GAECO investiga delegado de Foz por suspeita de corrupção e estelionato

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (23), mandados de busca e apreensão contra um delegado da Polícia Civil em Foz do Iguaçu. A ação foi realizada com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil e envolveu endereços residenciais e o local de trabalho do investigado, lotado na 6ª Subdivisão Policial. O nome do delegado não foi divulgado pelas autoridades.
Segundo informações do GAECO, o caso envolve um inquérito policial que apura suspeitas de corrupção e estelionato. A investigação aponta que o delegado teria recebido U$ 3 mil de uma vítima para realizar um serviço de “blindagem” de equipamentos eletrônicos com a ajuda de um suposto hacker. O serviço, no entanto, nunca foi realizado. Após o pagamento inicial, o delegado teria solicitado novos valores da vítima, segundo apurações preliminares.
No cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, equipamentos eletrônicos e documentos que serão analisados pelas autoridades competentes. Prints de conversas entre o delegado investigado e a vítima também foram obtidos e integram o processo.

Nota da Polícia Civil

Em nota, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que tomou as providências iniciais ao receber a denúncia, encaminhando o caso ao GAECO, ligado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR). “A PCPR também acompanhou a oitiva da suposta vítima e, desde o início, tem colaborado integralmente com o andamento do caso. Nesta segunda-feira (23), foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao servidor investigado, resultando na apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos”, diz o comunicado.
A instituição reiterou seu compromisso com a transparência e o rigor no combate às práticas ilícitas, destacando a dedicação à legalidade e à confiança da sociedade.
As investigações continuam, e os materiais apreendidos passarão por análise detalhada para subsidiar o inquérito em curso. O delegado segue sob suspeita, mas ainda não houve detenção ou pronunciamento oficial por parte do investigado.

Da redação com Gaeco e Polícia Civil do Paraná

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