Recuperados 40% do circuito Garganta do Diabo do lado argentino das Cataratas

A parte do circuito Garanta do Diabo que leva até o alto da maior queda de água das Cataratas do Iguaçu e que foi destruído pela enchente do dos primeiros dias de outubro deste ano já estão adiantado estado de recuperação. De acordo com a IASA, concessionária da área de visitação turística do atrativo, pelo menos 40% das obras para reabertura da trilha estão concluídas. A cheia história do rio Iguaçu fez com que a vazão no atrativo compartilhado entre Brasil e Argentina passar dos 16,5 milhões de litros de água por segundo, 11 vezes a mais que o normal, que é de 1,5 milhão de litros por segundo.

De acordo com o informe da IASA divulgado pelo portal LaVozDeCataratas, os trabalhos só não estão mais avançados devido as condições climáticas (chuvas e cheia do rio). “Os avanços na recuperação têm sido importantes, quando as condições de nível do rio permitiram, inclusive com pausas nas tarefas devido a uma crescente do rio na primeira semana de trabalho”, destacou a empresa.

O trabalho de recuperação da passarela teve início na metade do mês de novembro, quando as condições de nível do rio Iguaçu permitiram. “Durante a realização destes trabalhos, temos tendo um avanço importante, intercalando com as pausas nas tarefas com as constantes crescentes da vazão”, reforçou o comunicado. De acordo com a concessionária, é importante entender que as condições do rio não permitem, seja por enchente ou fenômenos climáticos como chuvas, quando as tarefas devem ser suspensas até que haja as condições de segurança que permitam executar o serviço.

“Até o momento temos tido um avanço importante, com aproximadamente 40% do trabalho de recuperação concluído. A partir de agora, a recuperação tende a ter maior complexidade, principalmente devido as distâncias a que se encontram os esteios caídos e o transporte do material para recompor o circuito”, adiantaram. Em toda a recuperação estão sendo respeitados estritos protocolo de segurança e cuidados com o meio ambiente.

Cheia

Na primeira metade de outubro deste ano, intensas chuvas na bacia hidrográfica fizeram subir o nível do rio Iguaçu, ultrapassando os 16,5 milhões de litros por segundo na quinta-feira (13). Imagens mostraram que as águas tomaram conta das quedas que ficam na fronteira do Brasil com a Argentina, dentro do Parque Nacional do Iguaçu.

Assim que o nível do rio Iguaçu começou a baixar, foi possível perceber o estrago provocado na passarela da Garganta do Diabo do lado argentino. A estrutura tem aproximadamente 1.100 metros de extensão praticamente toda ela dentro do leito do rio, o que a deixa exposta aos efeitos do grande volume de água. Preventivamente os técnicos do Parque Nacional Iguazú Argentina removeram as grades das trilhas e dos mirantes, conforme protocolo operacional para os casos de aumento da vazão.

A providência não foi suficiente para impedir o estrago na estrutura, cujos pilares de concreto são ligados com cabos de aço. Ao LaVozDeCataratas o chefe do Parque Nacional, Atilio Gusmán adiantou na época que não poderia analisar os estragos e seria impossível prever quando o passeio seria restaurado. Mesmo com 40% já recuperado, os técnicos não tem como prever quando o trabalho será concluído, incluindo uma inspeção dos pilares. Até lá, ficarão abertas apenas as trilhas panorâmicas dos circuitos Superior e Inferior.

Da Redação / Foto: Lavozdecataratas.com

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