Foz como Destino Turístico Inteligente é destaque no Smart City de Curitiba

Foz do Iguaçu reconhecida como um Destino Turístico Inteligente (DTIs) pelo Ministério do Turismo (MTur) ganhou destaque um painel do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setu-PR), dentro da programação do Smart City Expo Curitiba, maior evento de cidades Inteligentes das Américas, que ocupa o espaço da Ligga Arena. Além do município, a pasta federal já chancelou Curitiba e Ponta Grossa. Outros 11 municípios são reconhecidos pelo Sebrae-PR.

 

O DTI é uma metodologia de gestão que surgiu na Espanha em meados de 2012. No Brasil é viabilizado primordialmente pelo Ministério do Turismo. Foz do Iguaçu entrou, nume primeira etapa em 2024, entre os 42 municípios que foram habilitados pelo Mtur para fazerem parte da estratégia. Do total, 10 foram selecionados para receber diagnóstico e consultoria técnica para auxiliar a construção de um plano de transformação.

 

O diagnóstico, que está em execução, vai apontar uma estratégia para o desenvolvimento do turismo local. Também serão capacitados gestores locais do setor. Os municípios deverão definir os seus cronogramas de implantação com base nos resultados da avaliação realizada e conforme necessidades e possibilidades de cada um.

 

“Na prática, juntando Sebrae e Ministério, podemos dizer que o Estado tem 14 destinos turísticos inteligentes. É importante divulgar esse conceito, porque essa exclusividade ajuda a potencializar o turismo nas regiões paranaenses”, disse Patrícia Albanez, coordenadora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae/PR.

 

Planejamento

Com uma combinação de programas e startups fomentadas pela gestão estadual, o Paraná apresenta na 6ª edição do Smart City Expo Curitiba uma série de iniciativas que atestam sua posição de destaque no cenário inovador nacional, como é o caso do setor do Turismo. O painel sobre destino turístico inteligente reuniu cerca de 50 pessoas, incluindo representantes de municípios paranaenses selecionados para implementação da metodologia DTI pelo Ministério do Turismo.

 

Para adquirir a classificação, o município tem que investir e aprimorar nove pilares: governança, inovação, tecnologia, sustentabilidade, acessibilidade, promoção e marketing, segurança, mobilidade e transporte e criatividade. As cidades que cumprem 80% dos requisitos adquirem o selo DTI, como foram os casos de Foz do Iguaçu, Curitiba e Ponta Grossa.

 

Mais projeção

Outros 11 municípios do Paraná são reconhecidos como destinos inteligentes pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR). São eles: Guaratuba, Guarapuava, Londrina, Campo Largo, Pato Branco, Maringá, Bituruna, Carambeí, São José dos Pinhais, Umuarama e União da Vitória.

 

Petterson Gherlandi, coordenador de Dados e Estratégia Turística da Setu, explica a escolha deste tema para ser abordado na Smart City. “Não poderíamos escolher outro evento para abordar esse tema”, afirmou Gherlandi. “A Smart City é um palco de muitas inovações, em diversas áreas, sendo espaço fértil para valorizar esses Destinos Turísticos Inteligentes. Apesar de o DTI não ser um atrativo de fato, ele ajuda a compor estratégias necessárias para que um destino se torne cada vez mais atrativo no mercado”, explicou.

 

Feedebacks e agenda

Quem aprovou o painel foi a participante Ana Carolina Vilas Boas, coordenadora de Novos Negócios da empresa Imagem Geosistemas. “Estou aqui para saber um pouco mais sobre as tendências do setor. O tema nos interessa muito, porque conseguimos melhorar nossas estratégias. Foi muito rico conhecer os DTIs paranaenses, graças a interação entre diversos atores, entendendo como o setor se conecta com a população”, disse.

 

  • Da Redação
  • Foto: SETU

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