Fruto de expansões e bom movimento na economia, Foz registra estoque de 68,1 mil empregos formais
Com bom movimento na economia e expansões à vista, Foz do Iguaçu começou 2025 com um estoque de 68,1 mil empregos formais. O levantamento tem como base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com os dados, divulgado na manhã de quarta-feira (26), pelo Ministério do Trabalho, o município registrou em janeiro o encerramento de 211 contratos, sendo muitos deles provenientes de vagas temporárias, que haviam sido abertas para reforçar os quadros das empresas no Natal, Ano Novo e volta às aulas.
Apesar do saldo negativo no primeiro mês do ano, a tendência é de que este cenário se inverta nos próximos meses, com os investimentos que a fronteira vem recebendo, especialmente aqueles voltados ao turismo. Junto a isso, os feriados prolongados e a chegada de novas empresas também devem contribuir com a ampliação de ofertas de empregos para os iguaçuenses.
No momento, em apenas um supermercado, que deve ser inaugurado em breve, 200 vagas para diversas funções e contratação direta foram abertas. Até o presente, três mutirões de entrevistas já foram realizados e outros estão previstos para as próximas semanas.
Além disso, na Agência do Trabalhador estão disponíveis 665 oportunidades de trabalho em 111 funções. Entre os empregos, há vagas para açougueiro, auxiliar de estacionamento, balconista, atendente de padaria, auxiliar de cozinha, camareira, auxiliar de serviços gerais, garçom, caixa, dentre outros.
As vagas estão sujeitas a alterações frequentes. Por isso, antes de se deslocar até a agência, é recomendável que o interessado entre em contato pelo telefone (45) 3545-5450 para confirmar a disponibilidade.
O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 13h30, na Rua Xavier da Silva, 834, no Centro. É necessário apresentar a carteira de trabalho (física ou digital), um comprovante de residência e um documento de identificação com foto.
Resultados no Paraná
O Paraná abriu 15.918 vagas de trabalho em janeiro deste ano. Esse é o resultado entre 179.529 contratações e 163.611 desligamentos no período. Os números são o 5° melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo (36.125), Rio Grande do Sul (26.732), Santa Catarina (23.062) e Mato Grosso (19.507).
O principal empregador do Estado no período foi o setor de serviços, com 7.403 vagas, com destaque para serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7.177) e serviços de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.269).
Dados nacionais
O Brasil abriu 137,3 mil vagas formais de trabalho em janeiro. A indústria foi a principal contratante, com 70 mil postos criados, seguido por serviços (45,1 mil), construção (38,3 mil) e agropecuária (35,7 mil). O setor de comércio foi o único que registrou saldo negativo em janeiro, com 52,4 mil demissões.
Segundo mostra o Caged, o salário médio das admissões aumentou 4,12% de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. O percentual corresponde a um acréscimo de R$ 89,02 no recebido pelos admitidos, resultando em um salário inicial de R$ 2.251,33.
- Da redação
- Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil