Delegado Franscischini visita Foz do Iguaçu e faz projeções para as eleições de 2026

O Delegado Francischini, um dos principais nomes da direita no Paraná e no cenário nacional, intensificou sua atuação política no estado com uma visita estratégica a Foz do Iguaçu. Desde que assumiu a presidência estadual do Solidariedade em fevereiro de 2024, Francischini tem promovido articulações visando as eleições de 2026. Durante sua passagem pelo Oeste paranaense, esteve acompanhado da esposa, a deputada estadual Flavia Francischini, e confirmou o ex-vereador Luiz Queiroga, como presidente da comissão provisória do partido em Foz.

A visita teve caráter político e institucional. Francischini se reuniu com lideranças locais, participou de entrevistas e manteve encontro com o prefeito de Foz do Iguaçu, além de conduzir uma reunião para reestruturação da sigla na cidade. Segundo Queiroga, o encontro foi extremamente produtivo e marca uma nova fase de mobilização do partido na região.

Francischini, que já foi deputado federal e estadual, é reconhecido por sua atuação contra o crime organizado e por ser um dos articuladores da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Ele teve seu mandato cassado por decisão do TSE, sob alegação de disseminação de fake news durante as eleições. Na avaliação do delegado, a decisão serviu de precedente para tornar Bolsonaro inelegível. “Usaram o meu caso para criar a jurisprudência que tirou Bolsonaro da disputa”, afirmou.

Com a suspensão de seus direitos políticos se encerrando até as próximas eleições, Francischini projeta disputar uma vaga na Câmara Federal em 2026. Ele enfatizou que sua prioridade é apoiar Jair Bolsonaro até o fim. “Meu candidato até o último minuto da prorrogação do segundo tempo é o Bolsonaro. Mas, se ele for impedido, há nomes viáveis como Tarcísio de Freitas, Ratinho Junior e Ronaldo Caiado”, declarou.

Segundo Francischini, o Solidariedade é uma das poucas legendas de direita que está fora do governo Lula e pretende atuar como alternativa real nas eleições. “Aceitei presidir o partido justamente por ele não ter ministérios no governo”, argumentou.

A união do Solidariedade com o PRD em uma federação fortaleceu o alcance partidário no Paraná. Para Francischini, a articulação estadual é decisiva para influenciar o cenário nacional. “Se todos forem para o mesmo partido, não teremos estrutura para enfrentar o Lula. A ideia é organizar estrategicamente os candidatos à direita em diferentes siglas aliadas, com presença robusta nas eleições”, explicou.

 

Estado

Na sucessão estadual, Francischini avalia que o apoio do governador Ratinho Junior será decisivo. Com alta aprovação popular e protagonismo na gestão econômica, Ratinho pode se tornar candidato à Presidência ou o grande eleitor da próxima disputa ao Governo do Estado. Entre os possíveis nomes citados para a sucessão estão o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi, e o ex-chefe da Casa Civil Guto Silva. “A escolha do governador será fundamental. Tanto Curi como Guto são bons nomes”, ponderou Francischini.

Sobre o senador Sérgio Moro, líder nas pesquisas para o Governo do Paraná, Francischini demonstrou respeito. “Não o vejo como adversário, mas como um bom candidato. O importante é que, hoje, não há nenhum nome forte da esquerda no Estado. O cenário é muito mais favorável à direita.”

 

  • Da redação com Elson Marques/Assessoria

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