Mulher é apontada como principal suspeita do assassinato da jovem Zarhará Hussein

A Polícia Civil em Foz do Iguaçu prendeu duas pessoas suspeitas de terem participado do assassinato da jovem Zarhará Hussein Tormos. A informação foi confirmada na manhã de sexta-feira (28). O crime ocorreu há exatamente um mês, no dia 28 de fevereiro.

De acordo com as apurações, Zarhará foi morta com cinco disparos de arma de fogo, que atingiram o rosto e o ombro dela. O corpo da jovem foi encontrado com as mãos e pernas amarradas, dentro do próprio carro dela, que foi abandonado em uma área de mata, na região do bairro Remanso Grande.

Uma complexa investigação foi aberta pela polícia local para decifrar a logística e motivação do crime, bem como a autoria. As suspeitas iniciais apontavam o ex-namorado da vítima como o principal suspeito, visto que ela possuía uma medida protetiva contra ele. Entretanto, com o avanço dos trabalhos, a suspeita contra o rapaz foi descartada.

Um dos presos pelo homicídio é uma mulher, de 26 anos, que está detida desde o dia 21 de março, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, por outros crimes. A princípio, esta investigada, que já usava tornozeleira eletrônica, teria atirado contra Zarhará. O motivo do crime, entretanto, permanece em sigilo por parte da polícia, que ainda apura maiores detalhes.

O segundo detido é um homem, de 28 anos. Ele teria atuado como motorista, dando fuga para a atiradora, mas nega que tenha participado efetivamente do homicídio. A arma usada no crime foi um revólver de calibre 38, que não foi localizado até o presente.

Conforme o delegado Marcelo Pereira Dias, a suposta atiradora foi identificada após a tornozeleira eletrônica acusar que ela esteve no local onde o corpo de Zarhará foi encontrado. Exames que partiram de amostras de DNA coletadas na cena da morte confirmaram os fatos. O crime foi premeditado.

Ainda segundo o delegado, a suspeita e a vítima se conheciam e tinham, inclusive, uma parceria comercial. Zarhará fazia divulgações da clínica de estética da mulher. De acordo com relatos da família, a estudante teria sido ameaçada de morte meses antes do assassinato e chegou a procurar a polícia. Entretanto, o ato não apurado porque o perfil usado era falso.

Há suspeita ainda de que haja uma terceira pessoa envolvida no homicídio. O caso segue em investigação e novos desdobramentos devem ocorrer em breve.

O crime

A jovem Zarhará Hussein foi morta de forma brutal. A vítima teve os pés e mãos amarrados com fitas e foi executada a tiros dentro do próprio carro dela, que foi abandonado em um ponto próximo da Rodovia das Cataratas.

O corpo da vítima foi localizado no dia 28 de fevereiro, dois dias após o desaparecimento da moça. Segundo informações repassadas pela família, Zarhará morava sozinha e cursava Biomedicina em uma faculdade particular da fronteira, local onde ela foi vista pela última vez na noite do dia 26 de fevereiro.

O desaparecimento da jovem foi registrado na 6ª Subdivisão Policial, que iniciou as buscas de imediato. O carro dela foi encontrado pouco tempo depois, nas proximidades de um atrativo turístico. O corpo da moça estava no banco traseiro do veículo e apresentava duas marcas de disparos de arma de fogo.

Ainda não está claro como a vítima foi amarrada e levada até o local onde foi localizada. Os pertences da jovem, incluindo o celular, ainda não foram localizados pela polícia, que trabalha para elucidar toda a logística do crime.

  • Da redação
  • Foto: divulgação

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