Julgamento de ex-policial penal que matou guarda municipal de Foz será em 2025

O julgamento do agente penal Jorge Guaranho, réu pelo homicídio do Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda em julho de 2022, foi adiado novamente para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2025. A decisão é da juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1º Vara Privativa do Foro Central da Comarca de Curitiba. O julgamento, que estava previsto para ocorrer em Foz do Iguaçu, onde o crime foi praticado, foi transferido para a capital no último dia 13 de junho.

 

O pedido de mudança de local foi feito pela defesa do réu. A primeira data do julgamento era 7 de dezembro de 2023, mas acabou remarcado para o dia 4 de abril de 2024 e acabou suspenso, depois que a defesa do ex-policial penal não teve os pedidos de adiamento do júri aceitos pelo juiz e abandonou o plenário.

O novo julgamento, marcado para o dia 2 de maio, também foi suspenso, depois que o TJ concedeu liminar favorável a defesa de Guaranho, que alegou falta de imparcialidade no corpo de jurados e pedia que o júri fosse realizado fora da comarca de Foz do Iguaçu. O agente penal permanece preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

Relembre o caso

As investigações encaminhadas pelo Ministério Público (MPPR), que embasaram a denúncia que tornou réu o ex-policial bolsonarista, indicam que Guaranho estava em um churrasco, quando soube do evento com o tema PT e Lula. Ele então se dirigiu ao local onde chegou aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”, tentando provocar Marcelo Arruda e os participantes da festa em uma área privada, locada para o evento.

No momento, o réu estava acompanhado da esposa e do filho, um bebê de colo, fez ameaças a Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, mostrando que estava armado e afirmou que voltaria para “matar todo mundo”, após uma discussão com a vítima.

Pouco tempo depois, Jorge Guaranho retornou ao local da festa, sozinho, e começou a disparar contra o alvo e convidados ainda da porta do salão. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança. As imagens mostraram que a vítima tentou se esconder debaixo de uma mesa, onde foi alvejada à queima roupa.

O atirador só parou após ser atingido pela vítima e perder a consciência. Após um mês internado em Foz do Iguaçu, foi transferido para o Complexo Médico Penal de Curitiba, onde permanece preso até o momento.

 

  • Da Redação /Foto: Reprodução/Rede Social

 

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