No Bico do Corvo

As filas na Saúde

O assunto rendeu e alguns servidores estão indignados com a situação que se formou. “As pessoas não foram parar no final da fila de cirurgia e outros não passaram para a frente, o que acontece é que em vários casos, entram em contato com os pacientes e eles por alguma razão não retornam ou não dão atenção à situação. Muita gente não atende o celular, ou telefone. Na semana passada notamos que os ‘agendadores’ enfrentaram dificuldades em manter contato com várias pessoas”, revelou um servidor a este colunista. Ele pediu para não ter o nome revelado.

 

Desatenção

Muitas vezes as pessoas não esperam que liguem nos primeiros dias do ano, acreditando que há recesso ou que esse tipo de serviço não está sendo realizado.  Por outro lado, o que se sabe é que no Hospital Municipal, por exemplo, há um aumento na demanda e isso acaba suspendendo as cirurgias eletivas. A unidade atente toda a Região, logo e vivem na saia justa. O Corvo vai se aprofundar ainda mais no tema e retorna com informações. Mas o fato é que vários servidores se sentiram desconfortáveis com informações imprecisas.

 

Não é piada

O tal gambá é um bicho tinhoso e causa estragos em muitas coisas, mas é também um animal nativo, logo, as pessoas não podem simplesmente matar o “angujá” (é conhecido assim pelos guaranis), como fossem exterminar pragas. Foz é um território da espécie, logo ela também habita áreas urbanas. Há quem até crie o gambá. Pois foi um bicho assim que deixou o povo no escuro, depois de causar um incidente na subestação da Vila Yolanda. O assunto virou sarro geral e com doses de incredulidade.

 

Encrenca

O problema é que no descrédito da informação, surgiram os “memes”, pois a energia tem caído com certa frequência em várias localidades. Haja gambá fazendo o trabalho sujo na fiação elétrica. Bom, o que aconteceu com o bicho não ficou muito claro, mas deve ter torrado na alta tensão, coitado.

 

Picanha também virou piada

Os números da inflação nos alimentos causa pavor e é claro, o povo leva na brincadeira. Tanto o que divulgado pelo IPARDES quanto pelo IBGE, aponta o preço dos alimentos em queda, mas será isso real? Independentemente dos motivos, tudo no Brasil se transforma em Fla-Flu da política, e, os grupos nas redes sociais refletem isso. Enquanto os eleitores do Lula agradecem a “volta da picanha”, os contrários dizem que é culpa da crise externa. E ninguém se entende…

 

O Corvo foi ver

Dando uma volta pela cidade e olhando bem o preço das carnes, foi possível identificar diferenças entre marcas e origens. Alguns supermercados fazem ofertas especiais, incluindo a picanha na promoção. O preço da costela continua firme. Não deu para notar se baixou tanto, quanto dizem.

 

Polarização vai continuar

Segundo um estudo divulgado em conceituado Podcast, as eleições municipais de 2024 terão um caráter nacional. Ou seja, os temas locais, como transporte púbico e zeladoria, vão ficar em segundo plano e a disputa roubará a cena no “toma lá dá cá” entre Bolsonaro e Lula, novamente. Há quem diga que ninguém mais aguenta isso… O Corvo já está além do nível com esse tipo de informação.

 

Prefeitura

Então, olhando para a Terrinha das Cataratas, ao que tudo indica, o segundo turno pela prefeitura, se houver, terá de um lado o apoiado pelo Lula, Itaipu etc, e, de outro lado, o candidato da direita, leia-se, do seo Bolsonaro. Há muitas pessoas sonhando com uma terceira via.

 

Aposta

Alguém ligou para o Corvo apostando uma garrafa de cachaça da marca Salinas, de colecionador, como a disputa pela prefeitura de Foz irá para o segundo-turno e com dois candidatos da direita. Será? Bom, uma coisa é certa: a cachaça Salinas anda bem valorizada.

 

Sem saída

O pior é que quem não se posicionar, e não entrar na disputa na base dos 8 ou 80, pode ficar de fora. Muitas pessoas sonham com uma política exercida ao “centro”, pendendo para os estremos, o problema é que o eleitorado ainda mantém sangue nos olhos. Tá difícil.

 

E a Câmara

Pelo jeito, a disputa de vagas para vereador pode se converter em circo, todo cheio de graça e palhaçada. Tem candidato que passou o Natal e o Ano Novo tentando conseguir votos. Um deles, que já tem mandato e tenta reeleição, confidenciou ter passado em nada menos que 12 almoços de Natal. “Comecei às 11h da manhã e terminei às 16h30”. Pelo menos fartou-se, o que já dá no lucro.

 

Quem não correr vai ficar para trás

Com a dificuldade das novas regras eleitorais, pelo visto, quem não começar a fazer pré-campanha imediatamente vai ficar de fora do Legislativo no ano que vem. Quem analisou bem as regras e sabe das complicações já está na correria. O Corvo está de olho.

 

Picuinhas

Ontem o Corvo recebeu várias mensagens e até telefonemas desfazendo denúncias que estariam ocorrendo na área da administração pública. Que isso faz parte do jogo político, todo mundo sabe.

 

Haja saco!

Francamente, o que a população espera é bem menos confusão no setor público, pois no apanhado geral, está bem difícil o contribuinte lidar com a lista de impostos. O cidadão é quem apanha se não conseguir pagar o IPTU, o IPVA, as obrigações com a família, pois além de muitos avanços, como é o caso dos programas de material escolar e novos ambientes para as crianças, é preciso levá-las e busca-las nas escolas e creches, além do mais, há tarifas de luz, água e como dizia o poeta, “o vencimento não pode esperar”. A vida não é fácil, sobretudo para quem precisa lidar com abastecimento. Alguns preços de itens básicos estão nas alturas. Portanto, as pessoas não ficam muito satisfeitas com briguinhas entre políticos, estrando ano eleitoral.

 

Quem sabe os preços?

Prezado Corvo, faz tempo me preparo para lhe enviar esta mensagem. Quando se fala em vida saudável, a realidade é outra. Veja os preços de produtos orgânicos por exemplo, são altíssimos. Segundo o médico, preciso incorporar Castanha do Pará na alimentação, mas, e o valor de um pacotinho? Dá no mesmo as frutas e outros alimentos que são considerados saudáveis. Isso deveria ser mais barato, uma vez que a ideia é manter a população saudável. Estamos na contramão da vida com saúde, porque o acesso é restrito e para poucos.

Ivanilde D. B. Santos

O Corvo responde: prezada, seu comentário é pontual. Há muitos itens que deveriam ser distribuídos gratuitamente, mas possuem preços elevados. Esses dias uma pessoa se queixou do preço dos absorventes íntimos. O Corvo deu uma conferida e outros produtos importantes também estão mais caros, como é o caso do creme dental, sabonete e nem se fala quando o assunto for fraldas para crianças e idosos. A vida saudável, pelo tanto que é propalada, deveria ser bem mais acessível.

 

Sucesso

O negócio das lojas francas parece de vento em popa. Há mais três empresas radicadas no Paraguai pensando em abrir filial na modalidade Duty Free em Foz. “Faz um tempo que andamos analisando o perfil dos compradores e notamos que muitas pessoas estão visitando Foz e evitando cruzar a fronteira para fazer compras no Paraguai, uma vez que os produtos mais procurados estão disponibilizados do lado brasileiro”, disse o gerente de um desses empreendimentos.

 

Complexo

O negócio vai tão bem, que um grupo estuda construir um shopping apenas para abrigar as lojas francas. Há dois locais em vista. Um é praticamente em frente ao Shopping Catuaí Palladium e o outro fica ao lado da Roda Gigante, próximo da nova ponte.

 

Centro de Convenções

Não vamos muito longe, há um terceiro projeto estudando a possibilidade de transformar o Centro de Convenções em área de compras, no formato Duty Free. Os idealizadores pensam em um acesso direto ao aeroporto. Como a prefeitura vai se livrar do elefante branco, aí são outros quinhentos.

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