslocam em até 80 km/h”. Foi o que ensinou o geógrafo Fernando A. V. Belisse. O Corvo agradece, mas não desiste do banho de chuva de Verão!

 

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