Foz do Iguaçu recebe novos equipamentos forenses que agilizam investigações
A Polícia Científica do Paraná (PCP) investiu na modernização de suas unidades de perícia forense, incluindo as de Foz do Iguaçu e Campo Mourão, que agora contam com novos flatscans. Esses equipamentos avançados geram imagens radiológicas detalhadas de corpos durante necropsias, otimizando a identificação de lesões, fraturas, projéteis e outros objetos essenciais para a resolução de crimes. Com a chegada dos dois aparelhos, a PCP soma dez unidades equipadas com essa tecnologia, que promete agilizar e aprimorar a qualidade das investigações.
Segundo Ciro Pimenta, diretor operacional da Polícia Científica, os flatscans oferecem mais precisão nas análises periciais, permitindo que os peritos detectem evidências ocultas, como fragmentos de projéteis, de forma rápida e eficiente. “Esses equipamentos elevam o nível das nossas análises, permitindo uma investigação mais precisa e detalhada”, afirma Pimenta.
Além de facilitar as necropsias, os flatscans também serão utilizados em perícias de Odontologia e Antropologia Forense, oferecendo uma análise aprofundada em casos de estudo de ossadas e identificação de vítimas. Raul Lessa, chefe da Unidade de Execução Técnico-Científica (UETC) de Foz do Iguaçu, destaca o impacto da novidade. “É um marco para nossas práticas de investigação. O flatscan permite a visualização de elementos cruciais, tornando o processo mais eficiente e confiável”, diz Lessa.
Com a chegada desses aparelhos, a Polícia Científica de Foz do Iguaçu espera otimizar suas operações e garantir laudos mais completos, o que poderá impactar positivamente na solução de crimes e na produção de provas em processos judiciais.
A instalação dos flatscans integra um movimento mais amplo de modernização das perícias no Paraná, onde a tecnologia tem sido uma ferramenta essencial para garantir que os vestígios sejam analisados de forma detalhada e segura.
- Da redação com AEN / Foto: Polícia Científica-PR