Matriz São João Batista ganha placa alusiva ao centenário
O descerramento de uma placa alusiva ao centenário, uma missa solene e uma carreata marcaram o encerramento das festividades dos 100 anos de fundação da igreja São João Batista, nesta segunda-feira, 24, dia do padroeiro da matriz, da diocese e do município de Foz do Iguaçu. A placa será instalada na entrada da igreja, do lado esquerdo, junto com a placa dos 90 anos de fundação da matriz.
A placa diz: “A paróquia de São João Batista comemora seu centenário marcado pela união entre os povos da tríplice fronteira. Bispos, padres, religiosos e leigos espalhando a fé, esperança, amor e caridade entre todos, testemunha nosso Deus Pai, criador de todas as coisas, Seu Filho Jesus Cristo, que nos protege, o Espírito Santo que nos santifica, a Virgem Maria que nos abençoa e São João Batista, padroeiro de nossa cidade, que intercede por nós”.
A placa, que leva os nomes do bispo diocesano dom Sergio de Deus, do padre Willian Alves Paiva, pároco, do padre Benediktus Jemium, vigário, foi descerrada pelo bispo Dom Sergio de Deus, pelo prefeito Chico Brasileiro, pelo padre Willian e pelo arquiteto Valdir Garbin, presidente do Conselho de Assuntos Econômicos da Matriz São João Batista.
Participaram da solenidade centenas de fiéis, que lotaram a igreja, além de autoridades. Antes da missa, uma carreata percorreu as principais ruas de Foz do Iguaçu, levando a imagem de São João Batista. No retorno, padres e ministros fizeram a bênção dos automóveis. Foi a primeira carreata feita pela igreja.
A missa foi celebrada pelo bispo Dom Sergio de Deus e concelebrada pelos padres Willian e Bento, da matriz, e padre Haju, que já foi pároco da São João Batista.
“Santo representa toda população”
O prefeito Chico Brasileiro, em rápido discurso, lembrou que “Foz do Iguaçu, em seus 110 anos, não pode se dissociar dos 100 anos da nossa matriz. Nossa história se abraça. Seu João Batista representa não só a nossa história, mas a de toda a população de Foz”.
Segundo o prefeito, “hoje é um feriado estipulado em lei, mas não podemos nunca o tornar dia facultativo. Não podemos dar um significado menor a São João Batista, que protege a população de Foz do Iguaçu, hoje com mais de 300 mil habitantes”.
Trabalho social
Durante a homilia, o bispo dom Sergio de Deus lembrou dos 100 anos de evangelização da igreja católica, a partir da construção da matriz. Ele lembrou do trabalho incansável, entre outros evangelizadores, feito pelo padre Germano Lauck, principalmente em relação aos pobres e a criação e ajuda a várias entidades sociais da cidade, um trabalho que, segundo ele, tem que ser mantido de forma permanente pela igreja.
Ao final da missa, o bispo disse que este ano de programação do centenário foi um grande desafio. “Foi um ato de fé este ano, cada pintura destas (referindo-se às pinturas sacras) é um ato de fé de nossa comunidade. Papa Francisco diz que não vivemos sozinhos. Os que vierem depois de nós terão este espaço tão bonito. Parabéns pela fé em Jesus e na nossa comunidade.”
O padre Willian Alves contou que toda a programação do centenário foi planejada há um ano, junto com a coordenação. Destacou ainda que, 100 anos atrás, em 1924, a igreja local recebeu “uma pequenina imagem de São João Batista, para ser padroeiro do local. Depois a presença do santo foi crescendo e se tornou padroeiro da diocese e padroeiro de Foz do Iguaçu. A primeira igreja católica de Foz do Iguaçu é a igreja de São João Batista, então o povo merece, afinal, é um ponto religioso e também é um ponto turístico”, concluiu.
Padre Bento (Benediktus Jemium) afirmou que “gratidão é palavra adequada para resumir meu sentimento neste ano do jubileu centenário da nossa paróquia! Gratidão pela vida doada de tantos e tantos irmãos missionários, padres e leigos que ao longo destes cem anos vêm edificando essa comunidade maravilhosa.
- AMN /Foto: divulgação