Coluna do Corvo

Seo Chico “Estrangeiro”

Acreditem, o prefeito ainda é chamado assim pelo ex-amigo Paulo Mac, que adora apelidar uns e outros. Nem este colunista consegue escapar. Mas debaixo da saraivada de desaforos no período pós eleição, o Chico Brasileiro anda recebendo prêmios em gestão pública, a exemplo do mais recente reconhecimento ao atuar em obras sociais. Levou o prêmio, dentre outras, pelo programa de conversão de áreas técnicas ao uso social, mas há também o cartão material escolar, a coleta seletiva, e uma porção de ações que beneficiaram a população.

 

Mas, e o Chico?

Será que ele emplaca essa rejeição toda, que despejaram em seus ombros, com o efeito eleitoral? Muita gente ainda gosta dele e, saiu-se vencedor direto no embate; conservou-se na legenda, o PSD, um dos partidos mais felizes no Paraná e com excelente resultado no país. Se alguém acredita que o sonho político do Chico está comprometido, deveria repensar bem o assunto.

 

A hora da verdade

Todo mundo sabe que o governo eleito está trabalhando a transição. Há quatro pessoas indicadas, até porque não podem ser nomeadas. Certamente farão um pente fino e o Chico Brasileiro não só abriu as portas, escancarou. E que tal, nesse levantamento, a casa esteja em ordem com as contas e, as suas devidas prestações? Bom isso veremos.

 

Haja Chicos!

Este colunista se lembra do Chico Brasileiro lá dos tempos de dentista, aspirante à vereador. Houve épocas que o confundiam com outro Chico, o Noroeste, e para desfazer a confusão, o saudoso Chico Alencar, vivia explicando que um, não era o outro e que não dava para “chamar Jesus de Genésio”. Levou até uns puxões de orelha do Padre Germano que não tolerava a heresia. Diziam que o Chico era estrangeiro porque veio da Paraíba, mas foi muito competente em escalar o paredão político, começou pela vereança, foi deputado, prefeito em duas gestões, calma lá, um perfil não é desconstruído assim facilmente. Ainda há muito gás no botijão do Chico prefeito e ele vai usar na eleição de 2026.

 

E agora?

O Chico prefeito precisa encerrar o mandato e deixar a prefeitura pela porta da frente, por onde entrou. As pessoas querem saber se entregará algumas obras em execução, com é o caso da ligação da João Paulo II, até porque essa é a prestação de contas que aparece de verdade, o legado. Bom, se não conseguir entregar, pelo menos começou.

 

Paulo deputado?

Pois é, andam espalhando isso nas redes sociais, mas será que dá para acreditar? Paulo é um engenheiro, sociólogo, gosta da cidade e trabalhar nela. Dificilmente aceitaria se distanciar. Podem acreditar, ele não desiste nunca e em 2028 estará de novo na peleia, tentando bagunçar o processo de reeleição do General. Paulo gosta mesmo de ser prefeito. É isso que ele persegue e quer.

 

Conversaram

Este colunista ficou sabendo que o Paulo Mac fez o ato cavalheiresco de ligar para o General Silva e Luna, entregando os cumprimentos e votos de um bom governo. Não foi uma conversa longa, mas muito bem educada, e, em acordo com os protocolos do bom senso.

 

Paulo na alcova

Depois da eleição ele não se intimidou. Foi visto em vários locais, padarias, restaurantes e passeando pelas obras, como sempre fez. Segundo os mais próximos, está introspectivo, buscando a paz na leitura, escrevendo bastante também. O Mac escreve bem e tem muiiiiiiiitaaaaaa coisa boa para contar. Quem sabe não sairá um best-seller de suas memórias? Ele deve viajar uns dias, passará por Curitiba e pegará um Sol primaveril em Ilha Comprida, onde possui negócios na área da construção civil. Os ares do Atlântico o ajudarão a arrefecer os ânimos. Ele fica chateado, mas tem o poder de partir para outra, num estalo de dedos. Impressionante, não desiste nunca!

 

Generauuuuuuuuuu

Dizem que o Paulo Mac já perdoou o gato do quinto andar, de miado estranho, mas ainda dá a volta quando o bichano está pelo jardim, revirando a areia.

 

A vida volta ao normal

As pessoas perguntam como vai a vida dos políticos. Um jeito de descobrir é ligar para todos eles e perguntar, mas no rescaldo eleitoral isso dá uma preguiça. Vamos imaginar: Aírton José deve estar dando um tempo e olhando para o gabinete de advogado, conferindo os prazos e essas coisas, pelo visto ainda não se decidiu se voltará ao ar, para o seu consagrado programa na Rede Massa; o mesmo deve acontecer com o vice eleito Ricardinho. Sérgio Caimi está concentrado na eleição em Curitiba, onde há a Cristina, representante de seu partido o PMB; Zé Elias, apesar do resultado, garante que adorou a experiência; Sâmis cumpriu o papel de político e segue na barca, com muita atenção ao pai, Dobrandino que requer cuidados em razão da idade avançada; e, por fim o Latinha, deve catar latinhas para cobrir os gastos de campanha. Como diz o título de um filme, “estamos todos bem”.

 

Zé Elias

Ele é um ser humano extraordinário, pessoa muito inteligente e com uma visão de cidade muito acima, e, em um mês e pouco, fez o mestrado, doutorado e pós-doutorado eleitoral, encarou a jornada com 100% de aprovação e aproveitamento, e já tinha lá uma ideia de resultado e mesmo assim não se intimidou. Confidenciou inclusive a este colunista. Atuou, possivelmente, no módulo laboratório, mais para entender o processo do que outra coisa. Disse que ao longo da campanha, conheceu uma Foz do Iguaçu muito triste de se ver e que isso o ajudará bastante na revisão do sistema. Zé Elias é alguém que só acrescenta.

 

Alô, alô dona Prefa!

Os que vivem e convivem com as cercanias do Clube Hípico de Foz do Iguaçu conhecem bem o problema que há por lá, com a falta de calçadas. Antigamente, quando existia apenas a hípica e meia dúzia de habitações próximas, de funcionários do Hotel Carimã, isso nem era um transtorno. Hoje o glorioso clube é uma ilha, rodada de residências que compõem o Jardim Buenos Aires e Vila Carimã e os moradores, vão até a Rua Indianópolis esperar o transporte coletivo. Os buracos se enchem de água, lama e criam dificuldades para motoristas e transeuntes. O morador Gilberto R. dos Santos fez o registro fotográfico, ele é vizinho do clube e, das poças.

 

Três lagoas

Não escrevemos sobre o não menos famoso bairro da área leste, afinal a hípica está na área Sul, uma das mais prósperas quando o assunto é obra estruturante. O que acontece? Os ônibus precisam transitar pela Rua Carmen Gatti e quando fazem a Curva, tracionam a pista em frente ao clube, e eis que assim os buracos só aumentam. Diante disso, os diretores da agremiação equestre solicitaram várias vezes a definição correta do traçado para os órgãos municipais, e nada de uma resposta efetiva. Os materiais para a realização da longa calçada foram inclusive adquiridos, mas como iniciarão uma demanda dessas, sem saber exatamente onde deve ficar o meio fio? Não é mais um caso de “ovo ou galinha” e sim de vontade pública. O que custa realizarem a marcação?

 

Os bairros

Os problemas da área Sul, que concentra as localidades Jardim Buenos Aires, Carimã e Novo Horizonte não se resumem em pequenas demandas, mas em soluções de futuro. Como os ônibus circulam em vias tão estreitas sem subir nas calçadas? A esquina das ruas Indianópolis com Carmen Gatti é um exemplo da falta de espaço no leito do transporte. A Amanda Lourenço, do Clube Hípico fez o registro e é testemunha de tudo o que acontece por lá. Ela inclusive chama a atenção para necessidades urgentes de saneamento, galerias pluviais, além de faixas elevadas, sinalização e outras soluções. O futuro governo já disse que olhará bastante para os bairros, mas a área Sul é muito importante e possui diferenciais, pois é a porta do Corredor de Turismo. Hoje a localidade é muito frequentada por turistas internacionais, diga-se.

 

Enquanto isso…

…os moradores são banhados na hora de se deslocarem ao trabalho, e, correm até mesmo risco de atropelamento, porque com a expansão demográfica, a área se tornou muitíssimo movimentada. Pelo menos joga asfalto lá seo Chico Brasileiro, tapa o buraco, ou o povo precisará aguardar o General?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *