Autoridades do Paraná e Misiones vão discutir o trânsito entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú
Uma reunião entre as autoridades do Paraná e de Misiones, província da Argentina, vai tratar do livre trânsito dos turistas entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, adiantou nesta sexta-feira, 26, Marcelo Martini, diretor de Operações e Segmentação Turística do Viaje Paraná. Martini e o secretário estadual de Turismo, Marcelo Nunes, conversaram em Madrid (Espanha), durante a Fitur, sobre os entraves na aduana argentina na Ponte da Fraternidade (Tancredo Neves) com o diretor da OMT, Hugo Santos, que se dispôs a apoiar o pleito e buscar uma solução para acabar com a fila entre os dois países.
Da reunião devem participar o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e o governador e o ministro de Turismo de Misiones, Hugo Passalacqua e Jose Maria Arrua, respectivamente. Os trâmites aduaneiros no Departamento de Imigração da Argentina provocam longas filas, que muitas vezes ultrapassam a ponte, até próximo a aduana brasileira. A espera exige paciência e pode demorar até 4 horas em períodos de feriados prolongados ou férias escolares.
“A Organização Mundial do Turismo (OMT) se propôs a ser parceiro para gente fazer uma reunião e avançar nas discussões e debates em relação a essas filas. A intenção, segundo Martini, é buscar uma solução e modificar para quem só vai na cabeceira das aduanas e tornar um território livre para que o visitante que venha a Puerto Iguazú e a Foz do Iguaçu. visite as Cataratas do Iguaçu livremente”, completou o diretor.
Filas intermináveis
Em Foz do Iguaçu, a formação de filas nas fronteiras, em especial para ingressar na Argentina, é motivo constante de reclamações. Essas esperas são comuns devido ao intenso movimento de turistas, residentes e transportes de cargas do comércio internacional. As longas esperas para ingressar nos países são resultado das verificações de documentos, aduana e controle migratório, processos necessários para garantir a segurança e cumprir as regulamentações de ambos os lados da fronteira.
Em períodos de alta temporada turística, como férias e feriados, a demanda aumenta consideravelmente, contribuindo para a extensão das filas. Apesar dos esforços para otimizar os procedimentos, a espera pode ser significativa, sendo aconselhável que os visitantes se programem adequadamente e estejam cientes dessas possíveis demoras.
Os trâmites aduaneiros para entrar na Argentina envolvem processos específicos de controle migratório e alfandegário. Para fazer a migração é necessário apresentar documentos como o RG (Registro Geral), passaporte válido, ou mesmo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em alguns casos, pode ser exigido visto, dependendo da nacionalidade.
- Da Redação / Foto: arquivo