Trilhas do Parque Nacional do Iguaçu ganham protagonismo no turismo ecológico

As famosas quedas d’água das Cataratas do Iguaçu seguem como principal cartão-postal do Parque Nacional do Iguaçu. Mas, paralelamente ao som estrondoso das águas, cresce a busca por experiências mais silenciosas, imersivas e distribuídas pelos 185 mil hectares do parque que abrange 14 municípios do oeste paranaense.

Trilhas ecológicas, caminhos autoguiados e passeios de bicicleta são cada vez mais procurados por quem deseja explorar a Mata Atlântica em profundidade. A maior parte dessas trilhas está no chamado Polo Cataratas, o mais conhecido entre os quatro polos do parque. Ali estão percursos como a Trilha das Cataratas, o Caminho do Poço Preto, o Caminho das Bananeiras, a Trilha Ytepopo e a Trilha do Macuco Safari.

Com 1,5 km, a Trilha das Cataratas é a mais acessível e oferece vistas panorâmicas do conjunto de 275 quedas do Rio Iguaçu, com encerramento na icônica passarela sobre a Garganta do Diabo. O passeio está incluso no ingresso e conta com transporte interno até o ponto de início da trilha.

Mais longas e voltadas ao turismo de natureza e observação da fauna, outras rotas como o Caminho do Poço Preto (18 km, ida e volta), podem ser feitas a pé ou de bicicleta, atravessando áreas densas de floresta e conectando o visitante à biodiversidade do parque. A Trilha Ytepopo, com 5 km, acompanha o curso do Rio Iguaçu e pode ser acessada pelo Caminho das Bananeiras ou pelo Espaço Porto Canoas.

“O nosso Parque Nacional do Iguaçu oferece a todos os seus visitantes a oportunidade de conhecer, por dentro, a exuberância, a diversidade e o poder de sua floresta, seus rios e cachoeiras, através de um novo sistema de trilhas e caminhos, sem cobrança de nenhuma taxa adicional”, afirma José Ulisses, chefe da unidade de conservação. “O direito de acesso às trilhas para caminhar ou pedalar e banhar já está incluso no ingresso ao Parque.”

Em paralelo às trilhas autoguiadas, operadoras credenciadas, como a Secret Falls, têm promovido expedições guiadas a trechos mais profundos da mata. Um dos exemplos é a Trilha Quilombo Apepu, em São Miguel do Iguaçu, no Polo Silva Jardim. O percurso corta árvores nativas e acompanha o riacho Apepu até a margem do Rio Iguaçu.

Além do Polo Cataratas e do Silva Jardim, o parque conta ainda com o Polo Rio Azul, em Céu Azul, e o Polo Ilhas do Iguaçu, em Capanema — todos com opções de caminhada e pedaladas para diferentes perfis de visitantes. São trilhas que conectam não apenas as paisagens, mas também os territórios dos municípios de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Medianeira, Ramilândia, Lindoeste e outras 10 cidades que formam o entorno do parque.

“É um convite para viver o Parque Nacional do Iguaçu além das Cataratas”, afirma Mario Macedo, CEO da Urbia Cataratas, concessionária responsável pela visitação. “As novas trilhas e caminhos do parque ampliam a experiência dos visitantes, com percursos que revelam a biodiversidade, a história e a cultura local.”

O presidente do Visit Iguassu Jaime Mendes, complementa: “A grandiosidade do Parque Nacional do Iguaçu vai muito além das Cataratas. O que temos é um verdadeiro santuário natural, com trilhas, paisagens e experiências ao ar livre que encantam e surpreendem visitantes dos mais diversos perfis.”

 

  • Da redação com Visit Iguassu
  • Foto: Macuco Safari

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