No Bico do Corvo

Uma semana!

A Corva está prestes a completar uma semana de exercício interino! Um recorde, considerando as outras oportunidades em que esteve “no poder”. Aproveitando a ocasião, e, fazendo um boletim sobre o estado do Corvo, informar que segundo ele, a unha encravada está quase curada, mas ele deve dar ainda um tempo na alcova.

 

No mundo!

Então, a mamãe Natureza está mandando a fatura. Em uma semana ocorreram chuvas pesadas e, fora de época, em várias localidades em redor do mundo. A Líbia teve um dilúvio e o número de mortos ainda é incalculável, mas deve ultrapassar os 6 mil. A explicação é a impermeabilização do solo de lá, depois de milênios castigado pela seca; a água não vai ao subsolo, não é drenada. Fora isso tivemos tremores de terra no Marrocos e segundo levantamentos sísmicos, alguns vulcões estão apresentando um volume bem maior de erupções. Dependendo o local e o treme-treme das placas tetônicas, podem surgir tsunamis. Bom, o que falta agora é aparecer um cometa.

 

No Brasil

A Corva leu que os ciclones que ocorrem no Sul do Brasil são potencialmente destruidores, porque possuem oi vértice invertido, ou seja, sopram em direção contrária aos eventos similares no hemisfério norte. Lembramos como esses eventos atingiram o Paraná, Santa Catarina e agora destroem o Rio Grande do Sul amado, causando muita tristeza. Corta o coração saber das histórias de famílias sem o teto, sem ter para onde ir. Nossa que tragédia. Enfim, será que esses exemplos climáticos não são suficientes para a humanidade aprender que precisa mudar? Impressionante!

 

Lá em Brasília

Começou o julgamento dos “ativistas” que destruíram os edifícios dos poderes, em 08 de janeiro. A Corva acompanhou os primeiros votos e ouviu a fala dos dois Ministros do STF, Alexandre de Moraes e Nunes Marques. Sem fazer juízo, vamos pensar: os depredadores tentaram aplicar um golpe na Democracia, derrubando os eleitos e o poder constituído, ou apenas foram movidos pelo senso de “turba”, descontrolada, quebrando tudo o que encontraram pela frente? Pelo visto é isso que estão discutindo. Alexandre de Moares agrava a situação e Nunes abranda. Uma coisa é certa, o movimento foi articulado, organizado para levar aquela gente toda até Brasília. Sendo assim, não é possível afirmar que surgiu igual rodamoinho com saci, surgindo do nada. Bom, que pelo menos paguem pelos estragos e que isso sirva de lição, de maneiras que encontrem no futuro, outras maneiras de protestar, sem precisar destruir.

 

Conservadorismo

Mesmo depois de todos esses acontecimentos, as pessoas continuam clamando a destruição, em nome da sociedade “conservadora”, que seria uma maioria expressiva no país. Aonde? Se fosse, o Lula não seria eleito com 60 milhões de votos. A Corva tem recebido vários vídeos de uns dias para cá. Os conservadores são muitos, isso não se pode negar, mas carecem de organização para mostrar o que desejam, sem precisar aviltar a Democracia e colocar em risco as instituições. Creiam, é melhor viver com isso tudo em pé e nos salvaguardando dos infortúnios e injustiças. O Brasil anárquico não funciona bem.

 

Ódio abundante

O que se percebe é que essa inquietude é muito carregada de rancores e desejo de vingança, isso não nos leva a lugares seguros, de maneiras que tenhamos uma vida próspera e tranquila, guarnecida de paz e tranquilidade. As pessoas estão novamente organizando o arsenal da polarização, como torcidas fanáticas e irracionais. Gente, o Brasil não é isso!

 

Aqui em Foz

Gente, tudo bem que a coluna, tanto o Corvo, como a Corva interina são chegados em assuntos que envolvem a política, mas isso não quer dizer que vivemos apenas para isso. A caixa postal amanheceu derramando notas maledicentes contra pré-candidatos e partidos. Não vamos entrar e nem dar bola para essa troca de chumbo, não adiante perderem tempo. A coluna publica o que é verdade, sem detrimentos a uns e outros.

 

Ciúme na política

Entre as muitas mensagens enviadas, boa parte critica a atenção dispensada aos imbróglios no PT e as notícias sobre o General. Dá para entender isso? Pelo menos não seremos culpados pela militância na direita ou esquerda. Oras, para que aconteça a equidade nos assuntos, é preciso que os outros partidos se mexam e façam alguma coisa, e não fiquem na moita ou em cima do muro, aguardando os acontecimentos. O que se percebe é uma inversão no processo, um atropelo desenfreado, com pessoas já em disputa eleitoral. Calma, a fase ainda é a da escolha, do convencimento, da arrumação partidária. Depois disso é que haverá a eleição, após o cumprimento dos ritos legais.

 

Exportação de anjinhos

Esse tal Danilo Cavalcanti é considerado um demônio em forma de gente. Deu um trabalhão para as forças de segurança nos Estados Unidos e sem trégua até ser capturado. É um produto brasileiro da violência e, de certa forma, pela exclusão e desigualdade, porque se fosse educado e recebesse atenção da família não se transformaria em bandido temido e assassino, conforme disse a Justiça. Então vamos imaginar quantos indivíduos assim estão espalhados por aí? Deus nos livre e guarde!

 

Cadê o teatro?

É a pergunta que o povo está fazendo. E no meio dessa discussão “levantaram uma lebre” interessante. Quando o governo do Estado lançou o projeto “Teatro Barracão”, propôs um start em muitas cidades, para que utilizassem as estruturas e partissem para espaços maiores, em acordo com o desenvolvimento. Isso aconteceu em Cascavel, Toledo, Guarapuava, onde foram construídos grandes espaços culturais, favorecendo as artes cênicas, ou seja, a dramaturgia, a dança, a música. Alguns desses templos possuem áreas para exposições de arte, é onde acontecem os lançamentos literários; em Foz parece que as coisas aconteceram ao contrário?

 

Um balanço

Sem demérito ao trabalho realizado pela Fundação Cultural, a cidade precisa parar com essa besteira de dizerem que há vários teatros espalhados por aí e vazios. Isso não é verdade. Existem sim, movimentos em curso e não se desenvolvem justamente pela falta de teto ou pela caneta negligente de alguns administradores públicos no passado. Olha só, Foz já possuiu uma orquestra sinfônica, uma banda marcial exemplar, mantinha quartetos e quintetos de cordas e sopro, encantava a todos que participavam dos recitais; o Festival de Teatro era um dos mais respeitados no Estado;  havia eventos de dança por toda a cidade e aonde é que isso foi parar? Bateu um vento de desrespeito à cultura e os avanços foram jogados no Lost. Por pouco o governo do seo Reni não acabou com a Feira do Livro, como fez com os corpos musicais; tiveram a capacidade de sumir com projetos em avanço, como o caso do Teatro Municipal. Pois tentaram até mesmo acabar com a Canja do Galo Inácio, substituindo-a por um caldo de feijão? O que se pode esperar? E se alguém pensa que é fácil recuperar a situação se engana, o Juca Rodrigues que o diga, tentando driblar as adversidades o tempo todo. Ele esteve à frente da recuperação e está conseguindo mandar ver.

 

Isso o povo precisa saber…

…quando um governo apronta, leva-se anos para colocar a coisa pública em pé. E o atual governo ainda preciso lidar com a pandemia. A administração de uma cidade não se faz com varinha mágica, o processo é muito delicado na área da recuperação, a começar pela autoestima da população.

 

Os benefícios do espaço cultural

Nos tempos do governo Paulo, foram construídos os Centros de Convivências e em cada unidade, havia manifestações teatrais, bem como eventos culturais de todas as naturezas. Bibliotecas foram instaladas lá. O que se observou é que as crianças precisavam mais e isso dependia de Orçamento, convênios e segmento aos propósitos intelectuais. Havia um sopro de avanços, como ainda há. E o tempo passou e a velha e boa sala Antônio Cabral de Mendonça ainda é o único espaço (além do Teatro Barracão), que se pode contar para os eventos públicos. Do contrário é preciso pedir favor aos hoteleiros ou instituições que mantém auditórios. Isso precisa mudar. O prefeito Chico ainda tem 16 meses pela frente e pode muito bem iniciar essa empreitada, além das várias obras que ele disse que vai entregar ao povo.

Grande Haroldo!

A Corva ficou feliz em saber que a memória do grande escultor Haroldo Alvarenga está assumindo o seu lugar de direito, se espalhando por toda a Foz do Iguaçu. A esposa e curadora do acervo, Leia Alvarenga, está honrando o trabalho do artista e distribuindo suas obras em edifícios públicos, e espaços importantes, a exemplo de como aconteceu com a ACIFI, por meio de uma bela escultura! Na foto, Leila, com a ajuda de Maeli Chibiaque Valiati, entregam a obra ao presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo. Segundo Danilo, “além de um gesto nobre da Leila, é para nós da ACIFI, uma honra poder expor em local de destaque essa obra de um grande artista de Foz do Iguaçu. Esse é um verdadeiro legado do grande mestre Haroldo Alvarenga com quem tive o privilégio de tê-lo como amigo”.

 

“Terapia Focada nas Emoções”

O workshop é voltado para profissionais de diversas áreas e acontecerá na Faculdade Multiversa nos dias 22 e 23 de setembro, das 10h às 18h. As inscrições estão abertas para psicólogos, médicos, pedagogos, psiquiatras, ginecologistas, pediatras, médicos de família e comunidade, e, universitários de todos os períodos dos cursos correlatos, que desejam aplicar as expertises da terapia. Trata-se de um tema de grande interesse. As palestras serão ministradas pela pesquisadora Dra. Giula Altera, responsável pelos treinamentos da EFT no Brasil, fundadora da Comunidade EFT Itália, das Comunidades ET Sul-Sudeste Brasil e EFT Nordeste Brasil, e diretora do Centro EFT Nord Italia. Giulia também é Treinadora Oficial do ICEEFT (International Centre of Excellence in Emotionally Focused Therapy), além de ser psicóloga clínica e forense. Pela primeira vez no Paraná, a capacitação também conta com a participação da psicóloga Cinthia Pereira Alves, que integra o núcleo restrito de psicólogos certificados pelo ICEEFT para trabalhar com esse modelo inovador de terapia no Brasil.

 “Boni” é um show

E a gente fica pensando: quem é capaz de abandonar um animalzinho indefeso? Foi o que acontecei com a cadelinha Boni, hospedada provisoriamente em lar adotivo, diga-se com muito carinho. Ela ganhou roupinha para encarar o fio dos últimos dias, deixou de sofrer com a chuva. Impressionante. O que ela mais precisa agora é o aconchego de um lar definitivo e a Corvo conta com a compaixão dos leitores em ajudar a encontrar esse cantinho, para que leve uma vida digna. Ela certamente devolverá isso em carinho e lealdade. Segue o apelo: quem se interessar, por favor, entre em contato pelo WhatsApp 45 99135 1900 ou 45 9127 5988.

 

 

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