Rede estadual no Paraná busca tradutores e intérpretes de Libras
A Rede Estadual de Educação do Paraná está com vagas abertas para profissionais essenciais: tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esses especialistas desempenham papel fundamental na inclusão de estudantes surdos, promovendo um ambiente educacional igualitário e uma educação mais eficaz.
A seleção, regida pelo Edital nº 119/2023, prorroga as contratações em regime especial, abrangendo não apenas professores e pedagogos, mas também tradutores e intérpretes de Libras. A exigência para os TILS inclui formação acadêmica e a comprovação da fluência em Libras por meio de exame de proficiência.
A contratação é realizada por meio do Processo Seletivo Simplificado (PSS), dependendo do número de estudantes surdos matriculados nas escolas da rede estadual de ensino. Segundo Suely Barquez Furlan, do Departamento de Educação Inclusiva (DEIN), as contratações são contínuas, alinhadas à demanda.
Professores bilingues, surdos e ouvintes, atuam nas salas de recursos multifuncionais da surdez, exigindo proficiência e formação superior. Nas salas regulares, a formação superior não é necessária, sendo suficiente a comprovação da fluência em Libras.
A Seed-PR tem investido em formações online para os TILS, visando aprimorar suas habilidades. No “Dia de Estudo e Planejamento” do ano letivo de 2024, propôs uma formação específica para esses profissionais.
A tradutora e intérprete de Libras há cinco anos, Jéssica Bonato Melegari Barbosa, destaca a importância de sua atuação. Ela, que cresceu em uma família surda, escolheu tornar a língua de sinais sua profissão. Jéssica e outros membros do CAS atuam na interpretação de reuniões e em lives, além de aplicar exames de proficiência.
Profissionais qualificados, como Jéssica, desempenham um papel importante na adaptação das abordagens de ensino, proporcionando uma educação de qualidade aos alunos surdos. A inclusão na Rede Estadual de Educação do Paraná está aberta, e a participação desses profissionais é fundamental para construir um ambiente educacional mais inclusivo e igualitário.
- Da redação com AEN / Foto: Lucas Fermin/SEED)