No Bico do Corvo

Como hoje é sábado…

…só notícias boas. Assim que é bom! Edições assim, em geral, são mais reflexivas para os leitores, uma vez que muitos confessam que leem o jornal aos poucos, atravessando o final de semana. Há dois assuntos de destaque na coluna de hoje, um é a façanha do jornalista Wemerson Dablioe, o Ceará, em entrevista um cosmonauta russo e arrancar dele fotos exclusivas das Cataratas do Iguaçu, captadas do espaço. A outra é o trabalho sério de uma empresa iguaçuense que transpõe fronteiras: a Tarobá inaugura e atua em mais um terminal rodoviário, desta vez em Pindamonhangaba!

 

Wermerson no espaço sideral

O Corvo gostaria de contar com mais espaço para publicar o pensamento, o trabalho e a genialidade de muitos amigos. O Wemerson Dablioe, conhecido pelos íntimos e por todas as torcidas brasileiras como “Ceará”, realizou uma façanha ao entrevistar um “cosmonauta” russo, que lhe forneceu fotos maravilhosas das Cataratas vistas do espaço. O Corvo reproduzirá aqui alguns trechos da entrevista.

 

A viagem

Com o título “A minha viagem interestelar com a estação espacial no céu das Cataratas do Iguaçu”, Wemerson manda ver em sua crônica, publicada nesta quinta-feira, 11, em seu blog. Segundo relata, realizou “uma conversa curiosa com toque de ciência, astronomia, amizade internacional e coincidências universais”. O russo Sergey Ryazansky, foi o primeiro do mundo a registrar da Estação Espacial Internacional a sutileza das Cataratas do Iguaçu, realizando um magnífico ensaio fotográfico, pelo período de seis meses. A captação das imagens ocorreu no ano de 2017, mas somente agora, em 2024, a equipe do astronauta repassou ao Wemerson, o ensaio completo desse olhar russo sobre Iguaçu, a “água grande”.

 

Mundo pequeno

“Nesta entrevista com um grupo de russos, eu tive a certeza que o mundo é pequeno e nos conectamos com pessoas da mesma energia. Ou melhor, o mundo é apenas uma camada, como diz Nadezda Ryazanskaya, a russa que deu uma pausa nas férias, na gelada Rússia, para selecionar com exclusividade 40 fotografias da última viagem espacial de Sergey”, relata o autor, conforme segue em seu texto:

 

Velho hábito

Há muitos anos, tenho o hábito de anotar e escrever ideias. São anotações de uma palavra, um telefone ou uma soma de rabiscos que só eu entendo. Não sei quantos cadernos e cadernetas tenho distribuídos pela casa, bolsas, carro, cabeceira da cama. O importante é registar a ideia. Uma hora vem a digestão das ideias com as conexões e sentido. No calor de Foz do Iguaçu, terra das fronteiras mais quentes do mundo, abro a caixa de histórias anotadas para serem contadas, vividas e digeridas.

 

Amizade internacional e os encontros do universo

Nessa troca universal de energia com pessoas do mundo, encontro uma anotação com duas frases e registro de sites. “Entrevista sobre o Cosmos das Cataratas. Buscar contatos da Estação Espacial Internacional (ISS).” Era uma anotação, do ano de 2017, quando o astronauta havia passado dias sobrevoando as Cataratas e realizado incríveis e inéditos registros do maior conjunto de quedas-d’água do mundo, a uma distância aproximada de 400km da superfície do solo do Parque Nacional do Iguaçu.

 

Estação Espacial Internacional (ISS)

Calmamente, olho para aquele recorte de papel, com rabiscos que informavam sites russos. Vou para a internet e começo a digitar os endereços que havia anotado. Alguns dão como inexistentes. Provavelmente, havia anotado algum dado errado. Até que no último site anotado consigo entrar e encontrar informações do cosmonauta Sergey Ryazansky. Era apenas o início do trabalho. Na página chego até a equipe de comunicação.

 

Coincidências universais

O nome da russa Maria Tarasova constava como assessora do astronauta. Faço o contato com ela. Atenciosamente me responde informando que não trabalhava mais com Sergey. Educadamente me responde dizendo que iria me colocar em contato com pessoas que atualmente estão trabalhando com ele. Após identificar-me como jornalista e morador de Foz do Iguaçu, ela diz que já havia visitado a cidade e que tinha conhecido as Cataratas do Iguaçu.

O Contato

“Olá, Wemerson. Aqui é Natalie. O Sergey quer conversar com você. Aqui está o contato dele.” Faço o contato com Sergey, que rapidamente me atende. Surpreso, agradece o contato e a lembrança da história. Diz que foi uma experiência extremamente prazerosa registrar as Cataratas do Iguaçu durante um longo período. As fotos, divulgadas em sua rede social no ano 2017, eram somente uma pequena mostra. “Vou selecionar fotos exclusivas para você. Será um prazer poder compartilhar esses belos registros de quando comandei a estação espacial e tive a oportunidade de ver do alto esse lindo lugar, que ainda não conheço pessoalmente”, diz Sergey. E é aqui que o Corvo desmancha os prazeres, diante da tal falta de espaço. Sendo assim, resta pedir aos leitores que acessem o site do Wemerson e está tudo lá, a entrevista e as fotos inéditas das Cataratas. https://wemerson.org/2024/01/11/a-minha-viagem-interestelar-com-a-estacao-espacial-no-ceu-das-cataratas-do-iguacu/

 

A Tarobá Construções e as rodoviárias

A empresa genuinamente iguaçuense, com um toque mineiro raiz (isso é por conta do Corvo), destaca-se em várias atividades na área da construção civil, mas é na instalação e administração de terminais rodoviários que a construtora vem chamando muito a atenção e expandindo a marca por várias cidades. A Tarobá reformou e segue trabalhando a Rodoviária de Foz e, paralelamente, exporta o “Know-how” para Taubaté e agora Pindamonhangaba, com o terminal inaugurado na última quarta-feira.

 

O novíssimo terminal

A estação rodoviária de Pindamonhangaba entrou em operação, instalada às margens da Via Dutra, sentido São Paulo/Rio de Janeiro. O investimento por parte da prefeitura orbitou os R$ 10 milhões, contemplando um espaço de 9.700m² entre as dez plataformas de embarque e desembarque e a área de circulação. O edifício possui cerca de 1.860 m². O complexo possui ainda área de estacionamento para ônibus, um setor administrativo com vestiários e copa para funcionários; guichês, sanitários públicos acessíveis, fraldário, guarda-volumes, e, espaços para locação de pontos comerciais. O terminal consta ainda com uma praça de alimentação. Aqui vai um abração aos amigos da Tarobá construções e um recado: vocês nos causam imenso orgulho!

 

As aduanas

Vamos registrar aqui, que esse assunto de afastar as aduanas da cabeceira das pontes é antigo, e, foi um cutucão do Mohamed Barakat, antes mesmo de ser vereador. A ideia seria instalar os complexos aduaneiros no sentido oposto, ou seja, na entrada das cidades que compõem a tríplice fronteira. Segundo Barakat, levam muito tempo para decisões assim. Em Foz, a estrutura poderia ficar junto com o Porto Seco, que será construído lá pelas bandas de Três Lagoas. “Há mais de mil quilômetros entre Foz e uma cidade como São Paulo, ou seja, há muito espaço para a fiscalização”, acentuou. Aqui vai um abraço do Corvo ao seo Barakat, sempre pontual em suas observações.

 

Impostos

Pensa? Quase seis meses trabalhando para pagar os impostos? Quem sabe a reforma tributária dá uma encurtada nisso e também mexa menos no bolso do cidadão. Quem aguenta? E os iguaçueses estão fazendo a lição de casa, aumentaram a arrecadação em R$ 17,5 milhões.

 

Duplicação

O Corvo é possivelmente o maior fiscal das obras estruturantes, talvez porque viva na área Sul da cidade e precisa encarar os trechos em construção duas ou até três vezes ao dia. A BR 469 anda rápido e como sempre a coluna manifesta, é uma operação muito cuidadosa, porque as pistas são divididas com os usuários.

 

Movimento acentuado

Em época de temporada, o movimento duplica, com facilidade. Mas a fila anda. A empreiteira responsável pelos serviços na BR 469 precisou investir muito em sinalização e atenção ao trânsito.

 

Mais estradas

Prezado Corvo, estive no litoral e precise pegar a balsa Guaratuba. Haja paciência. Por lá não se fala em outra coisa a não ser a nova ponte, mas parece que estão à passo de jabuti. E você está certo pássaro “avoador”, não são poucas as pessoas que dão uma volta enorme pelas estradas, para desviar do ferry boat.

Júlio L. C. Linhares

O Corvo responde: sim, dão a volta porque não conseguem conter a ansiedade e preferem o carro em movimento, do que sofrer ao sol, como estivessem com a família trancados em forno micro-ondas. Mas há um detalhe bizarro: existem, filas intermináveis nas BRs e PRs utilizadas para escapar das balsas.

 

Fim de semana

Deve fazer Sol hoje e amanhã, mas entre nuvens. Bora comprar uns pés de galinha para assar na churrasqueira, mas com lenha catada na rua. O preço do carvão está nas alturas. O Corvo deseja um ótimo final de semana a todos!

 

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