No Bico do Corvo

Pesquisas

Prezado Corvo, as pesquisas demonstram certa realidade porque aborda as figuras que permanecem na mídia o tempo todo. O Sâmis não sai das redes sociais, mas o faz, para mostrar que está visitando pessoas, frequentando eventos e percorrendo o trecho. Nunca vi ele pedindo votos ou falando que é candidato. Vermelho, como deputado federal está o tempo todo aparecendo em jornal e por fim o General é a novidade, por isso cresce na opinião popular. Como você diz Corvo, se realizarem um apanhado de informações em caixa de sapato, no Terminal Urbano, provavelmente o resultado será similar.

Jandira R. V. Veiga

O Corvo responde: prezada este colunista comunga da mesma opinião. Apenas não liga muito para as pesquisas por várias razões: uma que é muito cedo e outra, que o cenário poderá mudar, com outros candidatos. Não se sabe ao certo o que acontecerá até junho ou julho do ano que vem, quando a corrida eleitoral começar para valer.

 

Ano eleitoral

O povo precisa aproveitar, usar e abusar das pesquisas, porque em 1º de janeiro a situação será outra. A Lei é clara. Na configuração de “ano eleitoral” é preciso registrar e mencionar os dados de pesquisas antes da publicação. Ao que sabemos vale a publicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Resolução n. 23.600 que dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições. O documento disciplina os procedimentos relativos ao registro e à posterior divulgação, por qualquer meio de comunicação, de pesquisas de opinião pública para as eleições aos cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. O não cumprimento do disposto no artigo 34 da Lei nº 9.504/1997 ou a prática de qualquer ato que vise retardar, impedir ou dificultar a ação fiscalizadora dos partidos políticos constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, e multa no valor de R$ 10.641,00 a R$ 21.282,00. É dureza. O Corvo possui algumas dúvidas na punibilidade acima descrita, mas não encontrou alteração recente. O texto serve como alerta.

Chico e a greve

Ao não atender os profissionais da área da Educação para uma conversa, na manhã da terça-feira, o prefeito lançou uma proposta: que a turma retornasse às unidades escolares ontem (quarta-feira 18) e, em contrapartida, atenderia a comissão de negociação em uma reunião prevista inicialmente às 10h, no gabinete. Mas o encontro aconteceu na Secretaria de Educação. A categoria, segundo informações, teria votado por aceitar a alternativa, mas ao longo da manhã ainda havia discordância. Mesmo retornando às unidades, o estado de greve se manteve. Anunciaram uma nova Assembleia Geral às 12h (ontem) para deliberar sobre retorno ao trabalho ou não, mas como o Corvo precisou fechar a coluna antes, não foi possível aguardar o resultado.

 

Insuflação

Este colunista publica o que sabe, os fatos, as articulações de bastidores e, apura a veracidade de cada situação, embora alguns casos acabem submergindo à nebulosidade. Pois bem, existe uma situação que requer certa calma, mas haveria provas de que um político em exercício estaria se reunindo com pessoas das áreas de Obras, Saúde e GM, tentando motivar uma paralisação. Isso desancaria boa parte da administração. Será que é para tanto?

 

O que o cidadão tem com isso?

Todo servidor tem o direito de reivindicar o que lhe é devido. Isso não se discute, mas o cidadão, que paga os impostos, não quer ver os serviços paralisarem, porque em tese, isso mexe com a zona de conforto da população. Impostos são a cada dia mais caros e pagá-los para não ter serviços públicos, mesmo que temporariamente é algo bastante desagradável. Conversando com as pessoas o Corvo forma a opinião que insuflar movimentos de greve, por questões meramente oposicionistas, visando as eleições do ano que vem, pode ser um baita tiro no pé.

 

Não concordam

Embora alguns vereadores mostraram a cara no embate da área de Educação, a maioria na Câmara torce para que prefeitura e professores encontrem solução. De outra maneira, muitos grevistas também não assimilam bem a figura de vereadores nos protestos. Os políticos deveriam pensar um pouco mais nisso. Usar a tribuna pode ser uma medida mais eficaz para fazer oposição ao prefeito. Escolas sem aulas prejudicam milhares de famílias, levando em conta que as pessoas se organizam para trabalhar. A diarista que faz o serviço na casa do Corvo precisou levar junto o pimpolho, e ele estava triste pelo fato de não ir à escola. Os pequenos não entendem as greves.

 

Dor na consciência

O Corvo conhece muitos professores e boa parte carrega esse peso, de entender que a tarefa de receber os alunos é muito importante. “Chega a dor na nossa consciência, mas caso não adotamos posturas assim, nossas reivindicações sempre serão adiadas”, revelou uma professora que pediu para não ter o nome divulgado. “Tive o cuidado de inclusive conversar com alguns pais de alunos, uns até aceitaram, mas o que podemos fazer se a paralisação é obedecida pela maioria no setor?”, completou.

 

Dissabores

Infelizmente o serviço público é assim. Alguns movimentos são apoiados, outros não. O cidadão dá um desconto no geral, ao longo de uma administração, mas não gosta em nada de greve de servidores, porque acredita que os salários são mais altos que a média na iniciativa privada.

 

No caso de Foz…

Em verdade, segundo apurado, duas escolas deixaram de atender os alunos. O movimento afetou mais a área dos CMEIs, e é onde mais o assunto machuca os pais, porque é o recurso para trabalharem e deixarem os filhos em boas mãos. Sem isso, há muita dor de cabeça. Por esse lado, as reivindicações são apoiadas. Pais querem solução e conforto para não colocarem empregos em risco.

 

Ó vida…

Se alguém acredita que o prefeito Chico terá dias fáceis se engana. Ao que tudo indica, anuncia-se uma nova peleia com a Câmara. Segundo se sabe, os vereadores Anice, Adnan e Alex devem apresentar (se é que já não apresentaram) uma proposta para cortar nada menos que 9 milhões do orçamento do Legislativo ano que vem! Isso, segundo a choradeira, pode travar o desempenho da Câmara e justamente em ano político.

 

Evidências

Os vereadores estariam agindo conforme o interesse do prefeito e essa mexida, em fatia orçamentária tão expressiva, pode acabar melando vários contratos e licitações em curso. A discussão parece tomar conta dos bastidores. Alguém ligou para o corvo chorando: “snif…snif.. pensa? A prefeitura com um orçamento de quase 1,9 bilhão no ano, vem querer cortar o da Câmara, que tem previsão de 47 milhões para 2024? Entende-se, segundo uma rápida análise, que uns 90% da previsão orçamentária da Câmara é para manutenção, custeio e folha de pagamento. Há um valor previsto para um plano de investimentos necessários para a Casa e é nisso que Adnan & Cia querem bolir”. Entre lágrimas e soluços, dizem que o facão se justifica em precisar pagar os professores e servidores de outras áreas.

 

Aula magna

Ora… ora, Adnan… rapidinho vão dizer que isso “é fazer demagogia com os nossos mestres”. Não há mágica, a Câmara tira R$ 9 milhões do caixa e manda para a prefeitura? Como economista, o vereador sabe que não é bem assim. Previsão orçamentária não é e nunca foi dinheiro em caixa. Será necessário executar o orçamento ao longo do ano e só no final de 2024 o resultado daquilo que for economizado ou não executado na Câmara, é que deverá ser devolvido. Dizer algo diferente disso é dar aula aos professores.

 

Aqui entre nós…

Uma coisa é certa, muitas encrencas acontecem com o ovo dentro da galinha, porque previsões orçamentárias estão longe de ser dinheiro em caixa; no cofre público. E se a população embirrar e resolver entrar em greve, deixando de pagar impostos municipais? Ninguém pode duvidar que algo assim algum dia acabe acontecendo. Uma bomba dessas ainda não explodiu pelo simples fato do nome dos devedores irem parar na dívida ativa. Um dia, cedo ou tarde, o Oficial de Justiça aparece com a cartinha, ou contas são bloqueadas.

 

Corvo petista

Puxa vida Corvo, escreve algo sobre o Republicanos, PL, PSDB, só acompanha os acontecimentos no PT? Parece até que não existem outros partidos políticos no país? Tomara o puxão de orelha resulte!

L.M.B (O leitor pediu para não ter o nome revelado).

O Corvo responde: prezado, há segundo um levantamento ontem, a contar de fevereiro de 2023, há 30 partidos políticos em atividade no Brasil. São organizações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aptas a lançarem candidatos nas eleições brasileiras. O caso é que nem dez por cento se esforça para deliberar em épocas não eleitorais. Se os partidos se mexerem e isso resultar em notícia, o Corvo publica, a exemplo do que acontece no PDT, PMDB, PL, Republicanos, PCdoB, dentre outros, como é o caso do PT. Não vamos generalizar.

 

Outubro Rosa

Puxa vida, às vezes o Corvo desanima. Há muitas pessoas literalmente “desantenadas” da vida. A sociedade de esforça em prol de campanhas e algumas pessoas ou não entendem, se fazem de bestas ou se mostram ignorantes. Num dos vários eventos celebrando o Outubro Rosa, uma madame apareceu perguntando se naquele local acontecia uma festa da Barbie. Levou foi um corridão de ganso. Que barbaridade!

Hummmmm… festival de picanha bovina e suína!

O Corvo adora publicar esses eventos, sobretudo quando são realizados por entidades, como o Rotary Club Foz do Iguaçu – Ponte, que organiza o 23º Festival da picanha bovina e suína! Será neste domingão, dia 22 de outubro, às 12 horas, no CTG Charrua. Será sem dúvidas um delicioso almoço, com um show de picanhas, além das guarnições. A ação arrecada valores que serão destinados na compra e manutenção de cadeiras de rodas. Só quem precisa de uma sabe a diferença que eventos assim causam! Os ingressos custam apenas R$ 70,00 e podem ser adquiridos antecipadamente no CTG Charrua ou com o pessoal do Rotary Club Foz do Iguaçu – Ponte.

 

Preço bom

Muita gente reclama do valor de eventos beneméritos que envolvem gastronomia. Até mesmo das festas realizadas por igrejas. Os comentários são muitos e injustos nas redes sociais. As pessoas não compram ingressos para matar a fome, ou se esbaldar em comidas, mas sim para ajudar o próximo. É um dos poucos recursos que as entidades contam para atenuar a vida de milhares de pessoas. Sem isso, a situação seria muito pior. Este comentário nada tem com a ação anunciada na coluna de hoje, mas tenta ilustrar uma realidade. Benevolência é tudo para amainar a aflição social. O Corvo faz uma relação simples: basta ir ao açougue, ou ir comer em restaurante: a conta é bem mais alta. Não custa colaborar. Se tem uma coisa que o Corvo adora é tocar gaita em osso de costela, em churrascão de igreja!

 

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