No Bico do Corvo

Maçonaria

Qual é o problema de Jair Bolsonaro ir visitar uma loja maçônica? É um absurdo tomarem partido disso, como fosse uma coisa negativa. Graças à Maçonaria o Brasil é independente, os escravos foram libertados, e, muitas leis foram construídas. As leis elaboradas por maçons são tão consistentes, que estão na carta constitucional desde os tempos do Império. Apenas foram se adaptando. Os incultos, ignorantes e despreparados reclamam de tudo em campanha política.

Uma visão

O Corvo não é maçom, mas possui muitos amigos que são. As lojas maçônicas trabalham intensamente pelas  comunidades onde estão e a diferença é que fazem tudo em silêncio, sem a necessidade de chamar a atenção do público ou esperar enaltecimentos. Num mundo onde tudo se faz em troca de alguma coisa, até as organizações fraternais se tornam alvo, lamentavelmente.

Pesos e medidas

A eleição está se parecendo uma balança antiga, onde iam colocando os pesos em cima. Nos dois pratos estão situação e oposição, as duas forças em debate eleitoral. Ontem o Corvo ilustrou a situação como um cabo de guerra. É apenas figura de linguagem. Então, olhando para a balança, a cada momento um “peso” sobe em um dos pratos e logo não caberá mais políticos nesse jogo de contrabalancear. Até o mais habilidoso dos matemáticos saberão calcular com exatidão perdas e ganhos.

Vale o quanto pesa

Não é bem assim que funciona em política. Há pessoas que mais prejudicam do que ajudam, quando se somam a uma causa. O efeito é contrário, pode agradar uns e aborrecer uma porção de isentos e indecisos. Toda figura polêmica é um mosaico de prós e contras e em eleição como a que vivemos, é melhor deixar alguns apoiadores de fora.

A distribuição dos pesos

Temos no palco eleitoral a clássica divisão de votos, sem saber a eficiência quando eles precisarem de transferência. Nos dois lados, o de Bolsonaro e Lula, há governadores eleitos, reeleitos e em ritmo de eleição, bem como partidos e adversários no primeiro turno. Todos comungam o mapa da primeira votação e é aí que a coisa começa, cada pontinho entra em discussão, vermelhos e azuis fazem força para aumentar a mancha. Trata-se de um território gigantesco de atuação. O tempo é curto e passa rápido. Os candidatos trabalharão em terrenos alheios na tarefa do convencimento.

E o padre?

Quase todos os participantes do primeiro turno se encaixaram. Houve uma disputa pela conquista de Simone, Ciro, Soraya e os demais. Só o Padre Kelmon parece chupar o dedo. É tipo de apoio que não aceitam nem de graça. Bom, com 81.129 não dá para fazer muita coisa; ele pode tentar a vereança em Brasília, nas eleições municipais.     

Sem prestígio

Foz é uma cidade que não pode reclamar da falta de representatividade e agora menos ainda, porque atuará em dose dupla, com Matheus & Vermelho na ALEP e Câmara Federal, onde também está o Giacobo. E também não pode reclamar, pelo fato de 51% dos eleitores votarem em candidatos de outras cidades. Bom, não vamos praguejar muito, porque os candidatos eleitos por Foz fizeram a maioria dos votos em outras cidades. Quem não atuou assim ficou na suplência.

Rosa pode ter um gabinete?

Existe uma torcida muito forte para a candidata pelo MDB Rosa Maria assumir já em janeiro. O problema é saber onde governo do Estado encaixaria o estreante Batatinha o deputado reeleito Anibelli Neto. Parece ser um encaixe difícil, como nos joguinhos de criança. O triângulo dificilmente encaixa no buraco quadrado. 

O Soldado

A situação do ilustre Soldado Fruet é bem mais apertada. Ele foi uma das vítimas da renovação. Ficou de fora e mesmo sendo o primeiro suplente de seu partido, se moveu na oposição e isso mexeu com os ocupantes do Palácio Iguaçu.

É cedo

As eleições ainda estão em curso e a sujeira está saindo de baixo do tapete. A grande mídia informa que os partidos deram R$ 51 milhões do fundão a 1.430 potenciais candidaturas laranjas. Ou seja, despejaram dinheiro em pessoas sem a mínima chance de eleição e há comprovação de pessoas que receberam a grana e atuaram mais como cabo-eleitoral do que candidato. Haja investigação para descobrir esse tanto de supostas irregularidades. O fato é cedo ou tarde descobrirão. Em geral, as denúncias são fortalecidas com provas colhidas pelos adversários. Se forem verdadeiras, tá feito o estrago.

Câmara de volta

Os vereadores de Foz estão com a turbinas a todo vapor. Voltaram tinindo das eleições. E quem pensa que a Câmara está distante da discussão nacional se engana. Apesar de Foz ser um reduto bolsonarista, há discussões pelo menos nos gabinetes.

Pastelaria

O Corvo andou incógnito beliscando “um pastéis” como dizem em São Paulo e ouviu a freguesia se pegando por causa de política. Mas antes a ave aqui vai explicar como não queima o bico quando o pastel vem fervendo da banha: come uma das pontas e aperta, até a fumaça parar de sair. Pois bem, os fregueses acalorados defendiam os candidatos à presidência. E foi assim até um assessor de vereador se meter e acabar levando um pitaco.

Ampliação

Um assunto está causando um certo rebuliço. Algumas pessoas sentem incômodo com o anúncio da ampliação do atual porto seco, nos quilômetros iniciais da BR 277. Para os desconfortáveis, a Receita federal deveria acelerar a construção da nova área de desembaraço de cargas, a que fica lá pelas bandas de Três Lagoas e não perder tempo e desperdiçar recursos com uma estrutura ineficiente. Quem não gostou pode ter razão, afinal de contas, se a Perimetral for concluída e o novo Porto Seco não, será uma grande confusão na cidade.

Razões e justificativas

A ampliação não será onerosa e tem como objetivo acolher imediatamente os caminhões que ficam do lado de fora, formando enormes filas ao longo da BR. A ampliação do pátio melhora também a vida dos caminhoneiros. Eles sofrem muito com a falta de uma estrutura básica e estão expostos a tudo, inclusive assaltos. Segundo este colunista apurou, a Receita Federal está agilizando a nova demanda, mas ela precisa cumprir os ritos legais.

A confusão

A Perimetral Leste e a nova ponte com o Paraguai estão sendo construídos com o objetivo de desviar o trânsito pesado do centro de Foz do Iguaçu, beneficiando o transporte de cargas, melhorando as relações entre os países. Então vamos imaginar o que vai acontecer, sem o novo Porto Seco: num primeiro momento, as cargas que ingressarão pela Argentina e Paraguai, passarão pela nova ponte e utilizarão as alças de acesso do trevo com a BR 469, e, continuarão passando pelas avenidas das Cataratas e Paraná, só que com volume maior. Com a Perimetral concluída, sem o novo porto seco, os caminhões seguirão até Três Lagoas e precisarão retornar até onde está a estação aduaneira. Uma barbaridade. Segundo se sabe, o assunto é a principal fonte de dor de cabeça das autoridades. Um nó difícil de desatar.

Pedágio?

Só pode ser brincadeira. Alguém postou uma notinha bem inofensiva nas redes, informando que existe um estudo para instalar um pedágio na BR 469, depois que for duplicada. A nota cita até o exemplo de Buenos Aires, que cobra para quem vai ao Aeroporto Joge Newbery, o que é fonte de uma enorme discussão. Bom, o corvo repercute a nota, mas pedágio para apenas 8 km? Parece ser algo impossível ou uma brincadeira. Mas como nesse mundão velho de Deus a gente vê de tudo, então não vamos duvidar.

Ai, a 469!

O que precisam fazer na Br que leva até o Aeroporto, Cataratas parques temáticos e hotéis, é um bom planejamento de obras e começar pelo maldito cruzamento ao lado do Hotel Carimã, cujo acesso à pista é um inferno. Alguém deveria ser responsabilizado pela situação, porque vidas são colocadas em risco por lá a todo instante. Mas parece que não adianta reclamar. Será que terá que acontecer um acidente medonha para essa gente fazer alguma coisa?

Luva de Pedreiro

Ele disse que conhecerá Foz do Iguaçu antes de ser contratado por um grande time, o qual ainda não revelou o nome. Mas será que vai bancar o garoto propaganda ou jogar futebol? Dizem que é meio perna de pau, além do mais, não poderá fazer truque de imagem; estádio é coisa séria e com torcida furiosa. Deveria pensar em não sair do mundo influenciador.

Charge do corvo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *