Em três semanas de ação, Operação Fronteira tem balanço expressivo de produtos apreendidos

Lançada no dia 6 de novembro, a Operação Fronteira RFB já apreendeu mais de R$ 150 mil em produtos contrabandeados, na fronteira com a Argentina. A força-tarefa é comandada pela Receita Federal e conta com o apoio das polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, além do Exército, Marinha, Ministério da Agricultura, Foztrans, Guarda Municipal, Ibama, ICMBio e Itaipu Binacional.

A fiscalização conta com um ponto fixo nas proximidades da aduana da Ponte Tancredo Neves, em Foz, além de patrulhamentos em estradas vicinais e no Rio Iguaçu.

Em três semanadas de ação foram lavrados 90 Termos de Lacração de Volumes, resultando no recolhimento de 220 cargas. Destes, há destaque para um auto de infração e apreensão de mercadorias, um auto de infração e apreensão de veículo e um termo de apreensão de mercadorias abandonadas.

Entre os produtos retidos, regularmente são encontrados volumes de bebidas alcoólicas, como vinhos e cervejas; combustíveis, carnes, camarões e outros itens. Além das apreensões, as equipes destacam que houve uma melhora, nos últimos dias, no fluxo das filas com carros de placas paraguaias e argentinas, em decorrência da interceptação de veículos utilizados para o transporte de produtos contrabandeados.

Os agentes seguem atuando de forma ininterrupta, com atenção especial aos portos clandestinos nas margens do Rio Iguaçu. Os locais têm sido monitorados com o auxílio de drones, desde o bairro Carimã até o Marco das Três Fronteiras, para frear de vez a ação dos contrabandistas.

Em uma das últimas apreensões, realizada na sexta-feira (24), agentes da Polícia Federal, Receita Federal e Exército recolheram 350 quilos de carne bovina, diversos pacotes de laticínios, galões de azeite e garrafas de bebidas. A ação foi registrada em um local conhecido como Porto do Magrão. Duas pessoas foram conduzidas à delegacia.

A PF ressalta que “a importação irregular de produtos do gênero alimentício da Argentina além de sonegar o pagamento de tributos também coloca em risco a saúde da população, já que não possui controle de qualidade e a garantia das condições mínimas de higiene na produção e manipulação”.

  • Da Redação /Foto: Receita Federal

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