Coluna do Corvo

Musk & amigos

Que bela confusão faz o bilionário? O ministro Moraes diz que “a Justiça está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros”. O problema é que as novas formas de comunicação mudaram o grau dessa preocupação, tudo hoje acontece no piscar de um olho, vira o mundo de cabeça para baixo. Claro, a oposição se aproveita e faz a festa. Mas como Elon Musk não é uma unanimidade, terá os seus minutos de fama.

 

Bolsonaro e Musk

O ex-presidente autorretrata a cara de vítima e agrava a crise institucional, porque no meio dela há uma bancada oposicionista. No fim das contas o país está envolto nas encrencas entre direita e esquerda, e acaba ignorando os riscos de uma convulsão social. É um prato cheio em ano eleitoral.

 

Lá vem vacinação

O Ministério da Saúde comprou cerca de12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna. É logo que o imunizante chega e precisará ser administrado. Foi uma compra emergencial no final do ano passado. A Anvisa, precisou aprovar a versão mais atualizada da vacina e aí o povo pergunta: “mas o país não empregou bilhões de reais no desenvolvimento e produção das vacinas?”. Pois é? Cadê o empenho, a tecnologia, a vanguarda da ciência em acompanhar a evolução da doença? Diziam que o país havia desenvolvido um laboratório de ponta. Cadê?

 

Primeira vez?

O ministério emitiu nota informando que “é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, pois todas as aquisições anteriores foram realizadas sem concorrência”. O governo sustenta que há uma economia em torno de R$ 100 milhões.

 

As obras estruturantes

A coluna está muito voltada às ocorrências no ”mundico” da política e, segundo a reclamação de um leitor, deixa de informar vários assuntos de interesse, como por exemplo, o andamento das obras da Perimetral Leste e a duplicação da BR-469. Por meio de um giro no final de semana foi possível ver muitos operários trabalhando, em especial em trechos da Perimetral. “Estamos apurando o passo porque há previsão de chuvas na semana que vem e este trecho precisa ser compactado antes”, disse um fiscal que estava pela área próxima do viaduto no trevo para a Argentina.

 

Complexidade

Quem mora pelas imediações e de certa forma acompanha a obra sabe a enormidade de providências no entrono do viaduto. Lá existiam várias nascentes e o licenciamento obrigou demandas especiais como o uso de muito material de drenagem. É um tal de fazerem alças de acesso que chega difícil imaginar como será depois de pronto. O viaduto na entrada da cidade é fichinha perto do que estão realizando na área Sul.

 

Informações

O DER é responsável pela fiscalização, realiza a medição da obra e divulga o andamento. É importante levar em conta as informações oficiais, longe de especulações e do tal “achômetro”, ou seja, de imaginar uma coisa quando na verdade acontece outra. Logo haverá uma nova parcial sobre as demandas e a estimativa de prazo. De qualquer maneira tudo ficará para os próximos anos, 2025 ou 26 e olha lá?

 

Mais obras

A duplicação da BR-469 segue em ritmo normal, segundo dizem. Também há outras providências em curso, como a ligação da Avenida Safira, próxima do estágio de pavimentação e, o terreno sendo rasgado para a consolidação da Avenida João Paulo II, ligando a Avenida das Cataratas à Costa e Silva, nas proximidades da Rodoviária. O que a população não gosta é ver bosques caírem, mesmo se for para passar avenida. Não há como deixar de sentir o desconforto diante de algo assim.

 

Cautela e caldo de galinha

É mais ou menos assim o cenário político. Enquanto os pré-candidatos tentam por tudo ajeitar a casa, os possíveis apoiadores analisam a situação. Leia-se “apoiadores”, empresários e pessoas que serão diretamente pela administração pública e deliberações legislativas.

 

Lista

Segundo um amigo informou, há um grupo bem coeso de empresários e investidores de olho no processo eleitoral. Em recente reunião, entre cafezinhos e pão de queijo, alguém abriu uma agenda e começou a anotar os pitacos dos amigos, de quais seriam as providências mais necessárias para dar um “up” em Foz do Iguaçu nos próximos anos. E os assuntos foram surgindo, preenchendo as linhas e as páginas foram virando. Não demorou alguém precisou ir buscar um caderno.

 

Projetos

Reuniões assim são importantes e pautarão as sabatinas com os candidatos. Alguns empresários não são muito chegados em aparecer, mas não deixam de expor preocupações, pois mantém muitas responsabilidades sociais nos ombros e chega uma hora que isso pesa. “Não gostaria de ficar inquirindo candidato, porque eles sempre arranjam, solução para tudo. Vou analisar sim os programas de governo de cada um e o que mais se assemelhar às necessidades vai levar o meu voto e infelizmente nenhum dinheiro”, desabafou um comerciante (ele pediu para não ter o nome revelado). Nunca, em período algum, tantas pesquisas de consumo interno foram contratadas. Alguém revelou que esse tipo de mecanismo apresenta poucas diferenças entre um e outro, logo, o cenário parece ser estável. Se alguém aparecer mentindo ou exagerando nos números, vai cair do cavalo.

 

Preocupação

Ao que parece as campanhas serão caras e as doações correm risco de despencar. Muita gente não sabe, não faz ideia e não está querendo muito saber como funcionará o assunto de apoiar financeiramente amigo ou candidato, em provável situação de segundo turno. Isso nos faz crer que os candidatos terão  que “se virar nos 30” para arcarem com os custos iniciais de campanha. Os mais caros são visual geral de campanha, incluindo vereadores, redes sociais, materiais para abordagem de eleitores, vídeos e áudio e por fim, custeio de pesquisas.

 

E os partidos?

Depois de cumprirem a janela eleitoral e começarem a praticar o exercício de composição de listas, muita gente optou pelo “segredinho” e mais cuidado na articulação. Tem explicação: a direita está se mostrando unida e se tornou um tanto seletiva. Quem colocar a cara para conversar com o time do General não poderá ficar de rodeio. Logo, essa objetividade está em compasso de tempo.

 

Novidades?

No final de semana vazaram fotos dos eventos no PDT, com a indicação de Kalito Stoekel na pré-candidatura a prefeito e, surgiram algumas novidades quanto as discussões no PV. Mas isso fica para depois. Uma fonte em Brasília está seguindo o tema, tudo leva a crer que se a poeira não baixar em Foz, é lá que resolverão a composição na federação.

 

A janta do PT

Aconteceu no sábado o tão espero “jantar da paz” que o PT havia alardeado, como saída de aparar arestas. Foi no Sindicato dos Rodoviários, terreno do Vitorassi. Quem participou disse que a festa foi alegre e sem “tretas”, ao contrário do que acontece no grupo de zap-zap do partido, mais emocionante que ringue de UFC. Um exemplo foi a presença do secretário André Alliana e o Marcelino Freitas dividindo o mesmo ambiente, depois de tantos dedos nos olhos e chutes nas canelas, por quase um mês nas redes sociais. Esperavam 60 pessoas e compareceram mais de 70.

 

Quem foi

Dentre os esperados estavam os pré-candidatos a vereador Ian Vargas, Luiz Henrique e Luciana Moreira. Todos levaram suas tropas e ficaram fazendo fotos e vídeos para suas redes sociais. Um petista mais esperto disse “aqui não dá voto não, tem que ir lá falar com o povo.”. Sábio e sabido. Dependendo, muito petista vai acabar votando no Partido Verde.

 

E quem não foi?

Não apareceram ao rega-bofe os pré-candidatos Paulo Henrique e Valentina. Há quem diga que a última anda bicuda com meio mundo depois que a vereadora Yasmin entrou no PV. Dizem que isso poderá atrapalhar os planos da jovem petista, uma vez que as duas são arquirrivais eleitorais e, na mesma chapa, podem tirar votos uma da outra. Obviamente, diante do barulho, Yasmin apareceu bastante perante os formadores de opinião. Se isso quer dizer votos aí são outros quinhentos.

 

Quem não foi também…

Algo chamou bastante a atenção: não apareceu ninguém da Itaipu para confraternizar com a militância. Os olhares se voltavam todos para a porta, cada vez que alguém ia chegando. Sempre havia alguém de plantão esperando correr para o abraço, o que no fim não aconteceu. Claro, alguém confidenciou que houve orientação para não irem, até que o clima continuasse tenso no partido. Se isso for verdade fica difícil saber.

 

E a comida?

Depois de tão anunciado o jantar, muitas pessoas ficaram curiosas com o cardápio. Era para ser macarrão ou bife à parmegiana, e, uma súbita mudança, acabou causando desistências. Resolveram fazer um buffet de massa e feijoada, ao mesmo tempo. Isso se misturado, à noite, pode causar até fogos de artifício intestinal. Luiz Henrique que é vegetariano deve ter passado fome, ou levado uma marmita. Cobraram R$ 30,00 por vivente e rasparam os tachos. No fim o rango petista agradou. Mandaram uma foto de um prato e foi difícil achar um antiácido depois de ver a imagem… havia um focinho de porco em cima de um monte de macarrão. Que barbaridade!

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