Nova diretoria terá como prioridades atrair novos voos e a profissionalização do Fundo Iguaçu

A nova diretoria do Fundo Iguaçu terá como prioridade a profissionalização do órgão criado em 2009 para desenvolver ações de divulgação e promoção em nível nacional e internacional para atrair mais eventos e turistas em Foz do Iguaçu. “Numa das primeiras ações vamos contratar um executivo para fazer um planejamento estratégico e organizar a casa”, disse Nilson de Nadai, eleito presidente na última sexta-feira (1º de dezembro). As ações, com base “no diálogo”, incluem a atração de mais voos ao aeroporto e avançar no “turismo sustentável”, disse.

“Mas o objetivo primordial é a profissionalização do Fundo e daí vamos discutir quais as ações que melhores e mais resultados trarão para o desenvolvimento do turismo sustentável de Foz do Iguaçu”, disse. O modelo de gestão citado por Nadai, inclui a preocupação com sustentabilidade, ou seja, questões econômicas, sociais e ambientais, bem como a atenção à melhoria das experiências dos turistas e ao atendimento das necessidades das comunidades anfitriãs.

Na gestão do órgão, nos próximos dois anos, o representante do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindihoteis) terá como vice-presidente Fernando Martin do Sindicato das Empresas de Turismo (Sindetur) e Adélio Demeterko, do Espaço das Américas – Marco das Três Fronteiras. Os dirigentes foram eleitos numa chapa de consenso entre os representantes dos 16 institutos, empresas públicas e privadas, sindicatos, associações e órgãos municipais municipal, estadual e federal que integram o órgão.

“A meta (também) é seguir o estatuto preconiza, que é fomentar o turismo”, afirmou Nadai, que assume o cargo em substituição a Enio Eidt. “Uma das ações é tentar captar voos para Foz do Iguaçu, que hoje ainda está com 83% a 85% dos voos de antes da pandemia, em 2019”, ressaltou o próximo presidente. O Fundo Iguaçu, segundo ele, vai buscar atingir o objetivo através de um “esforço em conjunto com os outros segmentos, para captar mais voos para o destino”.

Nilson de Nadai afirmou que seu mandato não será “monocrático” e que para isso irão buscar uma ampla discussão envolvendo sempre a “diretoria, comitê gestor e o conselho consultivo do Fundo. Todas as ações que serão realizadas”, reforçou. A intenção, ainda de acordo com o futuro presidente, “é desenvolver ações que tragam mais resultados para o desenvolvimento do turismo e o crescimento sustentável do destino”, completou.

 

Contexto

Criado em 2009, o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu (Fundo Iguaçu) busca garantir a continuidade das ações planejadas pela gestão integrada unindo os setores público e privado de Foz do Iguaçu. Trata-se de uma instituição jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto próprio, gerida por um comitê gestor com a representação das entidades do trade turístico local.

O Fundo Iguaçu é mantido por contribuições provenientes dos atrativos turísticos, além da tourism tax, cobrada pelos hotéis, e por convênios e transferências, públicas e privadas. “A contribuição vai garantir os investimentos necessários para uma ação continuada de divulgação e promoção do Destino Iguaçu no Brasil e no exterior visando manter o Destino Iguaçu em alta”, diz o estatuto.

  • Da Redação / Foto: Marcos Labanca/divulgação

 

 

 

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