Enio Verri assume e diz que Itaipu vai cumprir sua missão com os brasileiros e os paraguaios

Troca de comando da binacional contou com as presenças dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Mario Abdo Benitez, o Marito (Paraguai)

 

O economista Enio Verri foi empossado nesta quinta-feira (16) como novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, em solenidade com a presenças dos presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Mario Abdo Benitez, o Marito (Paraguai), do prefeito de Foz do Iguaçu Chico Brasileiro, ministros e deputados federais e estaduais. À frente da empresa, terá como desafios conduzir as negociações do anexo C do Tratado de Itaipu e a continuidade de obras de infraestruturas na região.

Enio Verri tem 61 anos e foi escolhido em fevereiro pelo presidente Lula, para substituir o agora ex-DGB da Itaipu, Almirante Anatalício Risden. Filiado ao PT desde 1985, o novo diretor da binacional já exerceu dois mandatos de deputado estadual e estava no terceiro como deputado federal. Para assumir a Itaipu, precisou renunciar ao cargo, abrindo caminho para o primeiro suplente do partido, Elton Welter, que já foi empossado no Congresso Nacional.

“Muito feliz com a responsabilidade de dirigir uma empresa de tantas histórias. Hoje, assumi, junto ao presidente Lula e ao presidente Marito Abdo, o compromisso de que a Itaipu Binacional voltará a colaborar com o Governo Federal, com os recursos e a excelência técnica dos seus empregados e empregadas para fortalecer as políticas sociais de inclusão e combate a toda forma de desigualdade”, disse Verri, em discurso durante a solenidade.

“A melhor forma de demonstrar minha gratidão pela confiança é assumir compromisso solene de dar o meu melhor, primando pelos interesses da população e pelos compromissos do governo”, afirmou. A intenção, segundo ele, é fortalecer o papel estratégico de Itaipu no desenvolvimento do Paraná e do Brasil.

O novo diretor recordou que o irmão, Fernando, trabalhou como operário na construção da usina, na década de 1970 e lembrou da primeira-dama Janja da Silva, que atuou por 16 anos na hidrelétrica. Enio Verri ficará no comando da margem brasileira da Itaipu até 16 de maio de 2027.

 

Desenvolvimento conjunto

O presidente Lula, em seu pronunciamento, disse que os países da América do Sul só se desenvolverão de forma conjunta e solidária, uma vez que, segundo ele, “não é possível imaginar um país rico cercado de países pobres por todos os lados. O Brasil, como irmão maior dos países da América do Sul, tem que ter a responsabilidade de fazer com que os outros países cresçam junto conosco, para que a gente possa viver em um continente de paz e tranquilidade”.

“E, para que a gente nunca mais repita o gesto ignorante de uma guerra entre homens e mulheres e entre nações, como a que ocorreu entre Brasil e Paraguai”, disse. Lula defendeu ainda o aprimoramento das relações entre os países do continente, em especial no sentido de fortalecer o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

O Brasil, por seu tamanho, população e por ser o país mais desenvolvido do ponto de vista industrial, científico e tecnológico, afirmou o presidente, “tem de ter a grandeza de ser humilde e a grandeza de compartilhar tudo aquilo que pode acontecer de bom para o povo brasileiro, com os povos dos países vizinhos”, concluiu.

 

  • Da Redação / Foto: Camila Tenett/ Vice-governadoria

 

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