Coluna do Corvo

Chuva de números

Ao que se imagina haverá muito o que se falar nos próximos dias se o tema for a realização de pesquisas. Três foram registradas, mas ao que parece há mais uma no curso. Uma coisa é certa, daqui a nove dias poderemos atestar qual o instituto mais eficiente! Basta guardar as pesquisas e depois conferir com o resultado das urnas.

 

GDia

Como este jornal anunciou várias vezes, realizaria três pesquisas e possivelmente quatro, dependendo se haverá ou não um segundo turno. O pacote de três levantamentos se consumirá na semana que vem. A Radar Inteligência é a empresa contratada por este veículo de comunicação, que tem total autonomia e a prerrogativa de divulgar ou não os dados. É uma decisão da empresa e naturalmente isso precisa ser respeitado. Diga-se, o GDia adota esta prática faz tempo, porque sempre afere o pensamento do iguaçuense em tudo o que se faz necessário. Está dado o recado antes que apareçam os curiosos exaltados. O jornal faz um esforço danado para contratar pesquisa, registra como manda o figurino e depois decide o que fazer. Sempre foi assim e assim sempre será.

 

Cabedal de conhecimento

Todo levantamento, confortável para uns ou muito desconfortável para outros, possui números interessantes e se bem analisados, oferecem o caminho para os acertos na reta final de campanhas. É com base nisso que os candidatos deveriam se guiar, mas claro, tiram uma casquinha para exibir a musculatura. São ossos do ofício, se isso faz a cabeça do povo, são outros quinhentos.

 

Mais sensibilidade

É triste ver alguém como o Sérgio Caimi apartado da comunicação pelo fato de seu partido não possuir representatividade no Congresso. Tudo bem que ela sabia dos riscos, mas esperava um pouco de complacência dos veículos locais. É uma decisão um tanto dura não deixar ele se expressar, afinal o assunto é representatividade municipal.

 

Latinha

Algumas pessoas questionam a razão do Latinha não aproveitar os poucos segundos na programação eleitoral. Este colunista não pesquisou como deveria, mas ao que parece, a janela ocupada pelo T.R.E, pertence ao candidato. Ele poderia fazer todo o trabalho com o uso de um celular, como faz nas redes sociais. Bom, é uma decisão dele.

 

As redes

Provavelmente, quem melhor faz uso das redes sociais, é quem provavelmente não estará no segundo turno, se de fato houver. Há peças muito bem produzidas em matéria de recado eleitoral eficiente, mas que não fura a tal bolha. Esta eleição está sendo uma boa escola para muitas pessoas, dos candidatos ao pessoal que “craneia” a propaganda.

 

Transporte

Prezado Corvo, você tocou num assunto estridente: como Foz, ao lado de um laboratório exemplar, ainda não engatinhou ações para a instalação de ônibus elétricos, VLTs, híbridos e outros. Até os bondes fariam a diferença, não é? Já existem cidades com a frota utilizando combustíveis verdes, ou os biocombustíveis, o que acontece nessa cidade? Essa gente é muito devagar.

Paulo R. B. Pereira

 

O Corvo responde: prezado, a cidade vai gerindo concessões na área do transporte e não realiza estudos paralelos, que permitam um planejamento de mudança. Deveriam conveniar com o Parquetec e programar algo à médio prazo. Isso é perfeitamente possível, basta vontade. Itaipu criou um fabuloso laboratório de veículos elétricos e a prova está nos veículos de visitação da Usina, movidos por meio de bateria e com autonomia inovadora. Isso tranquilamente poderia sair para as ruas da cidade. O ônibus elétrico já é um pouco diferente, requer instalação de energia e não são investimentos baratos, mas se pagam ao longo dos anos.

 

O Município paga

As cidades pagam pela energia elétrica e Foz não é diferente, a conta chega todos os meses e não é possível puxar um rabicho, ou fazer gato em Itaipu. Mas conversar é possível. Vai que arranjam uma solução inovadora, do tipo cidade modelo sustentável, dentre outras?

 

Cultura

O debate realizado pelo Conselho de Cultura ontem pela manhã, na Fundação Cultural, foi pontuado por vários assuntos e os candidatos tiveram a oportunidade de repassar o que pensam. O único que não compareceu foi o General Silva e Luna.

 

Os três palanques

Segundo os entendidos, as ruas do Jardim São Paulo, Morumbi e Porto Meira são as mais frequentadas pelos grupos que organizam campanha. Mas eles estão espalhados por toda a cidade. Hoje, sábado é dia de bagunça em várias localidades e isso está, de certa forma, agradando os comerciantes, ao contrário do que dizem. “O povo vem fazer campanha, mas notei que muitos entram na loja, olham preços e compram diversos produtos”, relatou um comerciante da Vila Portes. O cabo eleitoral adora “o lojinha”.

 

Molecada na Ponte

A migração infanto-juvenil na fronteira é algo de realmente meter susto e muita gente. Há “um pouco” de tudo e os jovens atravessam para outros países como fossem de um bairro ao outro e, em muitos casos, por causa dos produtos atraentes como jogos e incrementos eletrônicos para os seus computadores, ou para serviços que prestam instalando peças. O que mais há no mercado é “nerd” na atividade informal, levantando um dinheirinho, em maioria sem o conhecimento dos pais. Isso é sim uma complicação. Bom, esse “um pouco de tudo” as pessoas fazem ideia, vai da mendicância ao alistamento do crime.

 

Insanidade

No mundo globalizado as guerras chegam em segundos ao outro lado do mundo e afetam a todos, ou pelos meios de comunicação ou na comoção das vidas perdias por essa imbecilidade. Foz sente o peso das atrocidades pois é uma colônia de libaneses, palestinos e povos afetados pelos conflitos. Uma barbaridade. Quem vai frear o bocão do seo Benjamin Netanyahu? Como pode isso?

 

Jogos virtuais

O marco regulatório da internet deveria observar como os cassinos virtuais estão invadindo os celulares. Muita gente ainda acredita que o jogo é a solução para sair da pobreza e arrisca o pouco que ganha. É simples: pergunte por aí se alguém já ganhou alguma coisa nessas ratoeiras virtuais? É difícil.

 

Sonhar não custa nada

Meus amigos, não faz muito tempo a coluna publicou uma nota semelhante a esta, abordando a maravilha que seria, se 10% das promessas de campanha fossem cumpridas caso eleitos os candidatos! Foz seria mais empolgante que Nova Iorque, mais charmosa que Paris e bem mais diversificada que Londres. Mas vamos pensar: será que é necessário a utopia, quando a simplicidade resolveria os problemas mais graves. Taí a razão de pensar antes de votar e escolher bem um prefeito que se vire nos 30 e não fique reclamando.

 

Restaurantes populares

O assunto está em moda devido a discussão eleitoral, mas alguns comerciantes estão preocupados. “Faço de tudo para baixar o valor dos pratos, comecei da ilusão da ‘boa cozinha’, passei a vender comida por quilo e hoje sirvo até ‘sortido’ por R$ 10,00 por prato. Como vão conseguir empacar restaurantes populares com menos do que isso?”. Foi o que quis saber um dono de restaurante. O Corvo responde: o conceito é outro. A coisa pública, se souber se organizar, pode ativar uma rede de produtores rurais, conveniar com o CEASA, redes supermercadistas e colocar muita comina na mesa à custos bem mais acessíveis. É possível sim, basta vontade política e articulação.

 

Preços salgados

Bom, o cafezinho está se tornando artigo de luxo, dependendo onde é servido. Um “expresso” está entre R$ 7,00 e R$ 10,00 em muitos estabelecimentos. Duas pessoas gastam no mínimo R$ 30,00 se forem bater um papo em cafeteria ou padaria. Se pedirem um pão com manteiga ou uma chipa, a conta salga. Logo, almoços e jantares andam com os preços majorados pela alta de muitos produtos, gás, impostos, insumos e obrigações. Mas mesmo assim, um economista garante que dependendo, ainda é mais barato fazer refeição em alguns locais. Ele que passe o endereço então. É um assunto bom para colocar na ponta do lápis e pensar no final de semana.

 

Mão no bolso

Como é sábado, vamos virar o cofrinho e ver se dá para tomar uns goles no boteco, onde as rodas falam alto sobre a política. A novidade é que em alguns locais, existem os “moderadores” de plantão, pessoas que impõem um certo limite no fanatismo e exaltação de uns ou outros. Um bom final de semana a todos!

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