Com mais de 300 viaturas, helicópteros e militares de 16 países, Exército realiza Operação Paraná no Oeste
Um grande treinamento do Exército Brasileiro, nomeado de Operação Paraná III, teve início na tarde de domingo (13), na região Oeste. A ação conta com a participação de mais de dois mil militares do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai.
O objetivo central é traçar estratégias de ajuda humanitária para situações de grave crise ou conflito. A atividade segue até sexta-feira (18), sob coordenação do Comando Militar do Sul e supervisão de oficiais do Estado-Maior de cada nação envolvida. Este o um dos maiores exercícios militares do ano no país, com atividades entre Foz do Iguaçu e Cascavel.
Para as ações as equipes contam com o auxílio de 372 viaturas terrestres, 48 tanques blindados, quatro helicópteros e 13 embarcações. O exercício explora um ambiente hipotético de desastre natural, onde os casos simulados focarão no atendimento médico em hospital de campanha, resgate aeromóvel e fluvial, deslizamento com vítimas, ressuprimento em áreas de desastre, entre outros.
Para auxiliar na elaboração das estratégias de ação foi criado um país fictício denominado “Amarelo”. Na narrativa, o território está localizado na América do Sul e enfrenta uma séria instabilidade política, econômica e social. Além disso, a nação também sofre com fortes chuvas, fator que agrava a crise.
Ainda no enredo, a catástrofe natural torna a situação caótica no país em questão. Em estado de calamidade e sem condições de resolver os problemas sozinho, o Governo Amarelo solicitou apoio internacional da Organização dos Estados das Américas (OEDA), também criada de forma fictícia, no contexto da atividade do Exército.
A ideia da capacitação é garantir que os militares estejam preparados para situações reais de crise, como a pandemia da Covid-19, onde o Exército colaborou de diversas forças, desde a arrecadação de alimentos para pessoas em vulnerabilidade social, até apoio direto aos profissionais de saúde envolvidos na contenção da doença.
- Da redação /Foto: Abel da Banca