Reforço na equipe agilizará o atendimento de turistas na aduana da Ponte Tancredo Neves

Após diversas reclamações sobre as longas filas na aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves, a Polícia Federal informou que o novo procedimento de fiscalização será mantido, mas que em breve reforçará as equipes para agilizar o atendimento de moradores e turistas.
As ações foram detalhadas pelo delegado-geral da PF, Marco Smith, durante uma reunião com representantes do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e trabalhadores do setor na Tríplice Fronteira, na tarde de segunda-feira (23).
Na oportunidade os profissionais apresentaram todos os questionamentos sobre a nova modalidade de migração entre Foz e Puerto Iguazú e foram orientados sobre os procedimentos e medidas que serão adotadas em breve.
Anteriormente, um acordo permitia que os guias de turismo, com mais de cinco passageiros, apresentasse na migração um termo de responsabilidade assinado e uma lista de visitantes, também assinada e carimbada pelo órgão competente, juntamente com os documentos dos turistas, que podiam aguardar a liberação no veículo.
Agora, com um rigor maior, este trâmite não está mais disponível. Com isso, todos os turistas, tanto na saída como no ingresso ao Brasil, precisam se apresentar no posto de migração pessoalmente. A medida segue a legislação vigente no país. O procedimento deixou a espera para cruzar a aduana bastante demorada no final de semana, ultrapassando duas horas, e foi alvo de muitas reclamações.
Conforme o presidente do Comtur, Paulo Angeli, os profissionais de turismo não são contra a fiscalização, que é necessária, porém ficaram descontentes com a falta de estrutura. De acordo com o que foi apurado, no sábado e domingo havia apenas dois agentes para fazer o procedimento. Frente a isso, eles solicitaram respostas à PF e estudam formas de melhorar o atendimento dos turistas.
“O problema está na falta de estrutura para o atendimento. Isso ficou claro desde sábado. Como o prédio é de responsabilidade da Receita Federal, também falamos com o delegado Paulo Bini. Ele disse que novas aduanas estão em construção, com previsão para o fim das obras em um ano e meio”, disse.
Ainda segundo Angeli, o delegado da PF confirmou que já tem um contrato assinado e que serão disponibilizadas, ainda em novembro, equipes extras para a fiscalização da fronteira, visando diminuir o tempo de espera.
Também para facilitar o procedimento de trânsito na aduana, os turistas podem utilizar o formulário de pré-registro migratório on-line, disponível, desde março, no site da Polícia Federal para viajantes brasileiros, argentinos, chilenos, paraguaios e uruguaios, exceto para a saída de menores brasileiros do país.
Para viajantes ou moradores da fronteira que estão apenas indo de uma cidade a outra, em um raio de 30 quilômetros das aduanas, ou ficarão poucas horas fora do país, não há obrigatoriedade de registrar a saída ou entrada.

Estrutura
Além da demora, outra reclamação dos visitantes e trabalhadores é a falta de estrutura física na aduana, com espaço adequado para acomodar os turistas. Quanto a isto, a Polícia Federal e Receita Federal afirmam que estão trabalhando para adequar os espaços.
A partir do próximo mês, serão instalados terminais automatizados para agilizar o procedimento. Além disso, a atual aduana brasileira da Ponte Tancredo Neves será desativada e substituída por uma nova edificação, localizada mais perto da cabeceira, logo após o viaduto de conexão da Avenida Mercosul com a Rodovia Perimetral Leste.

  • Da redação / Foto: Rádio Cultura

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