Coluna do Corvo
Turbulência
Perto das convenções, eis que surge uma sacudida envolvendo os dois principais candidatos em Foz. Leia-se, Paulo Mac e o General Silva e Luna, os que se destacariam na busca pelos votos em acordo com as pesquisas da Radar Inteligência, realizadas em maio e julho, com registros no TRE/PR com os números PR-04712/2024 e PR-06064/2024. É encrenca da grande, com suspeitas de espionagem, e, para variar, o seo Bolsonaro metido no meio. A bomba estourou na tarde da última sexta-feira e os estilhaços se espalharam na tarde de domingo e manhã desta segunda-feira.
Bafão
A revista Veja, sucursal paranaense, publicou uma hecatombe eletrônica, com suspeitas de grampos no celular de Paulo Mac Donald. Uma empresa de tecnologia israelense teria sido contratada para rastrear a suposta invasão e, certificou que estavam mesmo escutando as conversas do ex-prefeito durante 30 dias. Quem teria encomendado a espionagem ainda não se sabe, mas parece que há um rojão pronto para estourar. Segundo uma fonte, “as comprovações são robustas e já são caso de polícia”.
Tic, tic… tic…
Paulo disse ao repórter da Veja que escutava uns ruídos estranhos toda a vez que usava o celular e por isso começou a desconfiar, além do vazamento de algumas informações. O caso é que a turba começa a imaginar além da conta e acabou sobrando para o General, pelo simples fato de possuir uma “empresa prestadora de serviços na área de segurança”. Bem-vindo a Foz do Iguaçu Silva e Luna! A maledicência não sai da boca do Paulo, mas sim dos colaboradores, assegura a revista.
A versão nacional
Depois do buscapé da sexta-feira, o assunto evoluiu para a edição nacional da Veja, sem a menção da arapongagem; o assunto simplesmente evaporou, embora façam um desenho completo sobre as preferências de Bolsonaro e até mesmo a maneira rude com a qual teria se referido ao Silva e Luna, por causa dos aumentos na gasolina, enquanto esteve na Petrobrás.
O que será escutaram?
A vida de um araponga que se dispõe investigar alguém como o Paulo Mac não deve ser fácil. Primeiro que ele fala tudo por metáforas e, sempre desconfiado, atira no pardal para acertar a pomba. Até os mais chegado se consultam depois de encontra-lo e perguntam: “o que será ele quis dizer com isso, ou aquilo”. O homem não é fácil.
O ringue
O que anda acontecendo é um aparente “telecatch” entre os pré-candidatos da direita e isso ainda seria um reflexo das manobras no início do ano, depois que Bolsonaro guinou o rumo. Ele apoiaria o Paulo e, em decorrência de uma artimanha da dupla Ratinho Júnior e Giacobo, do nada, pendeu para o General Silva e Luna. Segundo a revista, os dois apoiaram o ex-presidente na última eleição. Manter o apoio da ala bolsonarista em Foz seria algo fundamental, levando em conta uma expressiva maioria de eleitores.
O General e o Capitão
Bem antes da encrenca estourar, Silva e Luna foi até Porto Alegre, se encontrar com o ex-presidente Bolsonaro. No sábado pela manhã espalharam que a viagem bateu na trave, porque que ele não teria sido recebido e levo chá de cadeira. Isso parece não ser verdade; dizem que o abraço foi tão apertado e demorado, quando se encontraram, que chegou a despertar ciúme na dona Michelle. Barbaridade! Parece que o ex-presidente confidenciou ao governador Ratinho que fará um tour em seis cidades paranaenses e ao fim, descansará um final de semana em Foz. No roteiro, deverá atravessar a Ponte da Integração a pé.
Ratinho junto
O governador também foi ao Bolsonaro em Porto Alegre e obviamente ao lado do seu candidato, o General Silva e Luna. O que trataram ao pé do ouvido ainda está cercado de segredos. Ratinho já deu a entender que fará marcação cerrada na condução eleitoral paranasense.
Enquanto isso…
Paulo também dá ares de não se importar muito com as rusgas, tanto que caiu no fandango com a dona patroa Elenice, arrastando os pés até altas horas. Compareceram em churrascos, cantorias, saraus e bailões.
Deoclécio e comitiva
No trem pré-eleitoral da alegria do Mac, sempre está o Deoclécio, o que dá pinta de um reforço ainda maior na amizade. O empresário tem reunido um grande número de colaboradores e, por onde vai, a presença do público é garantida e tudo fica um tanto alaranjado, porque é a cor do Avante. Partido tem aparecido muito uma estratégia bem simples até, de identificação.
Polemica que pode dar certo
Brigados ou não, o fato é que a encrenca desvia o interesse dos eleitores em Paulo e Silva e Luna, como não existissem outras pessoas disputando a eleição na cidade. Parece até coisa combinada. Mas como em todo jogo, há riscos.
No foco
Paulo e Silva e Luna sentem-se como em uma banheira de espuma, mas os adversários encaram a situação de outra maneira: banho de lama. Bate-boca, troca de farpas, e, acusações das mais diversas não seria lá uma boa fórmula, quando há oponentes esperto e correndo por fora.
Tércio no empenho
Ao lembrar o Avante, o ex-deputado Tércio Albuquerque printou um belo texto refletindo a sua experiência política em Foz. Ele pede aos “queridos pré-candidatos a vice-prefeito, vereador e vereadora”, que sigam lutando e diz que “dificuldades naturalmente existem” e isso serve para a avaliação e fortalecimento da caminhada! O fato é que o Tércio fez um trabalho de fôlego no Avante, juntando as peças e tinha em mente encarar a empreitada eleitoral, mas depois dos exames médicos, preferiu cuidar da saúde e, dos outros, como sempre fez. Aqui vai um abração para o amigo!
Até isso?
Apresentar os pré-candidatos requer certa precaução, pois não se pode fazer isso, baseado em pesquisas de outros. O rito correto é utilizar a ordem alfabética. Mas até assim surgem encrencas e desconfianças, pois ainda não se sabe como os candidatos homologarão os nomes. Um exemplo é o representante do União Brasil, ele é José Elias, mas deverá ser o “Zé” em período eleitoral, sendo assim leva a vantagem de ser o último a emplacar a mensagem no ritmo no alfabeto. Por este aspecto, o primeiro deve ser sempre o Aírton. No mais falta saber se o Luna e Silva poderá, por exemplo, usar “General”. Bom de qualquer maneira é quase certe que teremos oito candidatos.
Quem serão?
As bolsas de apostas dizem que teremos mesmo oito nomes no primeiro turno e eles são Aírton, General, Kalito, Paulo Mac, Sâmis, Sérgio Caimi, Túlio Bandeira e Zé Elias. Há quem ainda creia que isso pode baixar para sete e que o Kalito poderá se somar com outra frente. Ainda está difícil saber qual.
Jogos Olímpicos
É bonito acompanhar os ginastas brasileiros. Onde é que foram buscar tanta técnica e concentração, desbandando até potencias em muitas modalidades? No mais, assistir as disputas é pura descontração, além da torcida e esporte. Uma boa semana a todos!