Silva e Luna avalia campanha e diz estar pronto para a Prefeitura
O candidato General Silva e Luna (PL) já tem uma avaliação sobre o andamento de sua campanha para prefeito, que estaria tudo “dentro do planejado”, e como será sua gestão, em uma eventual vitória no pleito de 6 de outubro em Foz do Iguaçu. Com adjetivos da rotina militar, ele explica que está preparado para conduzir os destinos do município a partir de janeiro de 2025. “Costumo dizer que quem planeja, tem destino. Quem planeja tem futuro. Então, planejamos isso aqui, que é para evitar a ansiedade”, disse o candidato.
“Porque, se olhar dois meses atrás, três meses atrás, recebia sugestões de tudo que é lado, você tinha que estar apresentando na rua, no contato com as pessoas, e vai chegar ao nosso tempo de estar fazendo isso. Mas tem que apartar quem é esse candidato, quem é essa pessoa e identificar os nossos projetos, fazendo uma construção sólida”, explicou o General, penúltimo entrevistado na séria promovida pela Rádio Cultura e publicada no GDia. “Entendemos que estamos avançando progressivamente, dentro do planejamento”, completou.
Bom e ruim
Ao ser indagado sobe o que vai bem em sua campanha, o General disse que tem se surpreendido com a aceitação das pessoas por onde passa. “A minha surpresa daqueles que me conheciam, ou até pela passagem pela Itaipu, são vaga. Mas quando senta e conversa é favorável, me surpreendendo positivamente. Com meia hora de conversa, pode dizer para mim o seu problema. Deixo claro que vou pensar grande, ser um líder”, destacou.
No entendimento do candidato, o que ainda precisa melhorar é no relacionamento com os aliados. “Uma coligação de seis partidos não é simples. A distribuição de recursos, tem partido que tem zero, zero de apoio. Então a gente tem que se juntar, se mobilizar na própria coligação, auxilia na distribuição no sentido de pode ter combustível, fazer alguma coisa que esteja dentro da legalidade eleitoral e que possa prestar apoio particularmente nessa reta final. Estamos conseguindo contornar”.
Gestão
Para Silva e Luna, a coligação não deve comprometer a gestão do município, mas é uma condição que fez com os partidos que quiseram participar da coligação. “Não tenho compromisso nesse sentido aí (de distribuição de cargos e secretarias), sem nada deles. Até hoje não teve um presidente de partido que se aproximou de mim para fazer sequer tentativa, insinuação, coisa até ter dito, sei que às vezes foi mal nas pessoas caso venha a ser eleito é que a gente possa conduzir”.
O trabalho com os 15 vereadores escolhidos pela sociedade também não será empecilho, afirma. “Logicamente gostaria muito que tivesse o máximo (de vereadores da coligação), embora reconheça qualidade e outros que vão contribuir muito se forem eleitos”. Com relação a secretarias, diretorias, etc., disse que jamais convidaria para ser secretário meu, o amigo do amigo. “Nunca fiz isso na minha vida”, ressaltou.
Projeção
Sobre o orçamento do município, estimado em R$ 2,1 milhões em 2025, o candidato disse que os recursos serão utilizados para investimentos, dentro da capacidade e comparou a gestão como num campo de batalha e é preciso estar pronto para a guerra ou para a paz. “Se você vai atacar o inimigo, primeiro olha suas alianças, depois ataca suas estratégias. E por fim, se ele não cair da manobra é ataque. No inverso, para fazer a coisa é a mesma coisa. Construa a aliança primeiro”.
“Tenha boas alianças para fazer. Depois tenha boas estratégia, bons projetos para poder fazer isso aqui”, disse. Sobre a relação com o governador Ratinho Junior (PSD), disse que será muito boa. “Começamos juntos aqui, conversando no governo estadual, com o ex-presidente Bolsonaro, também no governo federal. Praticamente começamos juntos com o governo e estadual, única cidade do país onde tinha grandes obras era Foz”, afirmou sobre as obras financiadas pela Itaipu.
Leite de pedra
O General destacou mais de sua vivência no serviço público, onde aprendeu a “tirar leite de pedra” em mais de 50 anos. “Repito às vezes, não no sentido de demonstrar conhecimento, mas só para demonstrar experiência. Passei 30 anos na Amazônia fazendo estrada e muitas vezes o recurso que o DNIT entregava chegava sem ter começado, tem muita chuva encerrava, março, abril por aí, tem que trabalhar cada centavo”.
O candidato disse ainda que, a parceria com a iniciativa privada é um caminho que pode viabilizar a chegada de recursos para o município. “Como é que o nosso aeroporto está sendo tocado? Parceria pública privada. Posso fazer concessão, faço da concessão de uma parte, por exemplo, estamos com um projeto da sede da prefeitura pronto a ser construído e a ideia começa dia primeiro e já começa a construir em termos fazendo concessões”, citou sobre o centro cívico de Foz.
- Da Redação /Foto: Rádio Cultura