Coluna do Corvo

Cebolão

Alguns leitores enviam comentários e fazem questionamentos sobre as obras estruturantes, alguns difíceis de explicar como é o caso do conjunto de acessos ao viaduto que há no encontro da BR-469 com a Avenida das Cataratas, por onde passa a perimetral. Basta olhar as fotos e imaginar como o trânsito funcionará. Uma leitora apelidou o complexo de “cebolão”, como os que existem em várias cidades.

 

Manobras

A Perimetral causará um impacto na vida dos moradores da área sul e aos que vivem das atividades comerciais no Porto Meira. Mas não é de todo negativo, ou deveria causar tantas preocupações. Aos poucos as pessoas assimilam as novidades e a vida voltará ao normal, é preciso paciência e controle da ansiedade. É necessário pensar nos avanços também, como por exemplo, as facilidades de acesso à área leste, passando pelas avenidas Felipe Wandscheer e República Argentina, um pulo até Três Lagoas, Lago e BR 277, sem precisar atravessar o centro da cidade.

 

Dando a volta

Os comerciantes das localidades Carimã, Novo Horizonte e Buenos Aires estão mais felizes do que tristes. Os acessos para o centro de Foz exigirão mais empenhos dos motoristas, um exemplo é a saída obrigatória nas imediações do Chocolate Caseiro. Isso pode manter as pessoas mais nos bairros e pensando nessa possibilidade há muitos investimentos no setor comercial, com a ampliação de mercados, açougues e o surgimento de restaurantes, salões de beleza e ampliação no setor de serviços. Os moradores se sentem mais seguros, porque o Bairro carimã terá apenas uma entrada e uma saída.

 

Ai, a política…

Várias informações dão conta de conversas entre petistas e Sâmis da Silva e uma parte significativa do partido quer aliança com o PSDB e falam até em indicar vice. O problema é que dependendo o volume que isso assumir, poderá não ser decidido em Foz e menos ainda em Curitiba, como esta coluna já escreveu em algumas oportunidades. Há muita dor de cabeça entre possíveis componentes das listas para a vereança.

 

Deu no G1

A RPC publicou nota dando conta que “nove partidos anunciaram pré-candidatos à Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, até esta sexta-feira (26)”. Segundo uma análise mais apurada deste colunista, é possível que menos da metade arrisque o primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro. Se houver um segundo turno, será no dia 27 do mesmo mês. Parece que há duas variantes que podem apressar as alianças, a primeira é o comportamento das pesquisas e a segunda é a polarização. Esquerda e direita sabem que há sérios riscos em dividir os votos. Se houver uma candidatura de centro, ela beliscará os votos dos extremos e pode não resultar em muitas surpresas nos nomes que irão para o segundo turno.

 

Tensão

Dizem os especialistas no agouro, que a primeira quinzena de maio será decisiva para pelo menos firmar duas pré-candidaturas, Sâmis da Silva e o rescaldo do Paulo Mac Donald, que dependendo respirará aliviado até o dia das eleições. Se alguém imagina que os oponentes não mencionarão os ricos e tudo o que já se viu, se engana. Os eleitores terão que conviver com esse jogo esquisito de detratarem uns aos outros. É quando a política se realiza pela tentativa de cancelamento e não pelo debate.

 

Outra variante

Muita gente aposta que não haverá segundo turno. Olhando para a legislação eleitoral é difícil expor nomes e avançar nas ideias, porque o cabresto legal diz que isso não é possível. Os comentários terão base tão logo publiquem o resultado de uma pesquisa isenta e credível, que deve sair lá por junho, segundo informações. Em um ou dois meses muita coisa pode acontecer.

 

Alianças

A todo momento surgem especulações sobre composições, mas basta publicar que no dia seguinte alguém envia mensagens reclamando. Por essas e outras este espaço prefere conjecturar com as possibilidades reais. Segundo o G1, os pré-candidatos seriam (pela ordem alfabética) Airton José (PSB), Dilto Vitorassi (PT), General Silva e Luna (PL), Juca Rodrigues (PC do B), Kalito Stoeckl (PDT), Nilton Bobato (PV), Paulo Mac Donald (PP), Samis da Silva (PSDB) e Sérgio Caimi (PMB). É possível vislumbrar claramente um número bem maior de postulantes alinhados à esquerda e centro e pouquíssimos com vocação de direita, onde há um número razoável de eleitores, baseado no resultado das últimas eleições.

 

Confiança

O que há é um excesso de confiança no “próprio taco” por conta de alguns candidatos. Eles desprezam o fator ideológico e acreditam que a massa eleitoral é motivada pelo passado, amizade e relações de décadas. Será que isso vinga? Devem pensar que também construíram inimizades e essa gente apoia os opositores. Em resumo, há uma mistureba de informações no cenário.

 

Sem laranjas

Uma vantagem do processo de polarização poderá ser a ausência dos famosos “laranjas”, sobretudo se encararmos a seriedade e história dos que colocaram o nome como pré-candidato. É difícil que uma das figuras se sujeite a aceitar uma condição dessas, de lançar candidatura de mentirinha, para ajudar alguém. Bom, tudo pode acontecer, há outros nomes ameaçando participar.

 

Matemática

Olhando as fotos e conferindo os nomes, de cara o número cai, porque os partidos que abrigam Vitorassi, Bobato e Juca compõem uma federação. Logo, se isso for respeitado, apenas um nome vai prosperar. Os demais possuem mais liberdade de composição.

 

Partido do Paulo

O PP anda analisando as alianças e isso ocorre sem muitas intromissões externas. Paulo e seus parceiros constroem uma frente com certa liberdade, como era esperado. Segundo uma informação as chances são grandes do “PP”, “Partido do Paulo”, fechar uma composição com outras quatro legendas e não se afasta a adesão da Federação Brasil da Esperança, onde estão o PT, PV e PCdoB, antigos aliados do ex-prefeito. Também há algo a acrescentar: Paulo Mac possui a simpatia de vários políticos em partidos da direita. Como isso será em campanha, muita gente está pagando para ver.

 

General e a barca

Silva e Luna segue firme e mantém, aparentemente, a direita unida. A figura do governador Ratinho enche o PL e seus aliados de esperança, mesmo o povo sabendo que muitos políticos do PSD escapuliram para outras posições. Segundo uma informação, Silva e Luna está conversando bastante com “analistas” locais, pessoas que conhecem o eleitorado de longa data. A chalana segue o rio.

Cadê o União Brasil?

Faltou aparecer um nome na lista do G1, o do Zé Elias do UB. Ele não se declarou com todas as letras, vai ver é por isso não o mencionaram. Segundo consta, tem sido lembrado o tempo todo por vários deputados federais e estaduais, além do Senador Moro; dizem textualmente que gostariam de ver o Zé Elias pré-candidato em Foz, pelo UB. Tudo leva em conta que Sérgio Moro e os Francischini’s fincarão o pé em campanha até mesmo na região de fronteira. Em recente encontro o deputado Matheus Laiola, sempre segurando um bicho no colo. É defensor da causa animal. Ele chegou aos 130 mil votos na última eleição.  Na foto com o Zé Elias está outra figura conhecida e querida em Foz, o delegado Amadeu.

 

Terceiro turno?

A decisão do ministro Zanin, atendendo a pedido do presidente Lula está sendo interpretada como um “terceiro turno” no imbróglio da desoneração. Aqui entre nós isso tem outro nome: canetada. O projeto do governo pode abrir uma guerra irreparável com a Câmara e Senado e quebrar o armistício com os votos preciosos da oposição em favor do governo.

 

Desrespeito

Como pode, depois de tantas lições da natureza, do empenho na reconstrução das florestas, no desespero para devolver um pouco da Mata Atlântica; de lutar para a sobrevivência de muitas espécies ameaçadas, ainda existirem caçadores e extrativistas de palmito e outros importantes componentes da flora? A Lei é muito branda e isso não intimida. Falam que crimes ambientais são inafiançáveis, mas há quem seja peço e dali uns dias está de volta espalhando as armadilhas, vendendo carne de bichos silvestres e o que mais conseguem arrancar dos santuários naturais. Uma barbaridade!

 

Trégua

A chuva deu uma trégua e abriu as portas para o calorão. Faz uma “friaca” de madrugada e esquenta durante o dia e o resultado é água escorrendo pelas paredes. Pensa os efeitos disso no “corpitcho” humano, com uma variação de 20 graus em um período? Transição entre outono e inverno é cheia desses fenômenos e por isso é bom manter as vacinas em dia, para não dar brecha na imunidade.

 

Final de mês

Caminhamos para maio, quase a metade de 2024. A cerveja vai saindo da geladeira e o vinho assume um papel mais salutar nos finais de semana. Basta dar uma olhada nos supermercados e entender a força que isso possui. Mas os preços em geral continuam altos para o bolso de muitos consumidores. Dizem que é mais em conta reunir a família, procurar um restaurante e depois rachar a conta. De qualquer maneira um bom final de semana a todos! Até a edição de terça-feira!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *