Com investimentos de grandes empresas, Foz começou o 2° semestre com abertura de mais de 600 empregos

Foz do Iguaçu deu início ao segundo semestre com um saldo muito positivo na geração de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quarta-feira (30) pelo Ministério da Economia, mostram que a cidade criou 627 vagas em julho.

Até o momento este foi o melhor mês para a fronteira na oferta de oportunidades, tendo como reflexo os mutirões de contração realizados para o preenchimento de vagas nos novos supermercados que estão sendo instalados no município e serão inaugurados em breve.

A expansão no departamento, que engloba o posto de alimentação do setor de serviços, também puxou investimentos para outras áreas, como a de alojamento, que abrange os meios de hospedagem, dentre hotéis, pousadas e outros, além das atividades imobiliárias. Para se ter uma ideia, estes seguimentos foram os responsáveis por mais de 330 das vagas abertas em julho.

Isso ocorreu porque diversas companhias têm enxergado em Foz grandes oportunidades de negócios devido à boa localização e infraestrutura, que atualmente comporta inúmeras obras, entre novos condomínios, prédios comerciais e duplicação de rodovias.

Já com feriados prolongados em vista, o setor hoteleiro projeta boas expectativas para os próximos meses, com contratação de mais colaboradores para garantir pleno funcionamento e serviço de qualidade aos turistas.

Outro setor que mostrou crescimento foi o de venda e reparação de automóveis e motocicletas, que abriu 298 oportunidades no último mês analisado. Mais tímida, a indústria ocupa o terceiro lugar com 42 contrações. A construção civil, por sua vez, foi a única que apresentou regressão, com o fechamento de 53 empregos formais.

No acumulado do ano Foz tem um salto atual de 1.952 empregos. O número é resultado de 23.367 contratações, frente a 21.415 desligamentos. Em resumo geral, 2023 começou com a abertura de 327 postos de trabalho em janeiro. Em fevereiro, 266 novos postos formais de trabalho foram abertos, já em março foram 278 contratações.

Em abril houve um salto, com abertura de 473 vagas. Em maio houve uma nova redução na oferta, com geração de apenas 71 oportunidades. Em junho a cidade perdeu 90 postos formais.

 

Paraná lidera a geração de empregos no Sul

O Paraná é o estado que mais gerou novos empregos na região Sul do País de janeiro a julho deste ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta quarta-feira (30). O saldo do Estado no acumulado do ano é de 77.674 empregos, à frente de Santa Catarina (63.660) e Rio Grande do Sul (50.401).

No cenário nacional, o Paraná é o quarto maior gerador de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.  O saldo é a diferença entre o total de admissões e demissões. Os números mostram que o Paraná também ultrapassou a marca de 1 milhão de admissões nos sete primeiros meses do ano. Foram 1.072.288 contratações e 994.614 desligamentos de janeiro a julho.

 

Cenário nacional

A economia brasileira gerou 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho deste ano. O resultado representa queda em relação a junho do ano passado, quando foram criados 225 mil empregos formais. O recuo foi de 36,6% nesta comparação.

O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23). O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).

No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho.

 

  • Da redação / Foto: divulgação

 

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