No Bico do Corvo

Eleições

Pensa um povo que trabalha hein? O Tribunal Superior Eleitoral e seus órgãos signatários, Regionais e Municipais parem sem folga. Realizam um trabalho após o outro, sempre proposto o melhor para a população quando o assunto é eleição; fazem de tudo para ampliar o uso da tecnologia e ajudar na escolha dos representantes. Há um valor institucional imenso na tarefa e, curiosamente, algumas pessoas não aprovam.

 

Arcaicos

Existem os políticos cavernosos, que não acreditam nas urnas eletrônicas, nas inovações digitais, nos sistemas de consulta. Para essa gente tudo deveria ser como antes, na base do papel, caneta e depois, a noites e noites conferindo os votos. Há quem condene até a publicação de dados dos candidatos, porque eles não seriam lá uma maravilha, como pregam aos eleitores. Pois é justamente nas tarefas de escrutínio onde ocorriam os problemas, perdiam urnas inteiras, alteram voto. É ridículo alguém desdenhar o futuro e o que ele propõe.

 

Enfim o Mercado

A notícia que correu o final de semana foi o anúncio da inauguração do Mercado Municipal, programado para o segundo semestre. O que assustou um pouco os interessados foi a notícia sobre mais obras, ou decorrentes correções de alguns erros. Tudo mundo sabe que esse tipo de demanda sempre complica, por um motivo ou outro.

 

Incógnita

Mas os retoques, remendos, obras e adequações parecem não ser o principal problema do tão esperado Mercado Municipal. A maneira como contemplar os ocupantes dos cerca de 70 boxes é o “x” do problema. Há várias opiniões acercando o assunto, e a maioria é conflitante.

 

Entidades

Há quem trabalhe com a possibilidade de repassar os locais para entidades e isso não é bem recebido por quem conhece a atividade de um empreendimento assim, que aspira comércio, cultura e gastronomia. Sobretudo com grandes chances de se tornar um nono atrativo. “Ceder os boxes para as entidades pode acabar em uma espécie de Fartal permanente, repleta de barraquinhas de espetinhos, cachorro-quente e cocada”, diz uma pessoa que está na fila e pediu para não ser identificada.

 

Finalidade

Foz do Iguaçu já é uma ilha cercada de redes supermercadistas, farmácias, lojas de conveniências, bebidas, floriculturas, bares e restaurantes. No campo do abastecimento já existe o CEASA, sem contar a grande quantidade de frutarias. Se isso tudo simplesmente for parar dentro do Mercado Municipal não adiantará. Segundo uma informação há gente se preocupando com o assunto no PTI, ou seja, em escolher pessoas responsáveis e empresas que causem um diferencial cultural ao Mercado Municipal, com propostas de pequenos empórios variados e serviços únicos. É por aí, mas será uma missão das mais difíceis.

 

O que o Corvo imagina?

Este humilde colunista é um confesso “tarado” por mercados municipais atiça a imaginação ao vislumbrar um espaço cheio do bom gosto, com qualidade artesanal, com artistas locais expondo os seus trabalhos nas calçadas internas e externas, sebos, livrarias, alguns restaurantes e bistrôs, pelo menos um ou dois cafés, recantos com frutas frescas e acessíveis, produtos regionais de todas as partes do Brasil, causando uma referência aos turistas internacionais. Nem é preciso muito, basta saberem selecionar e criarem um clima como há em outros locais. Francamente, o primeiro local procurado, toda a vez que este escriba viaja, é o Mercado do destino. Muita gente pensa igual.

 

Dr. Aiex

O Corvo quer aproveitar o espaço e tentar de alguma maneira confortar os parentes de José Elias Aiex, falecido na última sexta-feira. Ele deixará sim muita saudade, especialmente por se tratar de uma figura combativa no campo das ideias. Quem conhecia bem o médico sabia de suas qualidades e também generosidade.

 

Magnun

Outra perda lamentável, e, precoce, foi o pianista e maestro Magnum Barbosa Meza, um talento ímpar de nossa cidade, culto, estudioso, prestativo e que sempre ajudou a classe musical com sua genialidade e disponibilidade, por meio de seu estúdio.

 

Emoção

Corvo, não deixaria de registrar o belo trabalho realizado pelo nosso Ceará, também conhecido como Wemerson Dablioe, capaz de entrevistar o cosmonauta que prestou um belo serviço à nossa cidade, registrando imagens das Cataratas direto da Estação Espacial. Taí um trabalho para os nossos vereadores: um título de Cidadão Honorário, Moção de Aplauso ou qualquer outra homenagem ao Sergey Ryazansky, que realizou um trabalho único. De quebra, ele poderia aproveitar e conferir de perto a paisagem que ficou imaginando lá de cima.

Mairon B. C. Cavalheiro

O Corvo responde: verdade prezado leitor, resta saber se o município teria recursos para trazer o Cosmonauta e acompanhante. Ficaria chato fazer a entrega de uma honraria e não trazer o homenageado. Uma tarefa assim poderia contar com a ajuda de outras pessoas e órgãos e o assunto se converteria em boa mídia positiva. Bastaria organizar uma exposição com as fotos, palestras, e claro um tour pela cidade. Bastaria terem vontade. Show de bola o esforço do Wemerson. Ele sim merece os aplausos da sociedade.  

 

Acidentes

Há um ditado no trânsito e que merece ser levado à sério. Os motoristas devem manter ao máximo a atenção, o carro em dia, obedecendo sobretudo as regras. Mas por outro lado, por maior a preciosidade do condutor, há um fator inesperado: os outros. Há muitos irresponsáveis ao volante, ou no mínimo pessoas que deveriam refletir se realmente possui condições ao volante. Porque os exames que liberam a CNH às vezes não detectam.

 

No sábado

No horário do almoço do sábado, o Corvo vinha conduzindo seu veículo pela Avenida dos Imigrantes e na frente, um motorista fazia zigue-e-zague, chegava a encostar no meio fio e ia subitamente ao meio da pista. Quem vinha em sentido contrário dava sinal de luzes, na base do desespero. A providência for dar distância e acertadamente. Uns metros na à frente, próximo da conexão com a Avenida das Cataratas o cidadão enfiou o pé no acelerador, subiu na calçada e acertou um poste em cheio. A estrutura se curvou para rua, com os cabos estourando bolas de fogo, por pouco não caiu. Foi um choque medonho de ver. Operário de uma obra tentaram ajudar, mas focaram com medo de serem atingidos pela rede elétrica.

 

Socorro   

É importantíssimo prestar socorro, mas como proceder em situação assim? De pronto nos vem à cabeça o número da PM, 190. Ao ligar, a atendente pede para telefonar para o 193, que é o Corpo de Bombeiros. No desespero, as pessoas passam raiva. Os bombeiros ficam fazendo perguntas em série, o local, o número aproximado, uma referência próxima, se há vítimas, quantas pessoas há no veículo, e tudo o mais. A relação de tempo entre uma coisa e outra, no sufoco e tensão, não confere. Apenas o registro da ocorrência seria o fundamental. Bom, “nos finalmentes”, houve apenas damos materiais e não se sabe precisar o estado do condutor e o que o levou a encarar o acidente. O fato é que colocou a vida de terceiros em risco.

 

Assaltos

Corvo, é triste. Uma pessoa economiza anos para poder adquirir um bem, um automóvel, moto, eletrodoméstico. O fato é que muitos nem chegam a desfrutar, porque o ladrão aparece e leva. Sei de vários jovens que tiveram os veículos roubados e na semana passada, quase chorei de dó. Os filhos e netos fizeram uma vaquinha para comprar uma máquina de lavar para uma vizinha, de 82 anos. Quando o presente chegou foi aquela festa. Pois cinco dias depois levaram a lavadora. Como é que conseguem pular um muro, em casa com cachorro e, passar por cima uma máquina que pesa mais de 100 quilos?  Eu bem que falei: deixaram a embalagem do lado de fora, na calçada e isso chamou a atenção dos larápios. E as pessoas que compram TVs, geladeiras e tudo o mais fazem o mesmo. É um descuido que deve ser evitado. Pegaram um moleque dentro de um quintal e iam descer o reio, mas resolveram entregar para a viatura.

Nair S. G Silvanno

O Corvo responde: situação muito triste mesmo. Não faz muito tempo uma vizinhança conseguiu também “prender” um ladrão e quase o lincharam. Está errado. Chamar a polícia é o ideal, e deixar que o responsável encare a Justiça. Até ser julgado passará um apuro no cadeião. Pode ser, aprenda. Ladrões e assaltantes pensam modos impressionantes de lesar as vítimas. São especialistas. Quanto menos “bandeira”, menos chama-se a atenção dessa gente.

 

Reforço

O Corvo habita a área Sul da cidade e de uns dias para cá, há viaturas espalhadas em vários locais, com o PMs de olho em tudo. Isso faz uma diferença enorme quando o assunto é segurança, pois transfere uma sensação de conforto aos moradores. Época de férias, muitas residências se tornam parques de diversões para os inimigos do alheio. Uma barbaridade. Por mais os moradores tentam se organizar, mais os bandidos aprontam. A polícia presente muda isso rapidamente.

 

Calor sufocante

O Corvo foi abastecer o veículo e os frentistas estavam derretendo no calor. Um deles perguntou: “o que será vai acontecer hein? Será quem estamos no processo de uma outra onda de extinção?”. Ele fez uma ótima pergunta. Provavelmente estamos sim, em rumo de mais um impacto, como os vários que o nosso planeta sofreu ao longo dos 4,5 bilhões de anos. Cai um cometa ou outras ocorrências a vida fica por um fio, mas se refaz, em outras formas.

 

Dica

Aos interessados, vale a pena assistir uma série em cartaz na NETFLIX, com o nome “A Vida no Nosso Planeta”. Todos os impactos são avaliados por meio da ciência e com imagens impressionantes de realidade virtual. Bom, nossa geração sofrerá, mas se trabalhar, seriamente, conseguirá reverter muitas situações ambientais tristes. Do contrário… aproveitando, nos próximos dias teremos tardes de verão, com sol e chuva. Boa semana a todos!

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *