Coluna do Corvo

Moro fica…

…por enquanto? Muita gente aposta que ele ficará no cargo muito além da próxima eleição para o Senado e isso, se no meio do caminho não resolver fazer algum tipo de aposta, do tipo disputar a prefeitura de Curitiba, o que seria um passo certeiro para colocar um pé no governo do Estado. Agora a pendenga judicial será discutida em plano superior, mas certamente Sérgio Moro terá ânimo para imaginar outros voos, porque anda mais do que animado e não seria diferente. Então vamos pensar: ele, com seus advogados, se preparava para rever uma cassação e, contra todas as expectativas, o resultado lhe foi favorável, então tratará de dar manutenção ao cargo. Quem diria, até antes do julgamento estavam escolhendo candidatos para disputar a sua vaga no Senado, como loteassem um terreno desocupado e, o destino juntamente com os desembargadores, causaram a reviravolta. Como andam os que contavam com o ovo na galinha? E agora?

 

E daí?

O homem está igual ganso, de peito estufado e escrevam: vai dar trabalho nas eleições municipais, por meio do apoio direto aos candidatos de seu partido ou aos aliados. O resultado do julgamento pode dar asas à algumas candidaturas e Foz não está fora desse mapa.

 

Paulo “pode no cast”

O Corvo precisou investir nada menos que 2h02m (Duas horas e dois minutos), para ouvir o Paulo Mac Donald sendo entrevistado por Ricardinho Azevedo e Nélio Sander. Sem demérito ao programa e aos entrevistados, amigos antigos e queridos, mas o Paulo disse a mesma coisa que nas aparições anteriores. Uma chatice! Precisa virar o disco e acrescentar novidades no discurso. Além do mais, duas horas e pico ouvindo um cara reclamar? Puxa vida, que canseira! Mas há quem aprove e como dizem, gosto não se discute. No fim das contas isso faz parte da demanda.

 

Vamos à árdua tarefa

Francamente o Corvo antecipa que não se compromete em ouvir a todos os pré-candidatos, pois o tempo anda escasso e em muitos casos é bem melhor gastá-lo num bom boteco, pensando em outras coisas que não seja a política. Paulo disse que é a sétima eleição que participa, logo, é a quantidade de vezes que ele sempre aparece para dizer as mesmas coisas! Falou inclusive que já possui idade para parar, se acomodar, o problema é que “não gosta do que está vendo” e por isso, atenderá ao chamamento. Alguém já perguntou, se em alguma ocasião, o Paulo gostou de algo que não fosse espelho? Fora isso, tudo pode ser feio. Oras, vai passear na Toscana e gastar a grana que ganha construindo prédios, condomínios, negociando terrenos!

 

Apartado

Paulo falou, dentre outras, que foi muito difícil ficar no banco, ou seja, na arquibancada. É uma dureza para qualquer político olhar as coisas do lado de fora, e ainda se sentindo injustiçado. É aí que ele espetou o fígado de terceiros o tempo todo, leia-se, do governo atual. Olhando programas assim, é possível fazer uma ideia de como será a pauta eleitoral. Paulo tem sido muito repetitivo quando sai do plano das ideias. Aliás, os políticos em geral são assim, ou levitam, ou se enterram. Paulo ainda consegue o meio termo porque governou a cidade e colocou em prática muitas de suas ideias, e é aí que ele faz o discurso colar.

 

Modus operandi

O ex-prefeito revelou como economizará a grana dos contribuintes em sua nova empreitada administrativa, caso se dê bem com os votos e corra para abraçar a torcida. Até lá o caminho é longo. Ele sabe que a coisa mudou desde os tempos em que ele era prefeito. Fez comparações com as padarias e o preço do pãozinho produzido pela prefeitura, hoje, segundo ele, comprado no mercado local. Falou das negociações da folha de pagamento dos servidores com os bancos, e, disse em bom tom, que sempre ouviu os advogados! Então pensa se não tivesse ouvido? Bom, aí vai um recado aos afoitos, doidinhos para sentar na cadeira de prefeito: por mais atento o eleito, por melhores as suas relações, terá pela frente grandes possibilidades de entrar em fria e, encarar o mesmo sofrimento do Paulo. A administração pública é uma senhora arapuca.

 

Vai ou não vai?

Ele se diz ainda um pré-candidato, e, em várias partes da entrevista mencionou “se vão deixa-lo ou não, concorrer”. Será que tem alguma dúvida? Bom, deve saber que tudo depende do bocão. Se bancar o Paulo Pato Donald, soltando uma bostinha em cada passo, é logo que enfrentará oposição no novo partido. Isso todos os candidatos devem ter em mente.

 

Choque entre gestores

Paulo falou bastante que a eleição deste ano é para a escolha de um “gestor”. Tudo indica que baterá nas teclas, insistindo com o emprego desse termo. Não vamos esquecer, que do outro lado, o General falará em “CEO”. No fim, é quase a mesma coisa. O povo quer mesmo é que exerçam esse papel verdadeiramente.

 

Elogios

Paulo Mac deu uma boa lambida no doce dos aliados, elogiando partidos que estão se organizando para o pleito. Mencionou a chapa recém montada pelo “Avante”, lembrando a dupla “Tércio e Deoclecio”. Calma, não se trata de dupla sertaneja, e sim da organização e o preciosismo com que Tércio Albuquerque e Deoclecio Duarte se anteciparam, o que aliás está sendo observado por muita gente, até pelos adversários. Paulo disse que será sabatinado por eles e isso em verdade será uma espécie de treino para moldar o comportamento eleitoral. Ele que não espere moleza.

 

Ai, ai, ai..a os treinos e as sabatinas

Certa ocasião, o Corvo presenciou uma situação hilária. Paulo montou um grupo de amigos para simularem um debate que aconteceria na TV. Cada um interpretaria um candidato e foi preciso realizar um sorteio. A reunião aconteceu na casa do empresário Fouad Fakih e o nome dele saiu da cumbuca para ser o Sâmis da Silva. “Eu não quero ser o Sâmis”, disse. Ricardo Mac Donald, irmão do Paulo e organizador da campanha insistiu: “é só de brincadeira” e o “brimo” retrucou: “não serei Sâmis nem se for de brincadeira” e por pouco a simulação não saiu. Tiveram que trocar os papéis. O Corvo que acabou bancando o Sâmis e não foi uma tarefa fácil. Paulo levava a brincadeira muita à sério.

 

Paulo e a prainha

Ele disse que foi ao Blue Park e passou o dia se esbaldando na piscina e nas ondas. Aí, logo imaginou a Prainha de Três Lagoas e o que mais poderia implantar lá para entreter os banhistas. Uma barbaridade! Imagina?

 

Chapa formadas e a utopia

A montagem das chapas para escolher os candidatos a vereadores fez parte do cardápio na entrevista. Para o ex-prefeito, em seu governo, o papel do vereador não será fiscalizar e “botar defeito nas coisas (que ele faz); não será também perder tempo fazendo leis, que estão sobrando… o papel será outro, de ajudar o prefeito!”. Acorda Alice! Então Foz se converterá no País das Maravilhas! “Os nossos vereadores trabalharão diferente, até mesmo os da oposição”. Assim falou o “Paulo III”, Imperador das Cataratas.

 

Cartilha

Todos os candidatos ao Legislativo saberão falar sobre os planos de governo; receberão treinamento para isso, disse o Paulo, pincelando como será a atuação do grupo em campanha. Certamente ele redigirá aa cartilha e se for o caso, desenhará, para todo mundo entender melhor.

 

Saúde

Mac quer redimensionar todo o sistema, fazendo “a coisa andar”, devolvendo aos UBS’s a responsabilidade, com horários ampliados, contratando enfermeiras e secretárias “para cuidar dos papéis”. Ele, sem conhecer o Orçamento, adiantou uma previsão: os médicos ganharão R$ 200,00 por cada hora de atendimento! O Corvo saiu correndo para cursar medicina no Paraguai! A novidade foi a criação de um Hospital Binacional, com o apoio direto da mamãe Itaipu, isso sem desperdiçar os elogios ao Enio Verri. Além de bater os recordes em eleições, Paulo concorrerá ao posto de fazedor de hospitais.

 

Educação, moradias, segurança…

O trivial foi debatido pelo ex-prefeito como sempre e o Corvo infelizmente não possui tanto espaço, e para os curiosos, basta olhar a entrevista na internet. Claro, a área de Educação foi uma pauta extensa, bem como a Mobilidade Urbana, o Transporte Público, além das explicações mais do que repetidas sobre as ações na Justiça, mas nesse ponto ele soube usar de cautela.

 

Sucessão

Mal colocou um pé na disputa, Paulo já falou pelos cotovelos, joelhos, ombros e outras adjacências, disse que no primeiro dia de mandato escolherá os seus sucessores. Dá para crer nisso? Bom, verdadeiramente, na recente entrevista, Paulo foi ele mesmo, dos pés à cabeça. E convenhamos, que graça haveria se fosse muito diferente?

 

Dona Elizangela

Elizangela de Paula Kuhn assume presidência do maior grupo de empresas contábeis do país! Que bela notícia! Ela será presidente do GBrasil para o biênio 2024/2026. A escolha se deu durante a assembleia geral ordinária realizada no 58º Encontro GBrasil, um super evento realizado nos dias 11 e 12 de abril, em Natal. Elizangela é a primeira mulher a assumir a presidência do Grupo desde sua fundação, em 1996. O GBrasil tem como propósito conectar empresas de referência do ramo contábil em uma rede de intercâmbio das melhores práticas de gestão, avanço tecnológico e qualificação técnica, possibilitando que seus associados realizem entregas mais completas e personalizadas para as empresas e pessoas físicas que assessoram. A organização possui representantes em todas as regiões do país, incluindo capitais e cidades economicamente estratégicas. Em 2023, as empresas integrantes da aliança reuniram mais de 14 mil clientes pessoa jurídica e um total de 2.786 colaboradores, unindo atendimento nacional com expertise local. Parabéns à competente iguaçuense!

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